Passei a noite inteira ao lado dele tentando diminuir a sua temperatura e cuidar das sensações e sonhos angustiantes que Troy parecia ter. Assim que amanheceu, notei que a sua respiração estava mais tranquila e que ele pouco se mexia. A febre permanecia, apesar de um pouco mais branda.
Voltei para o meu quarto, tomei um banho quente e segui para a sala de herbologia. Se havia uma pessoa que teria as respostas que eu precisava, seria ele.
- Amélia... – seus olhos se moveram para os meus, um tanto arregalados.
- Tio Neville – apenas de olhá-lo e ver que ele sabia porque eu estava ali às sete da manhã, meus olhos inundaram.
Ele abriu os braços e afundei neles, chorando. Senti seu carinho em volta de mim e uma sensação pequenina de que eu não estava sozinha, como me sentia desde que havia me descoberto apaixonada pelo inimigo.
- Eu preciso saber. – eu disse assim que consegui. – O que ele tem, tio Neville?
Seus olhos estavam pesados e eu imaginei que não tivesse dormido, exatamente como eu.
- Ele está doente. – ele puxou uma cadeira para mim e se sentou em frente. – E não sei se vai se curar.
- Por quê? – perguntei, um bolo na garganta. – E se ele fizer a marca negra?
- Ele se tornará um comensal.
- Dane-se, pelo menos não estará morto!
Tio Neville suspirou:
- As coisas não são tão simples assim, Amélia.
- Como não?
- Começando pelo fato de que há condições para se tornar um comensal. Você precisa torturar animais... E matar um ser humano. Só assim a marca negra começa a cicatrizar e, acredite, ela não cicatriza apenas na pele, mas em grande parte da sua alma também.
Senti o mundo desabar novamente. Por isso ele se negava.
Só uma pessoa muito má trocaria a sua vida pela de vários outros seres e Troy Malfoy, que passava dias cuidando de plantas, seria incapaz de causar algum tipo de dano voluntário aos animais ou às pessoas.
Um misto de orgulho e de tristeza se apossou de mim.
- E essa maldição dos Malfoy? – perguntei. - Todos os filhos têm?
- Quando Tarântulus, o pai do Lucio Malfoy, fez o pacto com Voldemort, o pacto de que a sua família seria leal a ele, uma maldição foi lançada sobre todos os descendentes homens até a sétima geração. Esta é apenas a quarta geração, o que significa que, se Scorpius ou Troy tiverem filhos homens, estes também serão amaldiçoados.
- Com a morte?
- Com uma doença degenerativa que causa dores excruciantes no corpo, o enlouquecimento da mente e então a morte.
Engoli em seco diante das suas palavras.
- Ele está... Louco?
- Ainda não. Ele está na primeira fase.
A das dores excruciantes. Era quase como se eu pudesse senti-las excruciarem meu coração.
- Troy está tomando uma substância analgésica para aliviar as dores e, provavelmente, ele estará inconsciente em toda a fase da loucura. – tio Neville coçou a cabeça, angustiado. – Estamos tentando ajudá-lo, Amélia, mas até agora, podemos apenas garantir que ele não sofra tanto enquanto espera pela morte.
- Não. – eu disse. - Deve haver algum jeito.
- Estamos dando algum jeito este tempo todo. Snider o tem mantido aparentemente são por meses, mas a cada vez que toma aquela poção, a próxima recaída pode ser muito pior. Tem sido.
Merlin... Eu estava ficando louca. Por que não podiam renunciar àquela maldição? Se alguém da família Malfoy havia amaldiçoado, alguém não poderia desfazê-la!
- Voldemort está morto. – argumentei. – A maldição não deveria acabar?
- Esperávamos que sim.
- Alguém, o Draco ou o Scorpius, não podem fazer algum feitiço para acabar com ela?
Os olhos de tio Neville ficaram escuros:
- Sim, podem. – disse. – Podem trocar suas vidas pela dele.
Sua voz me causou um forte arrepio.
Eu esperava que o pai fizesse isso pelo filho, mas Draco Malfoy havia se tornado um comensal da morte, o que significava que havia feito coisas horríveis para viver e eu não sabia dizer se alguém como ele faria tal sacrifício.
- Se um Malfoy amaldiçoado se sacrificar, toda a linhagem fica curada. – Neville concluiu como se lesse meus pensamentos.
Se Draco ou Scorpius pudessem...
Porém, outro pensamento passou pela minha mente.
- Troy...? – murmurei, os olhos cheios de medo. – Ele está pretendendo se sacrificar...?
Perguntei, mas no fundo do meu ser eu sabia a resposta.
- A mulher do Scorpius está grávida. – ele disse. – E Troy vai tentar salvar o bebê.
Não. Não podia...
As lágrimas encheram meus olhos de raiva.
- Mas e se for uma menina?!
- Não importa, Amélia. O filho dela, ou o futuro filho de Scorpius serão amaldiçoados do mesmo jeito!
- Por que não param de ter filhos, droga?!
Eu estava revoltada. Não podia acreditar que aquele garoto por quem me apaixonara perdidamente estava vivendo isso. Estava escolhendo viver isso! E eu? Como ficaria sem ele? Será que não pensava em mim?!
Mantive os olhos baixos, tentando controlar a minha vontade de fazer Voldemort reviver apenas para matá-lo de novo. Enfiei as unhas com força na pele das minhas mãos, tentando substituir a dor interna pela externa, tentando fazer aquela dor enorme acabar.
- Deixe-me lhe perguntar uma coisa, Amelia. – tio Neville curvou o corpo na minha direção. – Se fosse você no lugar dele e o seu irmão esperasse um bebê, você não faria o mesmo? Não sacrificaria a sua vida para salvar a do resto da família?
Eu não precisava pensar para saber a resposta.
Então tudo o que fiz foi deixar a sala e correr até a floresta proibida o mais rápido possível, tentando, uma última vez, desaparecer com o vento.
*~*~*~*~*
Havia uma coisa que eu poderia fazer.
Eu ia ao quarto dele todas as noites e lia na beira da sua cama. Histórias de bruxos incríveis que haviam solucionado problemas aparentemente impossíveis, histórias de heróis e heroínas que conseguiam atravessar a noite escura e encontravam a luz no fim do túnel.
O resto do tempo eu passava na biblioteca, procurando saber sobre as maldições e a suas curas. Eu sei que muitos bruxos já haviam procurado, que tio Neville e Snider haviam passado os últimos anos tentando encontrar uma cura, mas o que todas aquelas histórias de heróis tinham em comum era que a solução nunca vinha de uma forma esperada. Era sempre uma surpresa e, quem sabe, eu não seria a surpresa da vez?
Não estava assistindo às aulas. Não estava treinando. Passava todas as horas do dia na Ala Proibida da biblioteca, autorizada por tio Neville, à procura de alguma luz.
No fim da primeira semana, segui para o campo de quadribol após o treino. Todos os jogadores já tinham saído, apenas Olivia permanecia, guardando as bolas e escrevendo as táticas.
- Oi. – eu disse quando me aproximei.
- Amy! – Olivia me abraçou. – Como você está?
Todos pensavam que eu havia pegado uma gripe, já que havia desaparecido e havia convencido tio Neville a me dar esta colher de chá com todas as minhas obrigações. Eu não tinha cabeça nem coração para nenhuma delas, pelo amor de Deus.
- Estou melhor. – respondi, mas mal conseguia sorrir. Olivia me olhou curiosa, entendendo que havia algo mais em minha "visita".
- Sente-se aqui. – ela me puxou para o banco e nos sentamos. – Me conte.
- Eu não estava doente, Oli. Bem, não eu, mas alguém... Alguém muito importante para mim está. E esses últimos dias me fizeram pensar muito, me fizeram mudar completamente as minhas prioridades e eu não tenho mais cabeça para...
- O que quer dizer, Amy?
- Eu não vou jogar no sábado, Oli.
Olivia arregalou os olhos azuis para mim.
- Mas...
- Eu não posso.
- Vamos ter um olheiro da Wizz, Amy!
Eu já havia pensado sobre isso. Eu sabia que podia estar perdendo uma grande chance de entrar na Wizz com uma bolsa já garantida para o próximo ano, mas pensando agora, o que isso importava afinal?
O que uma oportunidade dessa importava diante da morte de alguém?
- Você pode. – eu segurei sua mão. – Você pode jogar no meu lugar, Oli. Pode pegar o pomo de ouro e ganhar a Taça das Casas.
Olivia pareceu pensar por um tempo e então segurou a minha mão de volta:
- Você tem certeza?
- Absoluta.
- Eu não quero pegar o seu lugar de você...
- Estou cem por cento certa do que eu quero, Oli. Acredite.
Ela sorriu, de leve e tentei lhe dar alguma expressão que se aproximasse disso. Depois, me levantei.
- Quem é, Amy?
Me voltei, pensando.
- Ele é o amor da minha vida. – respondi. – E não vou desistir dele.
Os olhos de Olivia se encheram de lágrimas e me esforcei para segurar as minhas próprias. Mas havia algum tipo de força interna em mim, algo novo, que me fazia conseguir ficar horas acordada, horas esforçadas sem desistir, sem deixar de acreditar, sem desmoronar.
- Conhecendo você como eu conheço, Amy Potter, - ela disse, por fim. – eu não tenho nenhuma dúvida disso.
Olivia me abraçou. E, enfim, consegui dar algo como um sorriso sincero e firme.
*~*~*~*~*
Snider deu mais uma dose da poção para o Troy e afirmou que ele deveria acordar em poucos dias. Eu ficava em seu quarto uma parte do dia, mas ele parecia dormir tranquilamente, sem pesadelos e sem febre e então eu podia ler a maior parte do tempo. Na minha última visita à biblioteca, havia encontrado um livro especial: o livro que Troy havia carregado para as estufas no nosso primeiro encontro como parceiros de poções. No dia em que havia me dado todas as respostas do trabalho de cor, e no dia da Griselda também.
Neste livro, havia muito sobre antídotos e uma parte, bem no final, me chamou a atenção. Dizia que magias negras poderiam ser desfeitas através de um Ritual Místico Antigo de Cura se todas as partes envolvidas pudessem se perdoar e se redimir. Sem pestanejar, escrevi uma carta para a tia Hermione, que estudava um tanto de magia antiga, perguntando se sabia algo do assunto e se poderia me ajudar. Preferi não dar detalhes sobre Troy e estava um tanto admirada que tio Neville não tivesse falado nada com meus pais, ainda.
- Amy, volte para o seu quarto. – tio Neville me chamou, às nove da noite.
Eu estava deitada sobre os livros em cima da mesa, dormindo.
- Não, eu...
- Você precisa descansar um pouco. – ele argumentou e o tom da sua voz me indicava que eu não teria outra opção.
- Por favor, me avise se ele acordar. – pedi e tio Neville assentiu.
Antes de sair, porém, ele disse:
- Amélia, você precisa contar aos seus pais.
Suspirei:
- Eu sei.
Voltei para o meu quarto, exausta e dormi por horas. No dia seguinte, corri para o café da manhã, com o grande livro na mochila, ansiosa para voltar a ler e fazer novas descobertas.
- Amy... – Alice murmurou, assim que me sentei.
- Bom dia. – eu disse, enfiando um pão na boca e bebendo café com leite.
- Amy... – ela disse de novo.
Me apressei a mastigar. O quanto antes terminasse, antes estaria nas estufas pesquisando.
- Amy! – Alice chamou, incisivamente.
- O quê? – perguntei.
Os olhos da minha amiga atravessaram o salão, indicando a mesa da Sonserina. Lá, em seu lugar de sempre, estava Troy Malfoy, são em salvo. Mais são do que salvo, na verdade.
Meu coração acelerou. Ele havia acordado!
Me ergui de supetão, pronta para ir até lá falar com ele e dane-se se estávamos no salão principal lotado de gente. Porém, antes que eu pudesse me aproximar o suficiente, Luc surgiu no meio do caminho.
- Então é verdade. – ele disse.
- O quê? – perguntei, atenta à mesa movimentada da Sonserina.
- Que você não vai jogar.
- Ah... – voltei meu olhar rapidamente para o Luc. – Sim, não vou.
Ele fez uma careta.
- Você me surpreende. Eu realmente esperava mais de você.
- Luc, você não faz ideia. – eu disse, sussurrando e meus olhos tentaram voltar para o Troy, mas não consegui encontrá-lo. – Muita coisa aconteceu... Tudo mudou.
- É, como o seu namorico com o inimigo, por exemplo? – ele perguntou com a voz áspera.
- Não é da sua conta. – respondi, brava, mas Luc segurou meu cotovelo com força.
- Claro que é. Sabe o que é ter a vida arruinada por uma garota mimada e cheia de impulsos?
- Me solta. – tentei puxar meu braço de volta, mas ele o apertou ainda mais. – Luc, você não pode colocar a culpa em mim. O nosso namoro não estava dando certo...
- Porque você estava transando com o Malfoy!
- É isso mesmo o que você acha?! – o empurrei, tentando me soltar.
- Sim, é isso mesmo!
- Eu não sei que tipo de educação a sua mãe te deu, McNamara, mas não é certo tratar uma garota assim.
Olhei para trás, apenas para confirmar que era ele.
- Troy... – murmurei.
Luc riu:
- Tão típico... – disse.
- Podemos começar a brigar aqui mesmo no meio do salão principal e ganhar uma detenção logo antes da final... – Troy disse, os olhos faiscantes e a voz absurdamente calma. – Ou então você pode deixar a Potter em paz e vamos fingir que nada aconteceu.
Luc hesitou um pouco, mas então me soltou.
- Se a gente perder a final, - disse. – a culpa vai ser sua.
O observei sair e massageei meu braço, levemente marcado em vermelho. Todos os alunos voltarem as atenções para suas comidas e então me virei para o Troy.
- Está bem? – perguntou.
Suspirei, apreensiva, almejando me aproximar:
- Se eu estou bem? – perguntei, deixando meu braço de lado. Troy não respondeu e simplesmente se virou para sair. – Ei, espera!
Corri atrás dele, que andava rápido e a passos largos. Segui o chamando até sairmos do castelo e alcançarmos os jardins.
- Troy, para! – pedi, segurando seu braço e o fazendo se virar para mim.
- Você é louca, Potter?
Eu não sabia se me sentia imensamente feliz ou raivosa com o fato dele estar ali, agindo daquele jeito.
- Depois de tudo... – ele disse e desviou os olhos. Estava nervoso.
- Sim, depois de tudo. – repeti. – Por que não me contou?
- Pelo menos não foi por pena do doente aqui. – ele disse com um sorriso amargo.
- Não está sendo justo.
- Justo? – seus olhos se encheram de raiva. – Justo?! Sabe o que não é justo, Potter? É não poder almejar nada maior para a sua vida porque talvez você não tenha uma vida! Não tenha um futuro!
Senti uma dor imensa em meu peito.
- O Instituto de Magiciência é justo? Wiiz é justo? – ele continuou, se aproximando de mim repentinamente. - A esta altura é provável que eu mal possa ir para Hogsmeade no feriado.
Abaixei os olhos, refletindo, deixando que falasse tudo o que não havia falado por todo aquele tempo, deixando que sofresse o que precisava sofrer. Ele sofria há dois anos com aquela maldição e ninguém sabia. Nenhum amigo, nenhum familiar que se importasse. Pela primeira vez, ele a assumia e fiquei pensando comigo mesma que precisava escolher. Troy precisava escolher ser feliz ou não, apesar de tudo e enquanto isso, tentaríamos encontrar uma solução. Mas de nada adiantaria se continuasse a se culpar e sentir pena de si mesmo daquele jeito.
Então, dei alguns passos à frente e estiquei minha mão para ele, que ergueu uma sobrancelha:
- Esta é a cena do adeus. – eu disse e vi um brilho emotivo em seus olhos.
- Não, não é.
- Não é isso o que você quer? Me afastar? Então seja honesto e diga adeus. – eu disse, com a voz firme. – Vamos lá, Malfoy. Você consegue fazer isso.
Troy me encarou por um tempo que eu não soube definir e meu coração estava na boca quando ele decidiu falar:
- Amy Potter, você tinha a vida tão perfeita que me dava raiva. E enquanto isso, a minha vida era uma droga. Então decidi arruinar a sua, torná-la tão miserável quanto a minha, fazer você perder tudo o que tinha, tudo o que fazia da sua vida algo tão incrível. – ele segurou a minha mão, por fim. - Foi isso, parceira. Eu planejei tudo. Cada encontro, cada fala, cada gesto. E no fim, eu te fudi. – um vislumbre de um sorriso sarcástico. - Eu te fudi bonito.
Senti meus olhos quentes e tentei encará-lo, apesar de todas as coisas que me dizia. Eu já suspeitava que houvesse planejado tudo, mas não que pretendesse me arruinar daquele jeito. De alguma forma, Alice estava certa.
Mas de outra, eu também estava. Eu sabia que o seu plano havia dado errado.
- Tudo bem... – suspirei. - Você me fudeu. – apertei os punhos com força. - Mas eu? – me aproximei, puxando seu pescoço para baixo e sussurrando em seu ouvido. - Eu fiz amor com você.
Fiz um leve carinho em seu cabelo, rezando para que parasse de lutar contra mim. Por favor, Troy. Você consegue fazer melhor que isso.
Então o soltei:
- Tente de novo. – pedi.Troy se virou, se afastando alguns passos e então se voltou, relutante. Ficamos assim por alguns segundos, até ele voltar para perto de mim:
- Eu tinha tudo planejado. Convencer o Snider de nos tornar parceiros de poções foi fácil e fazer você ficar curiosa sobre mim também. Então eu te conheci. – ele me olhou. – Apenas comecei a te conhecer. E você era tão linda.
Senti meu coração disparar, vendo o brilho azul escuro dos seus olhos.
- E eu... – ele continuou em um suspiro, os olhos finalmente transbordando. - Eu só queria um pouco mais de tempo. Em resumo, posso dizer que você foi a melhor e a pior coisa que me aconteceu.
Senti a dor em meu peito crescer ainda mais apenas por tentar imaginar toda a dor que Troy havia sentido por toda a vida.
- Adeus, parceira.
Troy simplesmente se virou e caminhou para longe de mim. Foi embora e eu soltei o ar preso por um momento, ofegante.
O mundo parecia estar desmoronando, mas eu havia acabado de conseguir encaixar a peça que faltava do quebra-cabeça. O buraco em meu peito ardia de dor e felicidade ao mesmo tempo.
Troy estava indo embora, assumindo todos os seus planos, revelando todas as suas partes. Mas eu não podia deixar que se fosse. As lágrimas escorriam pelo meu rosto, mais uma vez, e as sequei logo antes de correr. Correr para ele.
O puxei para mim, encarando seus olhos arregalados e segurei o seu rosto:
- Vamos ficar juntos até o fim. – eu disse. – Não importa quanto tempo leve, eu quero ficar com você. Entendeu, seu idiota?
Então o beijei.*~*~*~*~*
Ainda não é o fim, mas estamos chegando na reta final!!! E por isso acho eu que mereço mil comentários né?!!! hehehe
Quero saber o que estão achando dos acontecimentos!
Beijos!
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O Céu é O Limite
FanfictionAmy Potter tem dezesseis anos e, além de ser a melhor aluna de Hogwarts, é a melhor apanhadora também. Ela acha que tem a vida que precisa ter, o namorado popular, as melhores notas, e jamais esperaria que a revolução chamada Troy Malfoy mudaria tud...