Epílogo

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Nota da Autora:

Queridas leitoras do meu coração!
Acho que faz mais de um mês, né?

Bom, estou aqui para dizer que esta fic chegou ao fim! (lágrimas...)
Cheguei a pensar um tanto depois de postar o capítulo anterior, me perguntando se aquele não seria o fim (o típico fim em aberto, no qual cada leitora imagina o seu próprio fim). Mas a verdade era que eu já tinha um fim planejado e quis terminar de escrever e finalizar essa história como deve ser.

Pelos últimos seis meses (ou oito?) me dediquei a escrevê-la, a finalmente colocá-la no papel com todo carinho e alegria de ver como os personagens iam se recriando e complexificando. Receber todas e todos vocês aqui foi tão maravilhoso! Eu queria agradecer do fundo do meu coração a todos que me acompanharam na jornada da Amy e do Troy em Hogwarts.

Portanto, aí vai o meu agradecimento! Obrigada à Gabi_Slytherin, LilianSky, Anna-Botelho, Musa_Kimura, LiseStar, annaandradejb, _Mimh_, AniaWatson, C_Kauane, Josizinhaaraujo, BetinaBlack... Sintam-se abraçadas e me procurem para o que precisarem!

Bom último capítulo, pessoal!

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"Eu sempre estive morto. A minha sentença de morte já estava dada desde o meu nascimento e se eu tive alguma chance de viver, certamente me foi tirada em cada um dos dias da minha existência. A morte nunca realmente chegou, simplesmente porque não havia vida para ela levar consigo."
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Desci as escadas que guiavam do vestiário para as arquibancadas e o frenesi dos gritos da torcida da Grifinória quando o time entrou me arrebatou. Vislumbrei Olivia pelos ares em sua Flashlight e sorri, ou ao menos tentei.

Segui pelos bancos da Grifinória, procurando meus amigos. Acabei encontrando tia Hermione, ao lado do tio Rony e do tio Neville e minha mãe e meu pai depois e aproveitei para me sentar ao lado dela.

- Acha que ele vai me perdoar algum dia? - perguntei.

Tia Hermione suspirou:

- Harry não é de guardar ressentimentos, Amy. Ele só precisa de um tempo para absorver tudo.

Há um mês atrás, talvez meus olhos se enchessem de lágrimas, como quando eu havia contado para o meu pai que não jogaria mais, mas naquele período de tempo, eu já havia sofrido tanto que provavelmente a água no meu corpo havia secado por completo; ou então, a minha capacidade de expressar a minha tristeza dessa forma.

- No momento, estou mais preocupada com você, querida. - ela disse, apertando a minha mão e tentei sorrir mais uma vez.

- Não precisa, tia. Eu tenho um lado bem forte.

Ela sorriu.

- Disso eu não tenho nenhuma dúvida. Mas ser forte também é saber quando precisa da ajuda dos amigos e da família.

Assenti e voltei a me concentrar no jogo quando Luc deu um loop no ar e fez um gol. Ele era realmente bom naquilo e depois de tudo, parecia bastante feliz. Voltei para memórias de três semanas atrás, quando nos esbarramos no corredor.

- Satisfeita? - ele me perguntou com a voz amarga. - Por sua causa, o jogo foi adiado para a última semana de aulas.

- Luc... - comecei. - Você não sabe de nada.

Ele riu:

- Sei que você é uma egoísta, que simplesmente decide por si só e não pensa em mais ninguém.

As lágrimas vieram junto com a raiva. Muita raiva. Raiva o suficiente para me fazer empurrá-lo. Luc ficou tão assustado com o meu gesto que mal conseguiu se defender e no segundo empurrão, ele caiu no chão, me encarando com os olhos arregalados.

- Eu espero, sinceramente, que você seja muito feliz! - berrei, as lágrimas inundando o meu rosto. - Porque coisas horríveis acontecem às pessoas nesse mundo... E eu espero de coração que não aconteçam com você!

Hoje, no dia do jogo, ele já sabia de tudo.

Como previsto, Olivia pegou o pomo de ouro em menos de uma hora de jogo e enquanto todos comemoravam, animados, eu me ergui e saí. Caminhei pelo gramado em direção ao castelo, sentindo o calor do sol em minhas costas. Era quase verão.

Antes que eu pudesse chegar ao castelo, senti braços sobre meus ombros e o sorriso solidário de Alice surgiu ao meu lado.

- Achou que ia consegui escapar?

Quase consegui sorrir de volta, mas tudo o que fiz foi abraçar a cintura dela. Caminhamos juntas em silêncio.

Amanhã seria a formatura do sétimo ano e nosso último dia em Hogwarts naquele ano letivo. Eu tentava não me perguntar o que seria de mim no próximo ano, pois parecia difícil demais lidar com tanta incertezas.

Eu sempre tivera a minha vida inteira planejada e meio que havia conseguido seguir meu plano. Até aquele ano. Até Troy Malfoy surgir e jogar tudo pelos ares como bolinhas de sabão, panquecas assadas ou fogos de artifício. Valeria a pena se ele, ao menos, ainda estivesse ali.

- O que acha de jogarmos cartas enquanto comemos cookies de chocolate? - Alice convidou.

- Ótimo. - respondi.

O Céu é O LimiteOnde histórias criam vida. Descubra agora