Acordo sentindo alguma coisa dura me cutucando, tendo me ajeitar mas nada resolve esse desconforto, merda! Devo ter dormido em cima do controle remoto de novo só pode fiz isso hoje a tarde também.Abro os meus olhos e na hora percebo algo estranho, meu cérebro começa a querer trabalhar e, Deus, fechos meus olhos novamente segurando minha risada nervosa. Abro somente um olho e percebo que a sensação diferente é que estou toda enroscada em Raziel, estamos literalmente dormindo de conchinha. Quando a ficha cai sobre o que pode ser aquele desconforto eu travo na hora - minha virgem santa das mulheres taradas me ajude. Por que se eu estou sentindo certo tudo nesse homem realmente é ão, Sinto minhas bochechas corarem na hora, senhor.
Tento ficar o mais quieta possível, mas tá dificil. Para a minha sanidade mental eu preciso me afastar desse homem antes que eu ataque ele com tudo. Por que eu não namoro tem anos gente, eu dou uns beijinhos e tudo as vezes, mas minha menina não recebe visita a muito tempo. Malditos hormônios.
Começo a respirar bem devagar e vou me afastando o máximo que posso, mas de repente um braço me puxa novamente e me gruda com tudo em seu peito de novo, ai não teve jeito a bunda foi direto no amigão dele. Nesse momento não sei se aproveito, se choro de emoção, se agradeço a Deus pelo momento, se tento me afastar de novo, se ataco ele sem dó nem piedade ou tento fugir para o banheiro.
Nem deu tempo de pensar pois nem meio minuto depois Raziel acorda, assim que percebe o que aconteceu ele se levanta em um pulo assustado e cai da cama.
Me inclino até a ponta da cama e encontro um Raziel estatelado com os olhos arregalados tentando esconder a ereção com as mãos. Não consigo conter um riso e caio na gargalhada, gargalho tanto que começo a chorar. Só que minha felicidade dura pouco, pois com um movimento rápido Raziel me puxa e eu caiu em cima de toda aquela delicia de corpo musculoso.
_Ai! - grito de dor quando caio em cima dele.
_ Quero ver você rir agora Molly. - diz divertido.
Olho para cara dele e começo a gargalhar de novo, nem ligando para o quando posso sentir cada partezinha dele, incluindo seu amigão, e que amigão. Rio tanto que começo a chorar de novo. Me balanço tanto rindo em cima dele que acabo criando sem querer um atrito entre seu amigão e minha menina, e quando percebo a merda que to fazendo paro de rir na hora. Limpo meus olhos das lagrimas e dou de cara com Raziel, me olhando como se eu fosse um frango daquelas vitrines de açougue e ele um cachorro querendo me comer.
Minha respiração e meus batimentos cardíacos aceleram e eu tenho quase certeza que os do Raziel também estão assim. Nossos olhos não se desgrudam e vejo seus belos olhos azuis ou seriam verdes? Bom, não sei mas só sei que consigo ver sua pupila dilatando tanto que quase toma conta de todo aquele lindo olho, ele fica ainda mais lindo assim com essa cara de lobo mau. Agora é a hora da decisão Molly ou você deixa o lobo te comer ou foge para a casa da vovózinha - engulo seco
Meu corpo traidor não espera meu cérebro decidir, o desejo toma conta e começo a me inclinar bem lentamente em direção a ele e vejo ele levantando seus braços em direção ao meu rosto. Quando estou quase lá, assim pertinho dele, nossos rostos praticamente colado, a centímetros de provar aquela boca a enfermeira entra no quarto.
_ Ai meu Deus! vocês estão bem? Ai meu Deus! Ai meu Deus! Eu entrei em uma hora ruim neh! E...eu vou...vou ali...conferir alguma coisa e já volto.
_ Não! Não precisa ir não eu só acabei caindo e trouxe a Molly comigo sem querer - Raziel diz comigo ainda em cima dele e nos dois continuamos ali no chão como se não fosse nada de mais.
A enfermeira continua nos olhando, eu olho para ela, depois para Raziel, que me olha e depois olha para ela e fica um olhando para o outro sem dizer nada. Até que a enfermeira pigarreia.
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Operação Clichê - Degustação
RomanceTudo que Molly queria era conhecer Nova York, a cidade que nunca dorme, a cidade dos melhores filmes românticos, a cidade onda nada era impossível e pra finalizar a cidade onde todo o amor era lindo, pelo menos era o que achava vendo tanto filmes e...