𝐯𝐢𝐠𝐢𝐧𝐭𝐢 𝐬𝐞𝐱

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Poucos minutos depois, a mãe de Theo nós chama avisando que o jantar estava pronto. Ela havia feito uma pizza caseira com muitas cebolas. Tinha coisa melhor?

— Conseguiram resolver os assuntos pendentes da faculdade? — A mulher pergunta, me fazendo me engasgar com o suco de uva.

— Mais ou menos. Theo vai precisar vir aqui mais vezes para resolver aqueles assuntos. — O loiro diz, fazendo eu me engasgar novamente com o suco de uva. Ele me lança um sorriso malicioso e a única coisa que eu consigo fazer naquele momento é revirar os olhos. — Não é?

Eu estava imaginando ou ele havia acabado de me mandar uma direta de que queria a minha ajuda mais vezes? Eu estava perdendo a cabeça.

Não consigo evitar ficar arrepiado só de pensar nas próximas vezes que estivéssemos colocando o plano em ação. Claro, eu ainda queria beija-lo novamente, mas eu não podia fazer isso pois era algo que tinha que partir dele. É algo me dizia, que ele também estava afim de repetir a dose.

O melhor a se fazer diante aquela situação toda era deixar as coisas acontecerem naturalmente.

Apenas balancei a cabeça positivamente e voltei a comer em silêncio, escutando os dois conversarem sobre assuntos aleatórios. Durante o jantar, falei somente o necessário tentando não prolongar o assunto por estar com a cabeça cheio de pensamentos que eu não conseguia lidar.

Eu me sentia culpado, não queria misturar os meus sentimentos. Theo era meu melhor amigo e eu havia acabado de sair de uma desilusão amorosa, por causa do meu crush idiota por Brett.

Talvez eu precise de um tempo para entender os meus sentimentos e não confundir ainda mais as coisas.

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