Capítulo 44

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Meus amores volteeei.
Obrigada a todas que compreendem meu sumiço, graças a Deus deu tudo certo.
Meus amores TENTAREI postar capítulos todos os dias, se for possível.
As coisas estão mais tranquilo. Obrigada mesmo !

André

Chegamos no quarto e percebo o desconforto de mamãe com a entrada de Cecília no quarto. Apresentamos papai a Maria que amou saber que tem um vovô. Mamãe e Cecília ficaram cada uma no seu canto, Maria divertia com as brincadeiras do vovô até soltar uma pergunta que deixou todos sem jeito.

- Mamãe e você porque você é vovó não conversou uma com a outra?- o quarto ficou em silêncio, Cecília me olhava pedindo ajuda até que minha mãe pronunciou.

- É porque a vovó magoou a mamãe. Mas vamos nos entender. – minha mãe fala e olha para Cecília, a mesma sustenta o olhar.

- Eu não quero que você magoa minha mamãe mais vovó.

- A vovó nunca mais vai magoar ela meu amor. Na verdade a vovó vai acertar as coisas com a mamãe agora. – diz e Cecília arqueia uma sobrancelha como não tivesse entendido o que mamãe falou. – Cecília vamos lá fora para podermos conversar melhor. -Cecília  concorda com a cabeça e se retira do quarto atrás de mamãe.

- Espero que mamãe não estrague mais as coisas. – falo só para meu pai ouvir, não quero que Maria se envolva nisso.

- Sua mãe é difícil, mas ela vai saber reverter a situação.

Ficamos Nós três colocando a papo em dia, Maria é uma garotinha muito espertinha apesar de ter só 4 anos, ela está muito feliz por ter uma pai, diz ela que vai me mostrar para todos os amiguinhos.

Nessa guerra minha e de Cecília prejudicamos muito Maria e vou tentar de tudo para recuperar esse tempo perdido, quero ser o melhor pai do mundo para minha pequena. Pensando sobre isso preciso ver com Cecília essa questão, eu moro em outra cidade, no momento não posso vim morar aqui, e sei que ela também tem seus compromissos, mas não quero ficar longe de Maria e nem dela. Preciso conversar com ela sobre o dinheiro da casa também, se ela não aceitar vou colocar no nome da Maria assim não poderá negar.

Depois de quase uma hora as duas voltaram com os olhos inchados com certeza de tanto chorar, as duas estão de almas lavadas e entendidas agora só resolver minha questão com Vanessa para tudo ficar bem. Em falar dela já está na hora da minha partida, preciso resolver mais rápido possível.

- Família linda o horário de visita já acabou faz tempo e nós ainda permanece aqui. – falo chamando atenção de todos.

- Verdade filho, essa bonequinha fez eu esquecer das horas, eu e sua mãe temos que pegar a estrada ainda e já não sou o mesmo para pegar estrada a noite. – diz acariciando o rostinho de Maria que já estava dormindo novamente.

- Não se preocupe papai eu dirijo, preciso resolver umas coisas da oficina amanhã cedo.

- E sua moto André? – mamãe pergunta.

- Amanhã Allan vem comigo e leva ela embora, preciso de um carro aqui.

- Cecília como você vai fazer para jantar? O hospital oferece?  – Mamãe pergunta a Cecília.

- Tem um restaurante próximo aqui, assim que Sarah chegar eu vou lá jantar. – Cecília responde. – André você pode trazer minha mãe amanhã? – pergunta.

- Trago sim, espero resolver todos meus problemas até às 14 horas. – respondo dando ênfase no problema e Cecília entende meu recado.

- Você está Com problema meu filho? – papai pergunta.

- Não pai, é só um cliente que está me dando trabalho. – oculto sobre Vanessa, eles não precisa saber por ora. – Vocês me aguarda aí, vou ao hotel pegar minhas coisas.

- Sim, não demora.

- Vamos comigo Cecília? Preciso falar na recepção que você ficará no quarto.  – pergunto arrumando um jeito  de ficar a sós com ela.

- Não precisa André, vou ficar com Maria o tempo todo, vai pagar o quarto atoa. Mas vou lá pegar minhas coisas. – Cecília responde.

- Mas você vai precisar para tomar um banho, e também volto amanhã a tarde, você segura o quarto para mim.

- Ok então, vamos lá. Vocês ficam com Maria para mim? Não vamos demorar. – Cecília pergunta para meus pais.

- Ficamos sim.

- Então vamos Cecília. – falo puxando ela pela mão.

Quero ficar alguns minutos com minha mulher, abraça-la, beija-la, ter ela só para mim. Por enquanto vamos ficar as escondidas, mas já estou louco para mostrar todos que estamos juntos. Mostrar que ela é minha novamente.

Chego no hotel e já levo ela direto para o quarto.

- Mas você não ia conversar com a recepcionista? – pergunta desconfiado.

- Esquece a recepcionista. – digo abraçando pelas costas e beijando seu pescoço.

- Você não cansa André? Fizemos um sexo bem gostoso mais cedo. – diz virando para mim.

- Primeiros; eu não faço sexo com você, faço amor gostoso. Segundo; de você não canso jamais, quero estar sempre ao seu lado, te curtindo, aproveitando todo tempo perdido com você. – falo abrindo a porta do quarto.

- Eu também quero André, quero muito. Quero que você recupere o tempo com nossa filha também. – diz abraçando meu pescoço me pressionando contra a porta. 

- Ah bom que você tocou nesse assunto, precisamos conversar sobre como vamos fazer para eu estar presente com Maria. Nossa distância vai dificultar bastante, mas quero fazer o possível para estar do lado de vocês.

- Não vamos cortar esse coisinha gostoso, conversamos isso assim que você chegar, pode ser?

- Pode ser. Só mais uma coisa.

- O que André? – pergunta beijando meu pescoço descendo para minha clavícula dando mordidas de leve. – vamos aproveitar esses minutinhos.

- Eu vendi a nossa casa e guardei o dinheiro para você, achei que um dia você precisaria, algo assim. – ela para seus carinhos e me olha.

- Quanto é essa parte?

- Conseguir vender por 450 mil, 225 mil é seu. – Cecília engasga na hora. – Calma Cecília, eu sei isso não faz tanta diferença para você já que sua família é controlada.

- André desde que vim embora eu nunca precisei do dinheiro da minha família para me sustentar ou sustentar nossa filha, quando sair de lá decidir andar com minhas próprias pernas, mãe até me dava dinheiro para me ajudar, mas esse dinheiro estar guardado. – diz ofendida com o que falei.

- Desculpa Cecília, não quis te ofender.

- Eu sei, e não vou aceitar esse dinheiro.

- É seu Cecília, você ajudou na construção. Você era dona também.

- Ajudei o que? Uns 20 mil só? Não quero esse dinheiro, esse dinheiro é todo seu.

- Cecília você não tem que querer nada, se você não aceitar eu depositarei na sua conta ou farei uma conta poupança para Maria.

- André depois falaremos sobre dinheiro. Vamos curtir nosso momento.

- Está bem, vem cá morena linda. – digo a puxando para meus braços. – Quero o melhor para vocês pequena.

- Você sempre quis, mas as coisas não é só dinheiro, e você sabe que sou desligada sobre esse assunto. O dinheiro não salvou a vida do meu pai e você sabe disso.

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