AS ESTRELAS SABEM DO NOSSO DESTINO.

Capítulo 11

André

Cecília mudou muito na aparência, mas continua uma porteira. Oh mulher difícil viu, ela não abaixa guarda nem por um minuto.A ofereci carona ela debochou da minha cara. Meu irmão foi atrás dela para vê se aceita carona, deve esta cansada.

Mas o que ela veio fazer aqui depois de 5 anos? Será q ela veio para ficar? Será que aconteceu alguma coisa com a dona Joana ou com seus irmãos? Só esse motivo pra sua volta. Vou esperar Allan chegar e quero detalhes de tudo.

Meu celular toca é um fornecedor, não estou com cabeça para atender agora, e Allan está demorando muito. Vou ao banheiro, quando volto Allan já está aqui na oficina.

- Então Allan, ela vai voltar para cá?- pergunto sem rodeio.

- Não camarada, ela só veio porquê a mãe dela está mal.

- Imaginei, o que dona Joana tem? - pergunto preocupado.

- Cecília não sabe ainda.

- E onde elas estão? Eu vou lá agora. -falo apreensivo.

- Calma André, deixa a Cecília ficar com a família dela, deixa ela descansar, ela está com a mãe no hospital não precisa de mais problemas ne irmão? - Allan fala e devo concorda.

- É verdade, mas ela vai para casa dela?

- Vai sim. - responde.

- Eu vou lá mais tarde. – falo e ele balança a cabeça negativo.

Allan está certo, ela não precisa de mais um problema por ora. Mais tarde vou na casa dela e vamos ter uma conversa, aquela conversa que não tivemos porque ela fugiu.

Será que aquelas coisas que eu mandei para ela está lá ainda? Lembrei de todos aniversários, de todos dia dos namorados, de todo natal, escrevi cartas. As cartas, será que ela vai ler?  Enchi aquele quarto de lembranças nossas. Será que a mãe dela guardou? Tomara que sim.

Não consigo fazer mais nada nessa oficina, vou para casa tomar um banho. Assim que Cecília, foi embora resolvi morar sozinho, queria ter minha liberdade, dona Clara é muito controladora, já não estava aguentando ela controlar até o horário que chegava das baladas. Mas não pensem que ela sossegou que não sossegou não, até hoje ela quer tomar conta da minha vida.

- Oi amor, chegou cedo hoje. - recomeço essa voz ao abrir a porta.

- O que você está fazendo aqui? - ela não morre tão cedo.

- Vim te fazer uma visita, Não posso? - diz toda melosa.

- Pode sim dona Clara. -digo abraçando.

- Então meu filho querido, fiquei sabendo que uma certa pessoa voltou a cidade! -sabia que tinha algo por traz dessa visita.

- Você anda me vigiando mamãe? -pegunto com cara de bravo.

- Eu não filho imagina, você acha que eu faria isso? – pergunta incrédula.

- Sim mãe, acho. E sim mãe, Cecília está na cidade.

- E o que você está fazendo aqui ainda? Por que não foi atrás dela?

- Mãe ela precisa de um tempo para ela e a família dela, não vou atrapalhar.

- A mãe dela já fez a cirurgia, está dormindo ainda e eles estão indo para casa. Já peguei toda informação. -diz e eu fico de boca aberta de como essa mulher é eficiente. – Já manda um “zap”, como vocês jovens falam, para seu cunhado e pede para te avisar quando chegarem.

- Mãe, você mais uma vez entromentendo em minha vida. -repreendo.

- E você mais uma vez perdendo a oportunidade. -diz pegando sua bolsa e saindo me deixando sem fala.