1. TMZ: Nia Kaled e Joel Pimentel são vistos juntos novamente.

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Me joguei no sofá da sala, com meu tablet e agenda em mãos.

— Ownt, — falou James, também chegando à sala — você realmente usa a capa que eu te dei.

Abaixei os olhos para a capa que envolvia o tablet. Era de unicórnio, James tinha me dado na semana passada quando voltou de Paris.

— Claro que uso, eu adorei. — Sorri para ele, lhe mandando um beijo.

— Ai que falsa — resmungou Martin, se juntando a nós.

James olhou para ele e revirou os olhos.

Eles se sentaram juntos no sofá encostado a parede, e eu me encolhi na poltrona perto deles.

— Então, o que é isso? — perguntou Martin, apontando para as coisas em meu colo.

— Preciso fazer checagem na minha agenda, ta uma bagunça.

— O que? Mas eu arrumei ela semana passada. — Ele se levantou e veio até mim.

— Você não me enviou o que arrumou. — Levantei os olhos para ele.

Martin bufou, enfiando a mão no bolso da calça e pegando seu celular.

— Merda, sem bateria. Já volto.

E saiu pelo corredor que levava as escadas.

Enquanto isso eu abri minha agenda nos compromissos da semana passada, dessa, e da próxima. Liguei o tablet, entrando em meus eventos e planilhas que a gestão gerenciava.

— Toma — disse Martin, voltando a sala e jogando um tablet em cima do James.

Já ele por outro lado tinha um notebook, e se sentando no mesmo sofá que o amigo outra vez, ligou o aparelho e começou a digitar freneticamente em questão de poucos segundos.

— É isso que eu chamo de dedos ágeis — comentou James, olhando Martin.

— Eu espero que você saiba onde fica o clitóris, porque seria um desperdício dedos assim não saberem trabalhar — falei, ainda olhando minhas coisas.

Os dois ficaram quietos, e quando levantei o rosto vi que me encaravam com as testas franzidas.

— O que? — Dei de ombros. — Pau você sabe achar pra fazer o que tem de fazer com as mãos, clitóris já é mais difícil.

— Já tentou achar um?!

— Já, o meu. Toda noite exceto as que eu menstruo.

— Meu Deus! — gritou James, cobrindo os ouvidos. — Essa conversa é heterossexual demais para mim. Que nojo.

Martin e eu reviramos os olhos.

— E você é gay demais pra mim — rebateu Martin.

— Você também é, ta falando o que?

— Eu sou bissexual, é diferente.

Eles continuaram com aquela conversa, e voltei a fazer minhas coisas. Em alguns minutos eles encerraram o assunto, e começamos todos a trabalhar.

Eu não sabia o que tinha acontecido com minha agenda, mas estava completamente desorganizada. Nela continha tudo, todos os meus horários de todos os dias, ela ia desde a hora que eu deveria acordar até minhas pausas para meditar. Simplesmente completa da cabeça aos pés.

Isso era ótimo, ter tudo sobre controle, mas o problema era quando ela se bagunçava. Arrumar tudo de novo dava muito trabalho.

Minha rotina pessoal os meninos já sabiam, e por isso foi por ai que começamos, preenchendo todos esses campos em relação a semana passada.

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