20. TMZ: Nia Kaled em momentos íntimos na varanda com namorado.

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O elevador se fechou atrás de nós, e minhas costas bateram na parede, enquanto minhas mãos puxavam o blazer de Chris e o trazia para junto de mim. Com nossos corpos colados outra vez, a gente voltou a se beijar.

Suas mãos estavam em minha cintura, enquanto dava passos pelo corredor, tentando nos fazer chegar ao seu quarto. Quando ele parou ao lado de uma porta eu desci a mão pela frente do seu corpo, indo para seu bolso e pegando o cartão da porta. Passei ele pelo leitor, minha mão abaixando a maçaneta e eu puxei Chris para dentro do quarto quando entrei. A porta se fechou em uma batida leve, e agora no escuro, não víamos nada.

Quando minhas pernas bateram na cama, eu cai sobre ela, com o corpo de Chris em cima do meu. Nossos sapatos já estavam jogados no chão, e em pouco tempo eu tirei o blazer que ele usava, o jogando para trás.

Passei os dedos pelos botões de sua camisa, a abrindo, minha unha arranhando sua pele enquanto eu continuava a abrir os botões. Chris desceu o zíper do meu vestido, e eu o ajudei a tira-lo do meu corpo. Em poucos minutos eu estava apenas de lingerie e Chris só usava a calça social, que já estava com os primeiros botões abertos.

Ele se abaixou, os lábios descendo por minha barriga, enquanto se ajoelhava na beirada da cama, as mãos em minha cintura. Fechei os olhos, respirando fundo.

As coisas entre Chris e eu agora estava indo além de um mero contrato.



Fazia meia hora que eu havia acordado, estava sentada na cama tentando colocar em ordem o que havia acontecido na noite passada. Eu tive minha primeira noite com Christopher e não estava bêbada.

Apesar dessa vontade já ter passado várias vezes pela minha cabeça, eu realmente nunca cheguei a imaginar que passaríamos dos beijos.

Olhei para meu lado e seu semblante calmo e relaxado me fez soltar um leve sorriso, parecia um anjo dormindo. Me levantei devagar enrolada no lençol e tratei de pegar uma camisa dele — já que não encontrava meu vestido—; fui para o banheiro e fiz minhas higienes matinais.

Após um longo banho demorado, fui até a varanda, Chris ainda estava dormindo, então aproveitei para ficar apreciando aquela vista, já que quando ele acordasse eu iria embora para casa.

Peguei meu celular e gravei um boomerang rápido, o postando em seguida. Eu adorava gravar onde estava, principalmente se eu tivesse uma vista tão linda quanto essa.

— Olhando pro nada pensando em tudo? — A voz de Chris ecoou atrás de mim e logo fui envolvida por seus braços me abraçando por trás.

— Que frase clichê, Vélez. — Ri virando de frente para ele, envolvendo meus braços em volta do seu pescoço.

— Me deixa ser clichê de vez em quando. — Riu me dando um selinho demorado. — Bom dia... — Disse abrindo um sorriso.

Eu juro que se ele não tivesse me segurando forte eu teria caído ali mesmo depois de ver aquele sorriso. Aquele maldito sorriso.

— Bom dia, sabe onde está meu vestido?

— Eu dormi muito bem sim, obrigado por perguntar, e você? Gostou da minha cama?

Revirei os olhos por sua ironia, o que fez ele soltar uma risada. 

— Eu dormi bem sim, e sua cama é muito boa, mas eu ainda sou mais a minha.

— Quero experimentar a sua depois... — sussurrou em meu ouvido, mordendo o lóbulo de minha orelha.

Fechei os olhos suspirando baixo, eu odiava o poder que ele tinha sobre mim.

— Sabe onde está meu vestido? — Tentei dizer sem parecer nervosa, mas provavelmente falhei feio.

— A última vez que eu vi ele eu tinha jogado em algum canto do quarto.

— Bom, então você irá tomar um banho enquanto eu procuro meu vestido porque eu preciso ir pra casa. Meu celular está cheio de mensagens e ligações perdidas do James e do Martin.

— Sim, senhorita. — Bateu continência e riu. — Aliás, você fica uma gata usando minha camisa. — Piscou e foi para dentro.

Alguns bons minutos depois procurando por aquele vestido finalmente achei, e por incrível que pareça, Chris já havia saído de seu banho e já estava arrumado.

— Vai sair assim? — pergunta, já que eu ainda usava uma camisa dele e agora uma calça de moletom também dele.

— Não vou sair com o mesmo vestido de ontem, e nós vamos sair por trás, então não tem muita chance de alguém me ver com a sua roupa.

— Se vissem seria ótimo para nós dois.

Dei de ombros concordando com ele e saímos.

Quando chegamos em casa ele estacionou em frente ao prédio e antes que eu pudesse sair, sua mão se entrelaça na minha me puxando para perto.

— Eu te vejo logo, correto? — Me dá um selinho.

— Correto... Tenha um bom dia Chris. — Me permiti soltar um sorriso baixo e abri a porta do carro.

— Tenha um ótimo dia, Kaled.

Saí de seu carro esperando ele dar partida e ir. Acenei para ele, que buzinou. Ri baixo, entrando no prédio e seguindo para o hall dos elevadores.

 Entrei em casa encontrando dois seres me olhando sério.

— Onde a mocinha passou a noite? E que roupas são essas? — pergunta James enquanto me jogo no sofá revirando os olhos.

— Estava com o Chris e essas roupas são deles.

— Então quer dizer que você saiu da seca? — diz Martin num tom mais alto, mas logo depois se recompõe.

— Eu não estava seca.

— Aham, a gente finge essa parte, mas conta tudo, como foi a noite? — James levanta minhas pernas colocando-as em cima das suas.

— Foi... Foi normal ué.

— Como assim "normal"? Você acaba de transar com Christopher Vélez e diz que foi "normal"?

— O que você quer que eu diga? Que ele é bom na cama? Que sabe o que fazer e que me proporcionou um ótimo orgasmo?

— Óbvio.

Revirei meus olhos pela milésima vez, apesar daquilo tudo ser verdade.

— O que importa é, você gostou? Ou está arrependida? — Martin me olha.

— Eu gostei, e de jeito nenhum eu estou arrependida.


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