Capitulo 113

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Narrador.

Micael bufou indo até a cozinha, lavou as mãos e depois procurou qualquer coisa na geladeira, comeu sem muita vontade.
Subiu para o quarto onde o mesmo estava vazio, foi para o banheiro e tomou um banho demorado. Saiu de lá, o quarto permanecia vazio. Vestiu uma bermuda e foi até o quarto de Luna. Sophia estava lá, dormindo na poltrona toda desajeitada, sua cabeça estava caída para o lado e suas mãos descansava na barriga.
O moreno a pegou no colo levando para o quarto. Deitou a esposa na cama e beijou sua sua testa.
Micael- eu sinto muito por tudo isso, meu amor - tirou uma mecha de cabelo que caída no seu rosto colocando atrás da orelha - eu prometo que vai ficar tudo bem - beijou seus lábios - eu amo vocês - acariciou a barriga arredondada da esposa - puxou a loira para seu peito e a observou por um tempo a mais, até que pegou no sono também.

Sophia acordou primeiro que o marido, tinha perdido o sono. Levantou e ficou de frente para a janela vendo os primeiros raios de sol surgirem.
Micael acordou com o terrível barulho de despertador, apertava os olhos tentando se acostumar com a claridade, piscou algumas vezes e viu a esposa na janela.
Micael- Sophia? - ela se virou olhando o marido ainda sonolento - você acordou tão cedo por quê?
Sophia- eu perdi o sono - disse simples, sentou na beira da cama.
Micael- você está sentindo alguma coisa?
Sophia- Micael, eu vou te perguntar uma coisa, seja sincero comigo - disse ignorando a pergunta do mesmo, ele apenas assentiu - você está me traindo?
Micael- O QUÊ? - arregalou os olhos - claro que não, tá maluca?
Sophia- só pode ser isso pra você está com esse comportamento.
Micael- Sophia, você sabe que eu nunca faria isso com você.
Sophia- eu sei? - soltou uma risada dura - Micael, ultimamente eu não sei mais nada sobre você. Nós mal nos falamos, você está distante e me evitando sempre que pode. Eu não sei mais o que pensar.
Micael- pode acontecer qualquer coisa, mas eu nunca trairia você.
Sophia- então me fala o que está acontecendo, por favor, me fala - sua voz saiu um pouco desesperada.
Micael- não é nada, tudo bem? - levantou da cama indo em direção ao banheiro
Sophia- isso mesmo, foge como você sempre faz - ele apertou os olhos parando por um instante e voltando caminhar para o banheiro.
Sophia nem percebeu que estava chorando, secou as lágrimas e caminhou para cozinha.
Fez o café e torradas, já que essas foram as únicas coisas que ela aprendeu a fazer.
Colocou o café e leite em uma caneca e pegou duas torradas, tomou seu café tranquila na mesa.
Micael chegou e se juntou a ela, não trocaram uma palavra durante o café, aquilo estava matando os dois.

Mas tudo ficaria bem, ou só talvez ficaria.

Micael- eu já vou para o trabalho, tá? - pegou sua mochila arrumando no ombro.
Sophia- tá - disse sem encara-ló. O moreno tentou beijar seus lábios mas a loira virou o rosto fazendo-o beijar sua bochecha.
Micael respirou fundo e se foi para mais um dia de trabalho.
Sophia estava sozinha com Valentim que apareceu todo elétrico na sala.
Sophia- oi, meu amor - sorriu para o pequeno bichinho a sua frente, ele arranhou sua calça com as pequenas patinhas - o que você quer? - ele cheirou o chão como se procurasse alguma coisa, depois olhou para ela - você quer comida? É isso? - ela riu da forma como Valentim fez para pedir comida - vem cá - pegou o cãozinho no colo e levou até sua tigela, despejou a ração e ele logo atacou. Sophia riu do jeito desesperado que Valentim comia.
Seu celular tocou em cima do sofá, foi pega-ló e atendeu.

Sophia- alô.
- olá, loirinha.
Sophia- quem é? - franziu o cenho.
- não acredito que você não lembra mais da minha voz, querida Sophia.
Sophia- Letícia?
- eu sabia que minha voz não tinha mudado tanto assim - sorriu cínica do outro lado.
Sophia- o que você quer, garota? - bufou.
Letícia- eu quero cinquenta mil na minha conta ainda hoje, ou o seu maridinho morre.
Sophia- O QUÊ? - arregalou os olhos.

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