Último capítulo

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Narrador.

Sophia abriu a porta de casa e foi recebida por Valentim pulando em seus pés, ele balançava o rabo e olhava pra ela.
Sophia- oi, meu bebê - sorriu para o bichinho. A loira estava cheia de sacolas nas mãos, tinha ido fazer as compras para de Natal. A casa estava em silêncio e ela estranhou. Deixou as sacolas no sofá e foi para o quarto com Valentim em seu encalço.
Soph ouviu vozes no quarto de Luna e foi até lá, se escorou no batente da porta observando Micael trocar a menina, depois de ter tomado banho.
Micael- vamos escolher uma roupa bem linda pra mamãe - ele vestiu uma meia calça cinza, um vestidinho também cinza com bolinhas rosa claro, e por fim, um casaquinho rosa. Passou perfume na menina e penteou seus cabelos com a escovinha macia. Pegou a menina no colo e sorriu - pronto! Você está a coisinha mais linda do papai - cheirou a menina no pescoço, ela fez alguns barulhos que não dava pra entender.
O moreno se virou e viu a esposa sorrindo feito boba da porta.
Micael- a mamãe já chegou bebê, e estava espionando a gente da porta. Fala pra ela que feio - a loira riu.
Sophia- eu amo ficar olhando os amores da minha vida - beijou o marido depois a filha.
Micael- você comprou as coisas?
Sophia- comprei, estão na sala. Agora falta a gente decorar tudo, já fico cansada só de pensar - fez uma careta.
Micael- deixa de ser preguicinha - Luna reclamou nos braços do pai - acho que tem alguém que quer mamar.
Sophia- me dá aqui meu pãozinho de mel - disse, com voz fina. Cheirou a cabeça da menina - a neném da mamãe tá com fome, tá? - a menina resmungo mais um pouco, como se entendesse o que a mãe estava falando. Sophia a amamentou, e a garotinha dormiu logo em seguida.

Sophia- nem acredito que já final de ano - pendurava algumas bolas na grande árvore que tinha comprado.
Micael- passa muito rápido, não é?
Sophia- sim - sorriu - esse vai ser o nosso primeiro natal com a família completa. Eu estou tão feliz - sorriu largo para o marido.
Micael- eu também estou. Você e a nossa filha foi tudo que eu sempre quis - selou os lábios. Sorriam um para o outro sem dizer nada, e nem precisava.
Terminaram de decorar a casa, se jogaram no sofá exaustos. Aquilo tinha cansado, mas estava tudo tão lindo. Estavam satisfeitos com o resultado.

Dia seguinte...
Chay- chegou o amor da vida de vocês - disse, entrando na sala. Micael revirou os olhos sorrindo, fechou a porta assim que todos entraram.
Mel- oi, Soph - beijou seu rosto - oi, amor da tia - cheirou a cabecinha da pequena.
Lua- oi, meu amor - sorriu, abraçou Soph sem jeito - e essa coisinha aqui? Tá uma princesinha linda - passou os dedos de leve na bochecha da bebê e beijou-a.
Um pouco mais tarde, Jorge e Claudia chegaram na casa do casal. Micael cumprimentou os dois com um abraço. Fazia bastante tempo que não via o pai, sua vida estava muito corrida, era difícil ir visita-ló com frequência.
Jorge- cadê a minha netinha? - foi até o carrinho cor de rosa encontrando Luna que estava quietinha olhando os bichinhos pendurado no carrinho.
Claudia- que coisinha mais linda - sorriu para menina.
Micael- é um enquanto de criança - sorriu bobo.
Jorge- eu posso pegar ela?
Micael- claro que sim - Jorge tirou a pequena do carrinho com cuidado, beijou sua cabecinha.
Jorge- você nem me avisou quando ela nasceu, eu fiquei muito chateado, Micael.
Micael- me desculpe, pai. Foi muito corrido pra mim, eu acabei esquecendo.
Jorge- tudo bem, mas eu vou querer ver minha netinha mais vezes, hein?
Micael- vocês podem vir quando quiser. Quando eu e Sophia tivermos tempo vamos lá visitar vocês.
Claudia- falar nela, onde está?
Micael- ela e as meninas estão na cozinha preparando algumas coisas.
Claudia- então vou ver se elas precisam de ajuda. Licença.
Micael- fica a vontade - sorriu gentil - e aí, como anda sua vida?
Jorge- anda tudo certo. Claudia é uma pessoa incrível. Eu estou muito feliz - sorriu - e você? Vejo que cresceu muito como pessoa.
Micael- eu aprendi muitas coisas com a Sophia, ela foi minha grande força.
Jorge- fico feliz por você, filho. Você é o pai e o marido que eu não fui. Nunca fui o pai que você merecia, peço que me desculpe por isso.
Micael- você não foi um bom pai, eu sei. Mas o que importa é que agora você tenta ser uma pessoa melhor e presente na minha vida. O passado deixamos no passado, vamos viver o presente.
Jorge- eu te amo, filho - seus olhos estavam úmidos.
Micael- eu também te amo, pai - se abraçaram.
Depois de tantos altos e baixos, os dois estavam em paz agora. Mereciam isso.

Micael procurava Sophia na sala com o olhar mas não achava. Foi até o quarto de Luna encontrando a mesma lá. Estava de costas olhando pela janela.
Micael- o que a senhora está fazendo aqui? - a abraçou por trás - estão te procurando na sala.
Sophia- coloquei a neném pra dormir e fiquei um pouco aqui, só isso.
Micael- hum - mordeu o lábio inferior - o que essa cabecinha está pensando?
Sophia- na minha vó e meus pais. Eles amavam o Natal - suspirou - eu sinto muita falta deles, Micael.
Micael- olha pra mim - ela virou encarando os olhos castanhos do marido. Seus olhos já estavam vermelhos por conta das lágrimas - eles estão muito felizes de onde estiver, e muito orgulhosos da pessoa que você se tornou - limpou uma lágrima solitária que escorria na sua bochecha - eu sei que é difícil, mas não fique assim. Hoje é um dia de alegria. Eles querem te ver feliz, eu quero te ver feliz.
Ela sorriu e abraçou o esposo, encaixou o rosto na volta de seu pescoço inalando seu cheiro.
Sophia- obrigada por fazer tanto por mim.
Micael- sempre vou está aqui por você.
Sophia- eu sei que sim - sorriu, selaram os lábios.
Micael- vamos descer. Estão nos esperando - foram para sala abraçados.
Arthur- o casal doçura voltou.
Chay- imagino o que eles estavam fazendo no quarto - as pessoas na sala riram.
Sophia- cala boca, Chay - suas bochechas estavam levemente coradas.
Lua- já vai dar meia noite - sorriu olhando para o relógio.
Mel- um minuto e...
- FELIZ NATAL - gritaram em uníssono. Abraçaram uns aos outros.
Mais um Natal que comemoravam juntos.

Meses depois...
Estava tudo em paz entre a família Borges. Havia algumas brigas entre Micael e Sophia, mas apenas brigas de casal. Luna estava uma gracinha com seus nove meses, a criança mais mimada e amada.
Sophia- vem aqui com mamãe, coisa mais linda - pegou a menina que se arrastava no chão - vamos tomar um banho pra ficar cheirosinha.
Meia hora depois, Micael pegou a bolsa de Luna e colou no ombro, logo em seguida pegou as chaves do carro que estava na mesinha de centro.
Micael- as mulheres da minha vida estão prontas?
Sophia- estão sim, senhor - bateu continência que fez Micael rir.
Micael- então vamos ao nosso passeio.
.
Sophia- esse lugar e maravilhoso pra fazer piquenique - o vendo batia leve no seu rosto, fazendo seus cabelos voarem.
Micael- você lembra que nosso primeiro encontro foi um piquenique?
Sophia- lembro - sorriu com as lembranças em sua mente - aquele dia foi maravilhoso.
Micael- tanta coisa já passou, não é?
Sophia- sim - encarou-o - Eu nunca me senti tão completa como estou me sentindo agora. Você foi a minha maior força pra chegar até aqui. Sou muito grata por tudo que construímos juntos.
Micael- eu tenho muito orgulho da mulher que você se tornou. E eu sou muito grato por ter vocês três na minha vida.- passou a mão na barriga redondinha da esposa. A loira sorria com os olhos úmidos.
Sophia tinha descoberto que estava grávida pela segunda vez, quando Luna completou seus três meses. Foi um choque para os dois, mas ficaram feliz pela família está aumentando.
Luna- mama, papa - a garotinha olhava para os dois sentada na grama do parque.
Sophia- você ouviu isso? - abriu um largo sorriso.
Micael- ouvi sim - ele também sorria. Era a primeira vez que Luna os chamava. Ele pegou a pequena no colo e encheu de beijos, Soph acompanhou o moreno. A menina soltava gargalhadas gostosa.
Micael- eu amo vocês - abraçou a loira pela cintura e beijou sua cabeça.
Sophia- eu amo vocês - sorriram um para o outro. Se beijaram lentamente com todo amor que existia dentro eles.
E não importava o que acontecesse dali pra frente, sempre estariam juntos superando qualquer coisa.

                             
                                              FIM.





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