Capítulo 109

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Narrador.

Micael- se veste, vamos no hospital agora - disse nervoso. Sophia fez o que ele pediu, vestiu qualquer roupa, pegou sua bolsa e desceram até o carro - você está sentindo alguma dor? - perguntou quando já estavam dentro do carro, ela negou com a cabeça.
Sophia- eu estou com medo - seus olhos estavam vermelho pelo choro.
Micael- vai ficar tudo bem, amor - pegou na mão da esposa apertando de leve. As ruas estava vazias por conta do horário, então foi rápido chegar no hospital.
- olá, em que posso ajudar? - perguntou a jovem de cabelos castanhos atrás do balcão.
Micael- preciso falar com a médica obstetra, minha mulher está passando mal - a mulher assentiu pedindo os dados de Sophia, informou onde ficava a sala da médica.
Micael pegou na mão da loira, os dois foram para elevador e em instantes estavam lá.
Micael- eu vou ficar te esperando aqui fora, tudo bem? - ela assentiu entrando na sala. O moreno ficou do lado de fora impaciente, queria muito entrar naquela sala pra saber o que estava acontecendo, mas esse momento era apenas de Sophia com a médica. Resolveu tomar um café, já que estava cansado de esperar. Encontrou uma menininha encolhida em um dos bancos, ela chorava baixinho.
Micael- ei, o que você tem? - se ajoelhou na frente dela.
- eu me perdi dos meus pais - disse a menina de cabelos escuros e olhos claros.
Micael- qual seu nome?
- Alice.
Micael- Alice, eu vou te ajudar a encontrar seus pais, tudo bem? - ela assentiu, fungou limpando as lágrimas com as pequenas mãos. Micael pegou a menina no colo, andou pelos corredores a procura de seus pais.
Alice- olha ali minha mamãe e meu papai - seus olhinhos brilharam quando viram o casal, os dois correram até a filha. O homem pegou a menina nos braços de Micael e abraçou.
Micael- eu encontrei ela perdida no corredor, então eu ajudei ela a encontrar vocês.
- muito obrigada. Eu estava muito preocupada sem saber onde ela estava.
Micael- não foi nada - sorriu gentil.
Alice- tchau tio, obrigada - disse a garotinha.
Micael- de nada princesa - sorriu acenando com a mão. Ele voltou pra o corredor onde Sophia estava, ela saiu logo em seguida - e aí? O que aconteceu? Está tudo bem?
Sophia- calma, está tudo bem sim.
Ela disse que foi por causa dos estresses que eu passei esses últimos dias, e que era pra eu tomar mais cuidado.
Micael- os seus hormônios não estão te ajudando muito.
Sophia- ah, só eles? - arqueou uma sobrancelha.
Micael- não vai começar, esquentadinha - sorriu, beijou sua testa - vamos, você precisa descansar.
Passava das cinco da amanhã, os raios de sol já estavam aparecendo. Micael não demorou muito pra chegar em casa, tomou um banho rápido e se vestiu. Antes de sair, deu um beijo na testa da esposa que dormia tranquilamente.
Chegou na sua sala e checou sua agente, iria atender vinte pacientes, seria um dia longo.

Sophia acordou as onze horas, tinha descansado bastante. Tomou um banho rápido, optou por pedir comida.
Sentou no sofá para esperar o seu pedido, checou o celular pra ver se tinha algo interessante, não tinha. Bufuou entediada, essa era parte ruim de ficar em casa sozinha. Lembrou que poderia ligar para Lua e pedir desculpas, mas temia a resposta que teria. Ignorou seu último pensamento, pegou o celular procurando o número da amiga. O telefone só foi atendido depois de três toques.

- Lua? - mordeu o lábio nervosa.

- oi Soph, é o Arthur.

- ah. Onde está a Lu?

- ela disse que não quer falar com você, sinto muito.

- tudo bem, eu entendo. Obrigada. - desligou o celular jogando em qualquer canto.
Sabia que tinha pisado na bola com amiga, e não sabia como faria pra acertar as coisas.

Ela teria que esperar.


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