Capítulo 11

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|Narração Luan|

Passei a mão na barba e olhei as horas no canto direito do meu notebook. Já se passavam das duas horas da tarde e a Agatha não havia aparecido ainda, será que essa garota não quer passar na minha matéria?
Suspirei pegando um Trident na minha mochila e abri mascando o mesmo, me levantei indo até o lixeiro quando a porta se abriu, por ela passou Agatha ofegante com uma calça jeans escura que marcava sua cintura, e sua camisa social com o nome da loja onde ela trabalhava, não pude deixar de notar os botões meio abertos dando uma boa visão dos seus seios. Engoli em seco. Depois do que o Guto me disse eu comecei a ver minhas alunas com outros olhos, e ele tinha toda a razão, elas fazem a gente perder o juízo.
— Boa tarde professor, desculpa a demora... — falou ela ofegante. Seu peito subia e descia conforme sua respiração ia se controlando.
— Boa tarde Agatha, não tem problema não. — falei imóvel naquela posição e percebi seu olhar sobre o meu corpo.
— Está tudo bem com o senhor? — se sentou na cadeira de frente para a minha mesa.
— Sem o senhor, por favor. — pedi rindo, me aproximei da mesa e me sentei de frente pra ela.
— Como você quiser professor. — jogou seus cabelos compridos para trás e pude perceber que ela estava um pouco soada, a trilha ia até os seus seios e me peguei imaginando ela embaixo de um chuveiro. Mas o que está acontecendo comigo?
— Quer um chiclete? — perguntei apontando a caixinha para a morena em minha frente.
— Quero. — foi pegar e sua pele tocou na minha, foi como se tivesse saído uma faísca, senti um calor subir sobre o meu corpo.
Ela sorriu pegando o chiclete e colocou na ponta da boca mascando ele todo de uma vez. Pude perceber que sua boca era carnuda, e meus pensamentos mais insanos me invadiram, Gustavo seu filho da mãe. Chacoalhei a cabeça tentando levar meus pensamentos embora.
— Podemos começar? — perguntei desviando meu olhar do seu.
— Quando você quiser... — disse num tom de voz sexy. — Mas antes eu preciso beber um copo de água, se importa? — apontou para o bebedouro que havia na sala.
— Fica à vontade Agatha! — sorri sem jeito.

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