|Narração Agatha|
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— Está sozinha? — arqueou uma sobrancelha e levou seu copo até a boca.
— Com a minha amiga, Paloma. — apontei pra ela com o olhar. Diferente de mim, minha amiga já estava "íntima" e cheia de sorrisinhos com o outro homem.
— Meu amigo Fred tem muito bom gosto... — falou me fitando com o olhar, então eles são amigos? Melhor ainda.
— E você não? — beberiquei meu drink e encarei o homem em minha frente, Christian Muniz.
— Eu sou mais ainda, modesta parte sei escolher bem minhas conquistas. — levou sua mão até a sua barba e alisou a mesma, logo me veio o professor na cabeça, sorri ao lembrar da foto sensual que eu o enviei, ele deve estar maluco.
— Sou apenas uma conquista então? — perguntei série, a cara de tacho dele foi a melhor.
— Claro que não Agatha. — aproximou seu rosto do meu, pude sentir seu hálito fresco de menta, sem contar seu perfume importado.
— Interessante. — desviei meu olhar do seu e virei o restante do líquido que sobrava em minha taça.
— Quer me acompanhar em um conhaque, ou prefere outro drink? — perguntou com sua voz rouca, bem ao pé do meu ouvido, tentei disfarçar o quanto aquilo me arrepiou.
— Um conhaque seria bom, o clima está frio hoje... — sorri de canto olhando para Christian.
— Sabe que tem outras formas de se esquentar também, não é? — depositou suas mãos em cima da mesa e pude perceber sua aliança, que ótimo, outro homem casado em minha vida.
— Sua esposa sabe que você está pagando conhaque para uma mulher estranha em um Cassino? — perguntei mordendo os lábios.
— Podemos ficar conhecidos logo, é só você querer. — ele sempre tinha uma resposta na ponta da língua, achei alguém mais ousado que eu.
— Podemos pensar no teu caso... — desviei meu olhar e sorri.
— Por favor, traga duas doses de conhaque. — pediu para garçom e ele confirmou com a cabeça.
Não deu muito tempo e meu copo já estava em minha frente. Nunca bebi conhaque para ser sincera, mas sempre tem uma primeira vez, virei um pouco do líquido e ele desceu quente em minha garganta, não era bom, mas também não era ruim.
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Indecente
Romantizm"Seu rosto angelical era um convite para a minha perdição. A forma como seus lábios se moviam, de como ele passava a mão na barba enquanto explicava. Ele é muito inteligente. Gato demais. Sua boca me chamava e eu mal conseguia prestar atenção na ma...
