|Narração Luan|
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Ficamos nessa posição por alguns minutos, até ela se deitar ao meu lado e se aconchegar em meu peito. Bia demorou a pegar no sono, já eu nem consegui pregar o olho me sentindo uma pessoa horrível e me martirizando por tudo que eu fiz pra ela hoje.
Mas eu não conseguia segurar meu pau dentro da calça quando eu via a Agatha, ela estava mexendo com a minha mente, quando eu a vejo parece que o mundo ao meu redor para e só existe nós dois ali.
Passamos o sábado juntos assistindo filmes e comendo besteiras. Era bom estar em paz com a minha esposa, querendo ou não ela era a mulher que me fez descobrir o que era amor de verdade.
Pela noite chamamos Guto e Priscila para jantarem aqui, Beatriz fez questão de fazer seu arroz carreteiro, com um vinho ele cairia bem.
— Lu, você poderia fazer aquele mousse de maracujá que você ama não é? — propôs.
— Será que eles gostam amor? — perguntei servindo duas taças de vinho.
— O seu não tem como não gostar. — sorriu. Me aproximei lhe dando um beijo e deixei sua taça de vinho ao seu lado.
— Ah, que nojo! — Guto disse com deboche surgindo na porta.
— Oh viado. — o cumprimentei e senti que ele e Priscila não estavam bem como eu e Beatriz.
— Vamos lá pra sala? — me chamou e eu concordei.
Deixamos as mulheres tagarelando na cozinha e fomos rumo a sala, perguntei se ele queria beber e o mesmo recusou, tem algo errado com o meu amigo, ele nunca recusa bebida.
— Me fala o que aconteceu. — incentivei depositando minhas mãos no bolso da calça.
— Priscila quer o divórcio, ela sabe que eu estou traindo ela e não é de hoje, alguém enviou a porra de uma foto onde eu estava conversando com uma aluna. — resmungou passando a mão na barba.
— E o que você quer? Se quer ficar com outras aceita esse divórcio logo! — beberiquei meu vinho, ele estava impaciente pois andava de um lado pra outro.
— Eu não quero me divorciar dela, é difícil entender? — sussurrou impaciente.
— Você ama ela? — perguntei e ele me olhou de canto.
— O que? — murmurou.
— Não, é óbvio que você não ama. — comecei a rir sem acreditar. Eu não conseguia entender o Gustavo, e nem queria, ele chegava a ser mais complicado que uma mulher.
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Indecente
Romance"Seu rosto angelical era um convite para a minha perdição. A forma como seus lábios se moviam, de como ele passava a mão na barba enquanto explicava. Ele é muito inteligente. Gato demais. Sua boca me chamava e eu mal conseguia prestar atenção na ma...
