Capítulo 62

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|Narração Luan|

— Eu não acredito que você traiu a Beatriz, não mesmo. — começou a rir.
— Nem eu acredito... Agatha virou a minha mente, essa ordinária! — praguejei largando o copo com força na mesa.
— Elas são nossas fodas, e alunas. Vamos deixar elas se meterem com esses caras que elas nem conhecem? Eu chamei a Paloma pra foder comigo! — se fez de ofendido e dessa vez eu tive que rir.
— Vocês só são amantes, para de querer exigir algo dela! — falei.
— Falou o que está se roendo de ódio por ver ela flertando com outro cara na sua frente. — debochou e eu semicerrei meus olhos em sua direção.
— Quando eles derem uma saída dali, nós vamos lá e roubamos elas dos dois, simples. — dei de ombros.
— Fácil assim? Só porque transou com ela acha que as coisas são fáceis? Nossas mulheres estão aqui também... — disse óbvio e eu concordei.
Mas qual é? Eu transei com ela na sala dos professores correndo o risco de qualquer pessoa ver, nada é impossível pra mim.
Ficamos em silêncio apenas esperando uma brechas dos homens. O que estava com a Paloma se afastou e chamou o outro que estava com a outra e foram em direção a saída. Paloma se aproximou de Agatha e as duas começaram a conversar.
Gustavo me olhou e eu entendi ele com um olhar apenas, nos levantamos e nos aproximamos das duas lentamente. Elas estavam distraídas e nem perceberam a nossa presença.
— Oi delicia... Sentiu minha falta? — Guto sussurrou no pé do ouvido se Paloma.
— Você vem comigo... — peguei no braço da Agatha e a arrastei pra fora do Cassino.
Haviam muitas formas de entrar e sair dali, e eu sei meu jeito e levei ela até o meu carro.
— Luan, você está me machucando! — murmurou enquanto nos aproximávamos do meu carro.
— Se eu te soltar você volta lá pra dentro, e eu não quero isso... — falei rindo e com um descuido ela soltou os braços de mim.
— O que é isso? O que você faz aqui pra falar a verdade? Está me seguindo agora? — praguejou brava. Ela parou no meio da calçada e cruzou os braços me encarando.
— Eu estou com a Bia e alguns amigos, a gente sempre vem pra cá nos finais de semana. — dei de ombros sem dar muita importância.

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