Capítulo 167

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|Narração Agatha|

Luan estacionou o carro em frente ao prédio e girou a chave desligando o carro. Soltei o cinto de segurança do meu corpo e fiquei parada observando seus dedos batucarem sobre o volante.
— Está entregue Aga! — me chamou pelo apelido que ele me deu.
— Muito obrigada. — sorri me virando pra sair mas ele segurou meu braço impedindo.
Eu estava torcendo para que ele fizesse isso, eu queria negá-lo, mas era mais forte que eu. Nesses seis meses eu não parei de pensar nos seus beijos, no seu corpo e na sua boca um segundo se quer, eu desejava ele a cada minuto que passávamos juntos, mas eu queria que ele aprendesse a me valorizar, nem que fosse pra ser sua amante.
— Não ganho nem um beijo de despedida? — sussurrou me olhando com o seu olhar queimando em desejo.
— Na bochecha? Claro. — me aproximei beijando seu rosto.
— Não... — segurou a minha nuca da mesma forma que antes, na coordenação. Se ele soubesse como isso me deixa molhada, ele iria usar contra mim.
— Não? — mordi os lábios encarando seus olhos, eu adorava jogar com o Luan, era instigante demais.
— Um beijo daqueles que você me dava às escondidas no Campus... Lembra? — roçou seus lábios nos meus.
— Isso era antes de você sair por aí fazendo menage com a Karoline. — comecei a rir, ele arregalou seus olhos em minha direção.
— Menage com a Karoline? Não mesmo! — apertou mais a minha nuca levando meu rosto mais perto do seu.
— É o que ela está falando por aí... — torci os lábios olhando em seus olhos.
— É mentira! — negou no mesmo instante, e eu sei quando ele estava falando a verdade, sei bem.
— Hum... — empinei o nariz desviando meu olhar do seu.
— Está com ciúmes da Karoline? — perguntou me pegando de surpresa.
— Não... Só preciso saber onde você anda enfiando seu pau antes de enfiar em mim meu bem. — apertei seu nariz rindo e me virei pra sair, mas ele me impediu novamente.
— Para com isso... Eu sei bem que você me quer! Seu corpo estremece todo só com a minha voz, imagina se eu deslizar minhas mãos sobre a sua coxa? — sussurrou no pé do meu ouvido e desceu suas mãos até a minha coxa.

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