|Narração Luan|
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— Não o que Agatha? — perguntei a encarando descaradamente.
— Ser uma OSCIP é uma opção, e não uma obrigação... Por isso uma ONG não é uma OSCIP! — disse firme e eu balancei a cabeça em afirmação.
— Nossa colega está certa... — voltei a escrever no quadro negro e dei continuidade à minha aula.
A aula passou tão rápido que eu nem vi, passei uma atividade e alguns alunos ficaram na sala fazendo, diferente de outros que saíram. Comecei a mexer no meu notebook e senti um corpo parar na minha frente, desviei meu olhar para a pessoa.
— Oi Karoline, algum problema? — perguntei paciente.
— Professor, eu estou com dúvida nessa se verdadeiro ou falso. Me ajuda! — fez bico e eu me obriguei a rir.
— Senta aí na carteira da frente que eu te ajudo. — incentivei e ela sorriu empolgada.
Desviei meu olhar e Agatha estava no final da sala com a Paloma, elas pareciam fazer as atividades, mas vez ou outra ela me olhava e eu tenho certeza que ela estava pensando o mesmo que eu. Ajudei Karoline nos exercícios e eu percebia suas investidas em mim, não vou negar, eu também estava afim.
— Muito obrigada pela ajuda professor! — falou guardando seu material na sua mochila.
— Se tiver alguma dificuldade na matéria, podemos ter aulas extras nas quintas! — propus passando a mão na barba.
— Seria muito bom mesmo... — mordeu os lábios discretamente. — Até mais professor! — disse saindo da sala e eu acenei.
Comecei a arrumar minhas coisas enquanto o restante dos alunos saiam da sala, percebi que Agatha iria sair e eu não poderia deixar.
— Agatha, preciso falar com você! — pedi limpando a garganta.
— Aconteceu alguma coisa? — parou do meu lado.
Caminhei meu olhar por todo o seu corpo e a desejei aqui em cima dessa mesa, era o que eu mais queria. Passei a língua nos meus lábios umedecendo eles e me aproximei dela lentamente, levei uma das minhas mãos até a sua nuca e encarei seus olhos castanhos.
— Aconteceu... — sussurrei lentamente com os lábios bem perto dos seus.
— O que? — perguntou ofegante, seu peito subia e descia rapidamente. Puxei sua nuca com delicadeza para trás e beijei seu queixo descendo até o seu pescoço.
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Indecente
Romance"Seu rosto angelical era um convite para a minha perdição. A forma como seus lábios se moviam, de como ele passava a mão na barba enquanto explicava. Ele é muito inteligente. Gato demais. Sua boca me chamava e eu mal conseguia prestar atenção na ma...
