Capítulo 140

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|Narração Luan|

Ficamos um tempo em silêncio e apenas seu choro ecoava sobre o ambiente. Ela chorava e pedia perdão inúmeras vezes, eu imagino como esteja doendo pra ela tentar saber o que aconteceu, mas não saber como.
A porta da sala foi aberta e por ela entrou o ogro do Everaldo, seu olho estava roxo e sua boca com um belo corte ao lado. Eu nunca fui de brigar mais estava orgulhoso por saber que fui eu que causei esse estrago na sua cara de pau.
— O que esse frango está fazendo na minha casa ainda? Quero todos vocês fora, e junto leva aquela bastarda! — gritou eufórico e Sonia se levantou ficando de frente pra ele.
— Como você pode abusar da minha menina seu monstro? Eu te odeio! — espalmou seu peito com força e ele segurou seus braços a jogando no chão.
Me aproximei e segurei em seus braços encarando aquele ogro que estava bufando, só pela sua reação dava pra ter certeza que ele fez algo com Agatha quando ela era pequena.
— Sua maluca, na próxima eu acabo com você! — cuspiu no chão dando de dedo na cara da Sonia.
— Eu sei o que você fez com a minha filha naquela noite em que eu acordei e você não estava no quarto... Como você pode? Eu tenho nojo de você, por culpa sua a minha filha foi embora e eu fiquei todos esses anos sofrendo longe dela! — ela gritava em desespero e eu podia sentir a sua dor.
— Aquela bastarda é puta igual você! E fica tranquila, eu não consegui fazer nada com ela aquela noite, graças a você que gritou me chamando... Mas em compensação eu toquei naquela bucetinha lisinha dela e meti bastante meu dedo, peguei sua mãozinha e levei até o meu pau e mesmo se fazendo de inocente ela tocou nele e fez um carinho bem gostoso. — riu com sarcasmo e eu não aguentei e fui pra cima dele metendo um soco e derrubando ele no chão.
A cada palavra saída da sua boca eu tinha um tipo de nojo desse verme. Eu nunca me senti assim, com tanta raiva. Subi em cima dele e distribui muitos socos, eu não sentia a dor que os socos causavam nos meus dedos. Eu não sentia os machucados arderem, eu apenas batia nele sem dó nem piedade.

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