|Narração Luan|
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Senti que ela se levantou da cadeira e começou a se espreguiçar, não pude deixar de dar uma boa olhada nas suas curvas, ela era perfeita, sua pela morena e seus cabelos longos caindo com delicadeza sobre o seu ombro.
— Professor, eu estou falando com você... — começou a rir e eu saí daquele transe.
— Ah... Perdão! Acabei me perdendo nas suas curvas. — virei o líquido sobre a minha garganta. — O que você disse? — limpei a boca a encarando.
— A nossa tarde foi muito produtiva, mas já está na hora de eu ir embora. — se agachou para pegar a sua bolsa.
— São quatro horas ainda... — me aproximei dela.
— Sim, mas eu preciso ir, o ônibus passas as quatro e meia. — fechou o zíper da bolsa colocando a mesma nos ombros.
— Ok... Não quer uma carona? Eu ainda insisto, já vou embora também. — dei outro gole de água.
Ela fitou seus pés e parecia pensar, algo me dizia que ela estava pensando na possibilidade de aceitar a minha carona.
— Ta bem... — bufou. — Mas sem gracinhas professor tentação! — falou corando no mesmo instante.
— Professor tentação é? — comecei a rir enquanto guardava as minhas coisas na mochila.
— Pensei alto demais. — mordeu o canto da boca dando um sorriso de leve.
— É assim que você me chama? — me aproximei segurando sua nuca com uma certa força, seus olhos castanhos me encararam e ela sorriu.
— É sim... — disse simplesmente me instigando com o olhar.
— Vamos então. — soltei sua nuca e dei espaço para que ela pudesse passar.
Tranquei a porta e fomos em direção ao estacionamento em silêncio, estava muito quente mesmo. Se lá dentro estava um calor insuportável, imagina aqui fora?
Entramos no carro, passei o cinto sobre o meu corpo e dei partida. Como de costume liguei uma música no som para que o silêncio não se tornasse um incômodo.
— Como está a sua mãe? — perguntei enquanto dirigia.
— Está bem... — deu de ombros olhando pela janela. — Sempre me pergunta de você, ela sabe que algo rolava entre nós. — deu um longo suspiro.
— Qualquer dia desses eu vou fazer uma visita pra ela. — afirmei sorrindo e ela concordou sorrindo e me olhando de relance.
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Indecente
Romansa"Seu rosto angelical era um convite para a minha perdição. A forma como seus lábios se moviam, de como ele passava a mão na barba enquanto explicava. Ele é muito inteligente. Gato demais. Sua boca me chamava e eu mal conseguia prestar atenção na ma...
