|Narração Luan|
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— Eu não posso fazer nada, a única coisa que posso dizer é que vocês têm que aguardar. — deu de ombros revirando os olhos.
— Inferno! — bati no balcão me afastando dali, eu não aguentava mais tanta espera, eu vou enlouquecer.
Sai pra fora do hospital tomar um pouco de ar, eu estava impaciente e com raiva. Meu celular começou a vibrar no bolso da minha calça, peguei o mesmo e vi que era a Beatriz me ligando. Ignorei a chamada e ele voltou a tocar, dessa vez era a Priscila.
— Vão pro inferno! — joguei o celular no chão com toda a força e vi ele se desmanchar em varias pedaços. Eu não estava ligando pra isso, só queria ficar em paz.
Fiquei um bom tempo ali fora pensando em tudo, até que vi a médica de mais cedo chegando. Não pensei duas vezes e fui até ela eufórico, eu não a deixaria em paz enquanto ela não me desse notícias da Agatha ou me deixasse a ver pelo menos uns cinco minutos.
— Doutora Rafaela! — parei em sua frente impedindo que ela continuasse andando.
— Você é? — arqueou uma sobrancelha.
— Luan... Amigo da Agatha. Eu preciso saber como ela está, ou pelo menos vê-la. — juntei as mãos em frente o peito.
— Olha Luan, eu estou chegando agora. Vou ver como ela está e aí eu consigo dizer se você pode ou não vê-la. — passou por mim sem dar muita importância para o meu desespero.
— Doutora, eu preciso vê-la, nem que seja por cinco minutos. Sabe como é difícil não saber como ela está? A mãe dela está aí aflita querendo ver a filha, muita coisa aconteceu, ela precisa do nosso apoio. — suspirei e ela parou de andar virando seu olhar pra mim.
— Eu estou fazendo o que posso... Já disse para ter calma e paciência, ela está bem, só precisa de um pouco de repouso. Em breve todos que estão aguardando poderão vê-la. — foi ríspida e seca.
Engoli em seco e fiquei parado vendo ela sumir da minha visão ao entrar no hospital. Passei a mão no rosto e bufei, eu estava sem paciência alguma, nunca me senti assim, mas diante de tudo o que aconteceu eu só queria dar o meu apoio, ela é minha aluna, eu devo isso a ela.
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Indecente
Romance"Seu rosto angelical era um convite para a minha perdição. A forma como seus lábios se moviam, de como ele passava a mão na barba enquanto explicava. Ele é muito inteligente. Gato demais. Sua boca me chamava e eu mal conseguia prestar atenção na ma...
