|Narração Agatha|
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Fomos pra cantina tomar um suco e eu contei sobre a ignorância do Luan comigo, eu não sei se ria da cara dele ou se debochava, qual era a dele afinal?
Ficamos ali conversando e quando vimos já estava na hora de ir pra sala ter uma aula super animada com o professor ignorante, acho que de tentação ele passou pra ignorante, não é possível. Entramos na sala e fomos direto para o fundo, mas de novo ele me enxergou.
— Aqui na frente Agatha! — falou sério, ele não estava para brincadeiras hoje.
Ignorei ele totalmente e me sentei na última carteira, eu não sou uma criança que ele manda e trata da forma que quer.
— Agatha, você não ouviu? — falou novamente e eu revirei os olhos.
— Porque que eu não posso sentar onde eu bem quiser? Não estamos no ensino médio onde o professor fazia mapas para o lugar dos alunos. — bufei e não movi um músculo.
— Se você não me obedecer, é melhor sair da sala! — apontou para a porta, ele estava furioso.
Todos os alunos cochichavam baixinho mas não olhavam pra mim e muito menos pra ele.
— Não deve estar ganhando da esposa pra viver nesse mau humor. — falei baixinho olhando para a Loma e dei um risinho fraco.
— O que você disse? — se levantou da sua mesa e parou de braços cruzados, que merda. — Eu não queria perder a paciência com você, mas quero você fora da minha sala agora! — apontou para a porta e eu olhava pra ele sem acreditar.
— Você está brincando não é professor? Que culpa eu tenho se você não trepa? — falei aquilo sem pensar e vi seus olhos arderem em fúria.
— SAI AGORA AGATHA! — gritou abrindo a porta.
Olhei bem no fundo dos seus olhos e peguei minhas coisas passando pelo mesmo na porta, antes de sair o encarei bem e não demonstrei nada. Ignorante. É isso que ele é. Ele bateu à porta com tanta força que a faculdade toda deve ter ouvido.
Pisei fundo e andei rumo ao banheiro, ele era um idiota ao extremo, fez aquele vexame na frente da sala toda porque eu falei a verdade? Mas que culpa eu tenho se a esposa dele não está dando o que ele quer?
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Indecente
Romance"Seu rosto angelical era um convite para a minha perdição. A forma como seus lábios se moviam, de como ele passava a mão na barba enquanto explicava. Ele é muito inteligente. Gato demais. Sua boca me chamava e eu mal conseguia prestar atenção na ma...
