Capítulo 18 - Theodoro

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Theodoro

Madeleine estava muito triste na noite passada que veio jantar comigo e as crianças. Ela sempre esboçava um sorriso, mas parecia não está presente. Depois que comermos, ela foi embora de táxi, mesmo eu insistindo para ela ficar ou para ela deixar eu levá-la em casa. Fiquei horas em claro, pensando se tinha feito alguma coisa. Talvez ela tivesse percebido que não aguentaria ficar comigo, já que tenho filhos. Mas se ela pensa assim, então, infelizmente ela não é a mulher ideal para mim.
Novamente eu estava sendo enganado, achando que amor existi.
Quando peguei meu celular percebi que tinha duas mensagens de Maddie.
        De: Madeleine
               Sinto muito por ontem.

A segunda mensagem tinha sido mandando duas horas depois da outra.
       
De: Madeleine
             Acho que eu acabei me perdendo nos meus pensamentos e fiquei muito fora de mim. Espero que possamos almoçar hoje. Me busque na delegacia.

   Fui ao banheiro, tomei um banho e escovei os dentes.
Ao chegar na cozinha encontrei Eveline em cima de uma cadeira tentando pegar a caixa de Sucrilhos. Mesmo ela estando nas pontas dos pés ainda não conseguia alcançar a prateleira desejada.
— Filha, já falei para você não fazer isso. — Peguei ela no colo e peguei a caixa. — Sempre espere alguém mais alto chegar, certo?
— E quando eu serei grande, papai? — Eveline fitou-me.
— Espero que demore muito. Não quero perder minha caçula.
— Então se eu crescer... — Eveline franziu a testa. — não serei mais a filha mais nova?
Não pude aguentar e tive que rir da carinha de preocupada dela.
— Sempre será a filha mais nova. — Cutuquei a barriga dela com o dedo indicador. — Mas não vou pode fazer isso.
E como sempre ela gargalhou e se contorceu em meus braços, tentando se livrar das cócegas.
— Papai. Pare. — Ela falou entre as gargalhadas.
Beijei a bochecha dela e a coloquei no chão.
— Você quer ganhar uma bicicleta? — Perguntei para ela enquanto colocava o Sucrilhos em uma vasilha. — Seu irmão ganhou a primeira dele com quatro anos. E é o sonho de toda criança.
— Pai, eu queria mesmo era um carro. — Eveline falou, sem sorrir.
— Pra quê você quer um carro? — Eu rir.
— Para ser igual a Maddie.
— Como assim? — Levantei uma sombrancelha.
— Ah, papai. Ela tem um carro, e sempre pode ir embora na hora que ela quer. Ela não precisa esperar o pai dela. — Eveline pegou a vasilha da minha mão e colocou o leite no Sucrilhos. — Se eu tivesse um carro, eu poderia voltar da escola sozinha ou poderia ir na vovó sem precisar esperar pela titia Lana.
Eveline e seus pensamentos maiores que ela.
— Acho que você não tem idade para ter um carro. — Ethan entrou na cozinha já com a mochila nas costas.
— Bom dia para você também. — Falei.
Ethan apenas pegou um suco e foi para a sala. Fui até lá.
— Não vai comer nada? — Perguntei.
— Não estou com fome. — Ethan ligou a tv e depois olhou para mim. — Ah, e se você for dar um carro para ela, é bom dar um para mim também, e o melhor.
— Se quiser uma bicicleta, isso eu darei. Já que a sua idade só permiti isso.
Voltei para a cozinha e coloquei duas fatias de pão de fôrma na frigideira para esquentar com manteiga.
— Papai, você e a Maddie são amigos? Igual eu e a Andressa? — Eveline perguntou.
— Sim e não. É uma forma diferente de amizade.  — Falei.
— Como assim forma diferente de amizade? — Ela enrugou o nariz.
Tentei pensar em algum desenho para tentar explicar. Pensei em dá o exemplo do Chico Bento e a Rosinha.
— Na verdade somos só amigos mesmo. Nada de diferente.

Acabei que marquei de encontrar Madeleine no restaurante mais próximo da delegacia.
Fui o primeiro a chegar, mesmo que eu tinha ido levar as crianças na minha mãe. O garçom já tinha passado duas vezes quando Madeleine chegou, ela parecia melhor.
— Que bom que veio. — Ela falou, se sentando na cadeira ao meu lado. — Hoje não vou me sentar na sua frente.
— Por que?
— Só quero encostar minha cabeça no seu ombro. — E assim ela fez. Logo o garçom veio até a nossa mesa.
— O que vão querer para o almoço? — O garçom alto, de cabelos amparados e olhos redondos e negros sorriu para nos.
— Vou querer carne assada, batatas fritas, feijão tropeiro, arroz e salada. — Maddie falou. — E um suco de maracujá.
— E o senhor? — O rapaz perguntou.
— O mesmo que o dela. — Falei. Olhei para Madeleine e percebi que ela sorria enquanto olhava para fora. E de repente eu estava sorrindo com ela. Seus cabelos estavam presos num rabo de cavalo e seus olhos estavam brilhantes, um olhar tão calmo e meigo. — O que você está vendo?
— Parece que vai chover. — Ela falou.
— Isso a agrada? — Perguntei.
— Claro que sim. É por isso que eu ainda moro em São Paulo.
Pequenas gotas de águas começaram a cair do céu, escorrendo pela vidraça do restaurante.
— Desculpa por mudar de assunto, mas eu percebi que você estava meio triste ontem. — Coloquei meu braço envolta dela. — Quer falar sobre isso?
— Não. — Ela fez uma careta. — Hoje não.
Logo o garçom chegou com os nossos pratos. E Madeleine afastou a cabeça do meu ombro.
— Maddie. Preciso ser sincero com você. — Segurei a mão dela. — Você está em meus pensamentos, sempre. — Ela olhou para mim e levantou as sombrancelhas. — Sim, também penso em você dessa forma. Mas também penso no seu rosto, sorriso, nos seus olhos, para resumir eu penso em cada detalhe seu. Mas eu preciso saber se você aceita meus filhos.
— E porque eu não aceitaria? — Maddie puxou a mão da minha. — Posso até ter problemas com crianças, mas duas que nem são meus filhos eu posso até aceita. — Ela colocou a mão em meu rosto. — Você fica tão sexy com esse olhar de preocupado. E pode confiar que não vou abandonar seus filhos em uma floresta ou mandar um caçador matar eles. Talvez eu dê uns gritos.
— Assim eu fico mais calmo. — Falei.
— Estou brincando. Não darei gritos, vou tentar. — Maddie voltou a atenção para o prato. — Mas pra quê a pergunta? Só estamos saindo.
— Tenho medo de me sufocar com minhas más decisões. Eu sou muito paranóico. Você me entende? Fazia tempo que eu não saia com ninguém.
— Theo, tudo bem. — Ela olhou para mim e sorriu. — Se quiser ser paranóico, seremos juntos.

Depois fomos para minha casa, já que as crianças só voltariam depois das oito horas da noite. Eu estava tremendo de desejo por Madeleine, e a demora para chegar dentro de casa me fazia ficar mais louco, então, acabei agarrando-a na entrada da porta. Deslizo meus dedos no pescoço e braços dela, enquanto a beijo. Ela começa a retirar minha camisa social a joga no chão. Abro a porta, sem deixar de beija-la.
Caminhamos até o sofá e se jogamos nele. Ainda estou por cima, e começo a depositar leves beijos no seu pescoço. Depois retiro a camisa dela e jogo no chão, abro o sutiã e o lanço longe. Passo minhas mãos nos seios dela sem tocar os mamilos, enquanto beijo o seu pescoço. Sua pele macia contra a minha deixando meus pêlos eriçados.
A textura, o cheiro e o sabor da pele, o contorno do seu corpo, o sabor dos lábios, tudo nela estava me deixando louco.
Fiquei atiçando-a e retirando sua roupa com cuidado. Beijei-a nos lábios e fiquei olhando-a por um tempo, depois avancei para o próximo ponto quente,entre as coxas dela. Passei os dedos de cima para baixo em suas pernas, evitando sua intimidade. Mas agindo como se talvez eu fosse tocá-la. Brinquei com os meus dedos ao redor da vulva. Agora Madeleine gemia e segurava meus cabelos com uma das mãos. Depois comecei a brincar com os seus lábios vaginais, evitando ainda o clitóris. Obsevei-a se contorcendo.
Lentamente comecei a penetrá-la lentamente com um dedo,puxando e empurrando. Ela se contorceu e gemeu.
— Ah, Theo. — Maddie falou eufórica.
Peguei-a no colo e a levei para o quarto.
Voltei minha atenção para o meio de suas coxas, enquanto ela se agarrava nos lençóis da minha cama.
Brinquei com os dedos dentro dela enquanto chupo seu clitóris. Meu corpo estava suando e o de Maddie também. Subi minha mão direita para o seio dela e estimulei seu mamilo.
Coloquei a camisinha e finalmente a penetrei, e nos dois soltamos um gemido.
Maddie agora tomou o controle e sentou-se sobre a minha pélvis enquanto estou deitado de barriga para cima e  ela promove o encaixe do meu pênis na sua vagina. Com a ajuda dos joelhos que estão dobrados sobre a cama, ela se movimenta de cima para baixo, promovendo bastante atrito sobre o clitóris.

Era cinco horas da tarde e ainda estávamos deitados. Maddie dormia de barriga para cima com a cabeça apoiada no meu braço esquerdo e eu mexia no meu celular.
— Tive que tirar um cochilo. — Maddie falou ao abrir os olhos.
— Tudo bem.
— Eu podia ficar aqui, só deitada com você.
Essa não é a Madeleine que todos falam, ela não está querendo fugir.
— Seria a melhor coisa.
— Vamos marcar mais um almoço qualquer dia desses? — Ela sorriu.
— Sim, é claro. — Deposito um beijo nos seus lábios macios.
Levantamos era quase sete horas da noite. E a Maddie pediu para levá-la em casa.
— Foi um prazer almoçar com você.— Falei, quando Madeleine desceu do carro na frente da casa dela. — E não esqueça de buscar seu carro.
Madeleine levantou o dedão e depois sorriu para mim.
Talvez esta com ela não seja um erro.

No Ritmo da Nossa Música{Concluído}Onde histórias criam vida. Descubra agora