• 20 - Descoberta

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Após nossa foda de reconciliação em seu escritório, soube que ele já fodeu muitas mulheres naquele ambiente e que nunca havia fodido sentado em sua cadeira. Soube também o motivo de sua irmã estar chorando. Seu chefe a assediou, o que a assustou muito, por isso recorreu aos braços do irmão. Killian disse que daria um jeito no sujeito sem envolver a polícia, mas eu não quis saber mais detalhes. Nós tivemos essa e algumas outras conversas em sua cama, afinal meu turno se tornou o menor dos problemas. Killian pediu para que eu dormisse com ele e eu aceitei. Passei tanto tempo sem suas mãos e seu pau mágico que aceitaria dormir com ele até debaixo de uma ponte.

— Me fale sobre sua família – peço com jeitinho.

Estou de bruços com a cabeça em sua barriga e com meus pés livres erguidos.

Ele brinca com minhas mechas bagunçadas desviando ora ou outra os olhos para minha bunda nua.

— O que você quer saber? – seus pés começam a balançar com inquietação.

— Seus pais trabalham com o quê?

— Os dois são cirurgiões.

— Os dois? – ergo as sobrancelhas.

— Sim – ele funga.

— Então você é rico?

— Não.

— Ué, não entendo.

— Meus pais me desertaram quando eu larguei a faculdade de comunicação para abrir minha boate com David.

— Nossa, mas qual o problema deles?

— Eles nunca aceitariam um filho que escolheu uma vida tão promíscua.

— Então vocês não mantém contato?

— Sim, mantemos. Eu almoço todos os sábados com eles e minha irmã.

— Achei que eles não aceitassem você.

— E não aceitam. Eles fazem isso pela minha irmã, porque eles sabem que somos unha e carne – ele suspira parecendo chateado – Os almoços são repletos de sorrisos falsos e de olhares de desgosto. Eu só engulo por minha irmã. Sei que é importante para ela.

— Eu vi como você a ama. Ela parece uma pessoa legal.

— Sim, eu a amo muito e sim, ela é uma pessoa legal. Só não faz boas escolhas com homens.

— Como assim?

— Ela está saindo com David.

— David parece legal também.

— Sim, mas ele tem gostos peculiares na hora do sexo.

— Não quero nem saber – dou risada virando a cabeça para o outro lado. Ficando frente a frente com seu pau murcho envolto por pelos negros.

— Olha para mim Swan.

— Estou revezando entre um lado e outro para não ficar com dor no pescoço.

— Sei. Essa é só uma desculpa para olhar para o meu pau – seus dedos puxam de leve meu cabelo.

— Até parece. Paus moles são tão feios.

— Nem o meu é bonito para você?

— Não. – Faço uma careta recebendo um puxão mais forte.

— Agora é sua vez. Fale sobre sua família Swan. Olhe para mim.

Volto a olhar para ele.

— Pais mortos. Fim.

— Só isso?

Hot as hell (CS)Onde histórias criam vida. Descubra agora