• 23 - Bom dia!

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Meus dedos dos pés se contraem assim como minhas mãos e meu ventre. A agonia estremece meu corpo e o aquece. Algo úmido desliza em algum lugar do meu corpo. É tão gostoso. Como posso estar sentindo algo tão gostoso? O que está acontecendo?

Abro os olhos deparando-me com uma cabeça repleta de fios negros entre minhas pernas. Logo remexo os quadris sentindo-o aumentar os movimentos com a língua. Jogo a cabeça para trás revirando os olhos quando o clímax me atinge. Killian não para até que todos os espasmos que provocou em meu corpo, se vão.

- Bom dia - seu sorriso safado aquece mais uma vez o meu corpo.

- Bom dia - abro um sorriso.

Killian se estica e toma meus lábios fazendo-me sentir o gosto do que ele engoliu agora pouco.

- Quem te deu o direito de me acordar desse jeito?

Ele dá os ombros beijando abaixo dos meus lábios.

- Achei que você fosse gostar.

- Quanto tempo você ficou lá embaixo?

- Mais de vinte minutos. Você demorou para acordar, só ficava se contraindo e gemendo.

- Isso é abuso! - seguro seu queixo com força.

Killian não para de sorrir. Seus dentes tentam pegar meu polegar, mas não deixo.

- Você gostou, não gostou? - ele segura minha mão a tirando do seu queixo e enfia meu polegar dentro da sua boca.

- Não! Eca! Solta meu dedo - começo a me debater igual a um peixe fora d'água.

- Sossega peixinha! - sua mão acerta um tapa em meu traseiro.

Começo a chuta-lo devagar para sair de seus braços, mas Killian me prende contra seu corpo com força.

- Tão engraçadinha Swan.

- Sai!

Ele morde meu pescoço causando-me cócegas. Volto a empurra-lo. Killian se rende, soltando-me e se levantando.
Fico em pé sobre a cama assim que ele se levanta e salto contra suas costas, sentindo uma súbita felicidade. Apesar do susto, Jones age rapidamente, segurando minhas pernas com agilidade antes que eu caia.

- Você é maluca? - ele praticamente grita.

- Você me pegou! - começo a beijar sua nuca.

- Você poderia ter nos derrubado, por que fez isso?

- Porque eu quis.

Ele solta uma risada soltando minhas pernas devagar. Deixo meus pés tocarem o chão e o solto. Killian se vira com um sorriso incrédulo nos lábios. Toco seu rosto e selo nossos lábios correndo para o banheiro e trancando a porta. Ouço seus resmungos de indignação, mas o ignoro sentando-me na privada e esvaziando a bexiga.

- Por que eu fiz aquilo? - balanço a cabeça rindo e torço os lábios.

- Hoje é sábado? - ouço sua voz.

- Sim, por quê?

Killian fica em silêncio.

- Por quê? - insisto.

- Tenho aquele almoço idiota em família meio dia e meio e já são meio dia e vinte.

Saio do banheiro após terminar e visto minha calcinha. Ainda estou com a camiseta de Killian.

- Se eu fosse você correria.

Ele esfrega o nariz e aperta os olhos com forças antes de abrir a gaveta do criado mudo e tirar um maço de cigarros.

Hot as hell (CS)Onde histórias criam vida. Descubra agora