• 30 - Rapidinha de três minutos

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Acordo por conta de uma ardência na bochecha. Encontro Emma com os olhos arregalados em cima do meu rosto. Levo um tempinho para assimilar o local onde estou e que seu semblante está assustado.

— Killian, acho que aconteceu de novo – sua voz soa apreensiva. O que será que aconteceu de novo?

— O quê? Do que você está falando? – arrasto meu corpo para cima, sentando-me.

— Acho que ela ficou presa lá dentro.

— Quem? Dentro da onde?

— A camisinha que usamos ontem. Acho que ela ficou presa.

Franzo o cenho esfregando minha bochecha e pisco devagar. Uma súbita dor abaixo das costelas me atinge, mas consigo disfarçar.

— Não usamos.

— Não? – o semblante de Emma se suaviza – Graças a Deus! – ela junta as mãos e fecha os olhos agradecendo aos céus.

— Graças a Deus? Por que graças a Deus?

— Achei que a camisinha tinha ficado presa dentro de mim de novo, mas não ficou, porque não usamos – Emma suspira de alívio e joga o corpo sobre o meu com um sorriso bonito nos lábios.

— Você não está com medo de engravidar?

— Se eu tivesse um medo, seria de pegar herpes, não de engravidar. De qualquer forma, comecei a tomar anticoncepcional há duas semanas.

— Por que não me contou? – toco em seu rosto.

— Não sei. Não era relevante.

— Claro que era. Eu teria gostado de saber. Significa que confia em mim.

— Eu já confiava em você antes, Killian. Agora podemos transar sem camisinha. É muito melhor.

— E os seus herpes? – brinco.

— Eu não tenho herpes – ela revira os olhos.

— Como posso ter certeza?

— Eu não durmo com toda Virgínia como você faz – ela se afasta.

— Você é toda Virgínia agora? – puxo seu braço – vem cá.

— Não. Tenho que fazer algo. Feche os olhos até ouvir minha voz novamente.

Swan se levanta com o corpo todo nu e corre para a cozinha. Busco meu maço de cigarros devida a ânsia que sinto por álcool e o acendo antes de fechar os olhos. Espero por uns seis minutos até ela voltar. Ouço seus passos próximos da cama, mas não abro os olhos.

— Pode abrir.

Ao abri-los, vejo em sua mão um cupcake com chantilly rosa e uma pequena vela acesa no topo. Já em seu busto tem uma carinha feliz feita com chantilly e em sua barriga está escrito 'aniversário' em letras maiúsculas. Há chantilly também em seus mamilos.

— Feliz 28 anos! – grita e toma o cigarro dos meus dedos dando uma tragada e tossindo. Ela deixa o cigarro sobre o criado mudo e estica o cupcake.

Assopro a vela e seguro em sua cintura jogando-a de costas sobre o colchão e dando uma enorme mordida no bolinho antes de beija-la nos lábios. Swan começa a rir por eu ter sujado sua boca e tira os resquícios com os dedos.

— Obrigado. Melhor presente de aniversário – abro um sorriso sentindo a felicidade se apossar de todo o meu corpo.

— De nada, mas você ainda não provou tudo – Emma abre um sorriso malicioso.

Olho para os seus seios entendendo o recado e passo minha língua sobre os mamilos, sugando todo chantilly. A mistura é simplesmente deliciosa. Sinto vontade de chupa-la o dia inteiro, independente da sujeira que está fazendo em meus lençóis.

Hot as hell (CS)Onde histórias criam vida. Descubra agora