• 05 - Regina Mills

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Oi pessoas, se tiver algum errinho relevem :)
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São onze e meia.

Minha cabeça lateja e minha bochecha amassada contra o sofá de couro do meu escritório dói. David não deixou meus compridos, terei que busca-los depois. Ele não deixa analgésicos em minhas mãos, pois sabe que eu sempre tomo mais que três. Dav realmente se importa com meu bem estar, ao contrário dos meus pais, que fingem que não, mas sei que me odeiam. Eles gostariam que eu fosse como eles, engomadinhos metido à medicina. Não tenho culpa que os dois são cirurgiões respeitados. Não tenho que ser um médico também. Tenho que fazer o que amo e eles deveriam me apoiar, mas nunca me apoiaram e nunca irão me apoiar.
Eu só consegui erguer o negócio pela ajuda que tive de David. Eu saquei todo o dinheiro da minha conta bancária antes que meus pais me tirassem tudo e coloquei na conta de David, junto as suas economias. Foi o necessário para dar início e evoluir. Hoje não dependo do dinheiro deles, principalmente pelo fato de terem me deserdado e tirado meu nome do testamento. Eu aposto que o de Mary está, afinal ela é a filha perfeita. Faz estágio de advocacia enquanto frequenta a faculdade. Eu não culpo minha irmã, eu a amo independente da admiração e orgulho que meus pais têm somente por ela.

— Opa! – Dav diz ao entrar e trancar a porta novamente guardando em seu bolso sua chave dourada. – As dançarinas do primeiro turno já estão quase acabando e as do segundo acabaram de chegar. Está tudo funcionando bem.

— O movimento com as cabines foi grande?

— Sim, quatro preenchidas por clientes e duas por dançarinas.

— Algum relato de brigas ou abuso?

— Nenhum. Só ouve uma discussão no bar, mas o segurança tirou os indivíduos antes que virasse uma briga.

Afirmo com a cabeça.

— Eu já iria te procurar. Estava precisando de comprimidos.

Dav leva as mãos nos bolsos e retira uma cartela quase vazia. Ele me dá um. O engulo com a saliva.

— Amanhã nós temos que conversar com os fornecedores de bebidas. Eles aumentam a taxa de entrega.

— Você pode cuidar disso sozinho? Não estou com paciência para fornecedores.

— Tudo bem – Dav sorri e leva as mãos ao cabelo.

— O que foi?

— Nada.

— Eu sei que quando você mexe no seu cabelo há algo que quer me contar.

Nolan revira os olhos e se senta ao meu lado.

— Eu acabei de mandar sua irmã para a casa.

Pressiono os olhos com força.

— Você transou com ela de novo?

— Ela veio aqui procurar por mim e eu não pude... – ele suspira – Desculpe cara, mas estou amarrado na sua irmã. Ela é como um osso que eu não consigo soltar.

— Você vai acabar enchendo ela com perversões sexuais.

— Que perversões? – ele abre um sorriso malicioso.

— Nada de bater nela. Nada de orgias. Nada daquela merda de plug anal e eu não quero que você fique chapado antes de transar com ela.

Ao levar suas mãos para trás da cabeça enquanto descansa no encosto do sofá, Dav da os ombros.

— Ok.

Arqueio a sobrancelha.

— Só ok?

— Não vou poluir sua irmãzinha. Na verdade ela já está poluída com a minha porra, mas não conta.

Hot as hell (CS)Onde histórias criam vida. Descubra agora