• 18 - Eu a machuquei?

483 26 39
                                    

As costas de Emma estão pressionadas contra o espelho da pia enquanto sua bunda permanece sobre o mármore frio. Suas pernas estão tremendamente abertas. Seus seios descobertos saltam para cima e para baixo a cada estocada, e os ossos dos meus quadris ardem ao ir de encontro com sua pélvis devido à tremenda força. Por mais alargada que eu esteja a deixando, Swan continua apertada, e seus músculos vaginais não param de se contrair. Eu nunca transei com uma mulher com tanta desenvoltura e habilidade com a vagina. Ela me prende quando quer e por mais que eu faça força para sair, não consigo. Ela me tem. Quem olha de fora pensa que eu estou a dominando, mas a verdade é que Emma que está no controle, e isso não me torna impotente, me torna forte.

Não faz assim Swan, solta – murmuro contra seus lábios partidos pelos meus dentes – vai.

Ela abre um sorriso sapeca e afrouxa o aperto contra o meu pau para deixá-lo ir e vir com espontaneidade. Vez ou outra ela gira os quadris e aperta meus bíceps. Mantenho minhas mãos sempre a altura de suas coxas, para acaricia-la vez ou outra. Emma nunca esteve tão suada, assim como minhas pernas nunca arderam tanto. Estamos imersos em minhas estocadas violentas enquanto nos perdemos mais um pouquinho dentro dos olhos um do outro. Eu adorei fode-la por trás, mas só porque nunca tinha experimentado pela frente, e posso afirmar que é muito mais excitante. Vê-la gemer, apreciar o balançar de seus seios, ver sua boceta se contraindo... Deus! Emma é minha perdição.

Ela joga a cabeça para o lado e crava as unhas em minha pele contorcendo-se inteira à medida que lágrimas escorrem pelos seus olhos. Palavras incoerentes são despejadas de sua boca.

Por que ela está chorando? O que eu fiz de errado?

Diminuo os movimentos recebendo um grito de protesto em meu rosto. Volto a estoca-la com força e giro meu polegar sobre seu clitóris. Emma entra em puro êxtase. Suas pupilas tomam praticamente toda parte de seus olhos e seus membros tremem como se seu corpo estivesse sofrendo de algum mal. Vê-la desse modo, tão entregue, no topo do ápice, é o suficiente para que eu jorre contra a camisinha.

— Ah, meu bem, você está tão linda – seguro seu rosto entre minhas mãos e tomo seus lábios. Swan continua gemendo em minha boca por eu ainda estar metendo dentro dela.

Ao senti-la relaxar um pouco em minhas mãos, paro meus movimentos e afasto minha boca da sua. Suas pupilas ainda estão imensas, mas aos poucos vão diminuindo.

— Eu achei que tivesse feito algo errado.

Emma fecha os olhos soltando meus bíceps.

— Swan?

Seu corpo praticamente se esparrama como uma amoeba pela pia. Tão mole que mal consigo segura-la.

— Você está bem?

Balanço seu corpo erguendo-o com dificuldade.

— Hm... – ela geme.

— Não faz essas gracinhas. Achei que estivesse morta.

— Hm.

— Da para você me responder?

Ela abre os olhos jogando os braços ao redor do meu pescoço.

Eu achei que fosse morrer – ela sussurra em meu ouvido.

Engulo em seco sentindo a preocupação tomar conta de mim.

— Por quê?

Porque meu corpo parou de me responder. Ele só fez coisas estranhas sem meu comando.

— Por que você está sussurrando?

Estou cansada.

— Eu te machuquei? Você está bem agora?

Estou bem. Quero dormir.

Solto um suspiro de alívio e a ergo em meus braços levando-a para a banheira. Ligo às duas torneiras para que a água seja morna. A nuca de Emma está escorada contra o estofamento macio específico para cabeças. Retiro a camisinha e dou um nó jogando-a no lixo. Enfio meus pés para dentro da banheira posicionando-me atrás do corpo de Emma.

Estou com sono Killian.

— Eu sei, mas precisamos tomar banho – beijo seu ombro enchendo minha mão com um pouco de água jogando sobre seus seios arroxeados.

Você vai me dar banho?

— Vou.

— Estou tão cansada que mal consigo levantar meu braço. Você me pegou de jeito.

— Desculpa.

Eu nunca tinha sentido o que senti hoje. Era como se minha alma estivesse deixando meu corpo. Foi muito, muito intenso.

— Eu sabia que era bom, mas não tão bom assim – apanho o sabonete deslizando por sua barriga. A água está pouco acima de nossas pernas.

Eu também não sabia que você era tão bom assim. Seu pau nem é tão grande, ele é médio.

— Obrigado pelo elogio Swan – digo com sarcasmo.

Seu corpo treme um pouco quando ela ri.

Posso dormir aqui?

— Você não vai aguentar, não é?

Ficamos mais de uma hora fodendo, eu tenho o direito, amante.

Enfio meu nariz entre seus fios inspirando seu cheiro de suor misturado a algum creme doce de cabelo. Levo minha mão entre suas pernas e esfrego com um pouco de sabonete. Ao erguê-la, vejo sangue nas pontas dos meus dedos, assim como a água fica avermelhada. Pressiono os lábios pela sensação ruim que passa pelo meu peito e balanço a mão na água para tirar o sangue.

— Emma?

Ela não me responde, então viro seu pescoço para ver seu rosto. Seus olhos estão fechados e sua respiração pesada. Ela apagou.

A água cobre acima de nossos quadris. Fecho as torneiras com dificuldade e deslizo seu corpo para o outro lado da banheira, apoiando sua cabeça em outro estofamento. Solto-a devagar até ter certeza de que seu corpo não vai escorregar. Jogo água sobre meu peito e minha cabeça passando um pouco de shampoo e sabonete. Esfrego muito bem o meu membro observando se não há nenhum sangramento. Graças a Deus não há nada, mas por outro lado, o problema ainda me deixa nervoso e preocupado, pois o sangue veio de Emma. Eu a machuquei. Por que usei tanta força? Por que ela não pediu para parar?

Esfrego meu rosto com força e levanto-me apanhando uma toalha. A enrolo na cintura antes de sair da banheira e erguer o corpo de Emma para leva-la até o quarto. Ela molha um pouco minha cama, mas não me importo. Pego um dos meus roupões que nunca uso e a visto como se fosse um bebê recém-nascido. Ela não se mexe em momento algum. Nem mesmo quando torço sua mão sem querer ao enfiar pelo roupão.

Arranco minha toalha e visto meu jeans preto. Observo o corpo de Emma que descansa profundamente. Ando de um lado para o outro. Estou tão nervoso. Só há uma coisa que irá me acalmar agora.

Saio do quarto e desço as escadas para pegar o maço de cigarros que deixei em meu escritório. Aproveito e pego uma garrafa pela metade de uísque, subindo de volta para minha casa. Fumo a beira da janela da sala enquanto saboreio meu uísque. Tento acalmar os pensamentos que me dizem que machuquei Emma. Que a estuprei.

Hot as hell (CS)Onde histórias criam vida. Descubra agora