11- Rapto

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— Tem razão, o que será que houve?

Então ouvimos um barulho e, em seguida, um grito de dor.

— Será que aconteceu algo?! — exclamou Mary aterrorizada.

— Melhor subirmos.

Quando chegamos à sala, só havia sangue pelo chão e a porta havia sido arrombada.

— Quem poderia ter feito isso? — Mary estava visivelmente abalada.

Quando olhei para o chão havia um bilhete, nós o abrimos e, para nosso infortúnio, Miguel havia sido raptado.


Mas por quem?

Mary pegou o bilhete e havia somente uma frase.

Um dia da caça, o outro do caçador.

—Mas o que significa isso, Alexander? Você sabe do que se trata?

— Bem... Eu não posso adiantar nada, tudo o que eu sei é que na noite em que Miguel me encontrou, ele havia matado quatro vampiros, e eles diziam que iriam ver o tal Danov. Será que isso tem alguma relação?

Mary ficou ainda mais surpresa ao saber disso. Ela parecia muito chocada com o que acabara de ouvir, parecia não acreditar que um vampiro tão poderoso como Miguel poderia ter sido tão facilmente raptado dessa maneira.

— Vou ligar para o Armand — disse já buscando o celular na bolsa e digitando algo apressadamente.

— O que aconteceu, Mary? — perguntou Armand alarmado, do outro lado da linha, no viva-voz.

— Estamos com problemas, Miguel foi sequestrado!

— O que você está dizendo? Quando isso aconteceu?

— Agora há pouco. Tudo que eu e Alexander achamos foi um bilhete escrito "um dia da caça, o outro do caçador", faz algum sentido?

Mary, cada vez mais aflita, perguntou a Armand.


— Não, minha cara, infelizmente essas palavras não fazem sentido.

— Não poderia ter sido outro vampiro? — perguntei a Armand.

— Não, mesmo nós vampiros temos regras que se estivermos na casa ou nos arredores pertencentes a um de nós, não podemos fazer nada, temos que respeitá-lo até se ele for nosso pior inimigo.

— Eu não sabia disso, Miguel nunca havia comentado.

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