12- A busca

1 0 0
                                    

Ele não teve tempo — disse Mary com a voz triste.

— Mary, traga Alexander até aqui, temos que nos preparar, afinal de conta estamos sem um de nossos mais poderosos guerreiros. Bom, até mais, já sabe o que deve fazer.

— Sim, senhor! —Mary desligou o celular virou-se para mim e disse:

—A partir de agora, você é responsável por todas as posses de Miguel, enfim, todos os seus recursos, con- tatos, todas as suas coisas; se tiver alguma pergunta, deixe-a para depois, agora temos que ir para uma reu- nião do conselho.

— Tudo bem!


Antes de sair, Mary me pediu para fechar todas as portas e janelas, ela me disse que era perigoso para nós ficarmos na cidade, então mandou que eu pegasse o carro e levasse dinheiro e armas.

A partir de agora, eu tenho que tomar conta de tudo que pertencia ao meu mentor, mas tinha certeza de que isso era temporariamente, e que logo o encontraríamos.

E eu estava disposto a achá-lo, custe o que custar!

— Já estávamos no conselho — Armand se dirigiu a mim.

— Mary já deve ter lhe dito que tudo que pertencia a Miguel agora é seu.

Como se isso importasse, num momento como esse.

— Sim, mas e agora? E o Miguel, o que faremos para encontrá-lo.

— Vamos formar grupos para procurar por Miguel, mas esteja ciente de uma coisa, ele não se encontra mais nessa cidade.

—Como assim?! Conseguiram alguma notícia? — perguntei espantado.

— Enquanto você estava vindo para cá com a Mary nós nos antecipamos e procuramos saber através de nossos agentes que estão infiltrados nos grupos rivais e nenhum deles disse ter visto nenhum prisioneiro, então só nos resta procurar nas cidades próximas, um grupo já


foi mandado para Divinópolis. Você e Mary irão para a capital, ficarão numa cobertura no centro da cidade, devem começar a fazer as buscas por lá entenderam?

— Mas vamos somente eu e ela?

Eu estava preocupado, afinal, quem capturou Miguel não deveria ser qualquer um. Armand sorriu e disse:

— Não se preocupe, eu estarei enviando mais dois membros para os ajudarem.

Eu já me sentia mais aliviado, Mary poderosa assim como Adryelle.

Quando iremos partir, senhor? — Mary dirigiu-se a Armand.

— Sugiro que partam amanhã, fiquem aqui por enquanto. Leve Alexander com você.

— Sim. Certo... — disse Mary.

Ficamos mais um pouco por lá e, mais tarde, nos dirigimos para sua casa, que era luxuosa ela morava em uma casa bem luxuosa.

— Pode fica naquele quarto de hóspedes — disse apontando para uma porta — e partiremos as oito, tudo bem?

— Certo.

Dirigi-me ao quarto de hóspedes, que era bem confortável, mas mal eu havia colocado minhas coisas no chão e Mary me chamou. Ela tinha um sorriso nos lábios e trazia em suas mãos duas Katanas.


— Para quê isso? — perguntei a ela com certo es- panto. O que eu sabia fazer com uma espada?

Histórias De Uma Não VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora