Ele não teve tempo — disse Mary com a voz triste.
— Mary, traga Alexander até aqui, temos que nos preparar, afinal de conta estamos sem um de nossos mais poderosos guerreiros. Bom, até mais, já sabe o que deve fazer.
— Sim, senhor! —Mary desligou o celular virou-se para mim e disse:
—A partir de agora, você é responsável por todas as posses de Miguel, enfim, todos os seus recursos, con- tatos, todas as suas coisas; se tiver alguma pergunta, deixe-a para depois, agora temos que ir para uma reu- nião do conselho.
— Tudo bem!
Antes de sair, Mary me pediu para fechar todas as portas e janelas, ela me disse que era perigoso para nós ficarmos na cidade, então mandou que eu pegasse o carro e levasse dinheiro e armas.
A partir de agora, eu tenho que tomar conta de tudo que pertencia ao meu mentor, mas tinha certeza de que isso era temporariamente, e que logo o encontraríamos.
E eu estava disposto a achá-lo, custe o que custar!
— Já estávamos no conselho — Armand se dirigiu a mim.
— Mary já deve ter lhe dito que tudo que pertencia a Miguel agora é seu.
Como se isso importasse, num momento como esse.
— Sim, mas e agora? E o Miguel, o que faremos para encontrá-lo.
— Vamos formar grupos para procurar por Miguel, mas esteja ciente de uma coisa, ele não se encontra mais nessa cidade.
—Como assim?! Conseguiram alguma notícia? — perguntei espantado.
— Enquanto você estava vindo para cá com a Mary nós nos antecipamos e procuramos saber através de nossos agentes que estão infiltrados nos grupos rivais e nenhum deles disse ter visto nenhum prisioneiro, então só nos resta procurar nas cidades próximas, um grupo já
foi mandado para Divinópolis. Você e Mary irão para a capital, ficarão numa cobertura no centro da cidade, devem começar a fazer as buscas por lá entenderam?
— Mas vamos somente eu e ela?
Eu estava preocupado, afinal, quem capturou Miguel não deveria ser qualquer um. Armand sorriu e disse:
— Não se preocupe, eu estarei enviando mais dois membros para os ajudarem.
Eu já me sentia mais aliviado, Mary poderosa assim como Adryelle.
Quando iremos partir, senhor? — Mary dirigiu-se a Armand.
— Sugiro que partam amanhã, fiquem aqui por enquanto. Leve Alexander com você.
— Sim. Certo... — disse Mary.
Ficamos mais um pouco por lá e, mais tarde, nos dirigimos para sua casa, que era luxuosa ela morava em uma casa bem luxuosa.
— Pode fica naquele quarto de hóspedes — disse apontando para uma porta — e partiremos as oito, tudo bem?
— Certo.
Dirigi-me ao quarto de hóspedes, que era bem confortável, mas mal eu havia colocado minhas coisas no chão e Mary me chamou. Ela tinha um sorriso nos lábios e trazia em suas mãos duas Katanas.
— Para quê isso? — perguntei a ela com certo es- panto. O que eu sabia fazer com uma espada?
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Histórias De Uma Não Vida
VampiroO livro conta a história de Alexander Bogardan, um sujeito simples e pacato que trabalha como web designer que presencia um assassinato brutal, levado pela sua curiosidade ele tenta se aproximar da cena mas infelizmente é descoberto. Os assassinos n...