Capítulo 37

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— Manu... Você está tão safadinha, é por causa da Lia, nos espiando, é? - Olhou maliciosa.

Sorri, e, assim compreendeu minha resposta. Pegamos elevador, lá mesmo começamos a se pegar, minha boca foi no pescoço dela, deslizando em cima e embaixo, enquanto minhas mãos apertavam sua cintura. As mãos da minha ruivinha, estavam no meu traseiro, e com isso só aumentando nosso fogo.

Quando chegamos no quinto andar, dava ainda pra escutar o barulho da orquestra sinfônica da área aberta que havia, e, fomos correndo de mãos dadas, para alguma sala, não achamos nenhuma aberta, então fomos ao banheiro mesmo.

— Ai seus seios Manu... São tão deliciosos, posso? - Foi tocando no meu decote, quase salivando ali.

— Pode sim...

Colocou os dois pra fora, e, enquanto chupava um, massageava o outro, e fazia isso me empurrando na parede, que boquinha sedenta. Eu estava alisando o cabelo dela, quase revirando meus olhos, que delícia!! Tampando minha boca pra não gemer alto. Até, que somos surpreendidas, pôr, um maluco. Parecia ser o zelador daqui.

— Olha só... Não fui convidado pra essa linda festa! - Consertei minhas roupas na hora, e, fiquei na frente da Joice.

— Cai fora daqui! Senão vou chamar os seguranças! - Joice sussurrou e falou que seria melhor, chamar a Lia.

— Nesse andar aqui... Ninguém irá ouvir vocês. Continuem o que estavam fazendo, ou, vou ter que forçar? Suas vagabundas gostosas...

Ele estava tirando as calças, quando dei um empurrão nele para dentro de um banheiro de deficiente, para termos tempo de correr. Mandei a Joice pegar o elevador e chamar a Lia, e, quando estávamos correndo, eu escorreguei no chão, estava recém molhado, sorte que Joice não caiu junto, ela ia voltar para me ajudar, mas, falei pra ir.

— Não viu o aviso? De piso molhado... Vadiazinha gostosa. - Ele foi chegando e eu estava fraca pra levantar, a queda foi muito forte. Chegou a quebrar meu salto. Não conseguia me mover.

Ele foi subindo em cima do meu corpo, cheirando meu pescoço, e quase rasgando meu decote, para chegar nos meus seios, não me demonstrei nervosa, tentei me defender, mas, eu estava praticamente sem forças, quase me entregando a esse nojento e me arrependendo de ter saído dos olhos da Lia.

— Sai de cima dela, agora! - Chega os seguranças. Acompanhados da Lia.

O zelador não ouviu, e, assim, Lia pegou ele pelo cabelo, e o jogou longe, fiquei impressionada, com a força que teve. Os seguranças depois correram pra segurar o maluco. E quando me viu, estava respirando forte, como se estivesse com raiva, se agachou, me vendo com meus seios a mostra, tirou o blazer dela e me cobriu.

— Você está bem? - Tentei me levantar, e, não consegui.

— Não consigo me mexer... Acho que torci meu pé.

— Vou te carregar e te levar embora desse lugar. É tudo culpa minha...

Não consegui responder mais, estava sentindo muita dor no pé, acabou que dei febre. Fomos embora, do teatro, as três mulheres da Lia. Joice foi comigo atrás, só que, a Kate foi no carro da Joice, Lia mandou. Obviamente aquela nojentinha não deve ter gostado nada dessa situação. E principalmente de ter visto a preocupação da Lia e da Joice, comigo.

— Manu... Obrigada por ter me protegido. - Joice alisou meu rosto e beijou.

— Você está grávida Joice, tinha que te proteger, sei, que faria o mesmo.

Lia nos olhava do retrovisor, enquanto dirigia, e ficava em silêncio, parecia estar brava. Ficamos com até certo medo, desse silêncio perturbador dela.

— Lia... Amor, por que está tão quieta? - Perguntou.

— Não quero falar com nenhuma de vocês duas! E nem ouvir a voz! Duas irresponsáveis!

Eu e Joice nos entreolhamos surpresas, com culpa, do que fizemos. Resolvemos acatar a ordem da Lia, afinal, tinha certa razão no que dizia.

Deixou nós na casa da Joice, e só disse, que Kate, estava vindo já com o carro da Joice. Fomos comer algo na cozinha.

— Manu, já chamei um médico ortopedista pra te examinar, vou tomar uma ducha.

Ela parecia mais abatida do que eu, e olha que quem foi violada, fui eu. Tô começando a ter nojo e ódio do ser humano.

— Obrigada pelo cuidado. Você vai me deixar sozinha, Kate vai chegar!

— Manu, ela só vai deixar meu carro aqui. Fique tranquila. - Falou beijando minha testa.

Conseguiu me tranquilizar.... Joice, um anjo. Lia, uma insensível, vocês viram como foi grosseira conosco!? Mas, ainda estou com o blazer, o cheiro dela. Que mulher cheirosa e protetora. Pelo menos o que ela fez, foi honroso... Que força.

As Faces do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora