Capítulo 23

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— Bom dia... Lia, o que estou fazendo aqui... Que lugar é esse? E por que, está aí no chão?  - Manu acordou assustada.

— Manu... Nossa, eu acabei dormindo no chão. Eu trouxe você pra minha casa...

— O que houve? Fiz merda, num é? - Olhou sem graça pra mim.

— Quase... Mas, eu estava lá para te proteger, temo que um dia eu não esteja...

— Como você pode ser assim? Tão confiante de si... E protetora, como se fosse dona do mundo?

— Um obrigada, vindo de você, seria ótimo, sabia? Eu tirei você de uma furada! Estava igual um lixo!

— Não banque a heroína comigo, que acho isso muito forçado! Que me deixasse então lá, pro caminhão de lixo me buscar, já que eu estava um lixo! - Esbravejou, e quando se levantou, viu, que estava de camisola. E depois olhou estranho a mim.

— Não, eu não dei banho em você e nem troquei suas roupas,  não te vi nua!

— Quem garante? Eu mal conheço você! E você ainda banca a misteriosa pro meu lado. Não gosto disso, e você bateu em mim!

— Eu... Sei, eu fui horrível. Mas eu estava passando por uma perda! Você não sabe como é a minha vida!

— Você não fala, por isso não sei! Vou trocar de roupa e ir embora!

— Eu te levo embora.... Mas, tome café comigo pelo menos.

— Aceito o café, mas, sua carona e companhia não! Espero que nossa ida final de semana no meu rancho, faça você despertar e passe a confiar em mim.

— Despertar? Tá louca mulher?!

— Lia você é realmente muito sexy e atraente, mas, olha, esse seu comportamento tirano e agressivo não mexe nem um pouco comigo.

— Eu não sou só isso! Você mesma disse que viu algo de bom em mim...

— Depois do tapa que me deu, preciso repensar melhor... E pra piorar você não me diz nada sobre você.  Quem era aquela mulher?

— Carina... Uma mulher muito especial para mim. Eu estou sendo ameaçada de morte, Manuela! Por isso estava tão descontrolada, e Carina infelizmente foi o alvo.

— Mulher especial... Ou seja, sua namoradinha, acertei?! - Descemos as escadas e pedi a minha funcionária para pegar as roupas da Manu.

— Era sim! Está com ciúmes? - Sorri com malícia.

— Eu hein, tá maluca mulher? - Brincou, repetindo o que eu disse.

Peguei forte no braço dela, e rapidamente revida o tapa que dei nela.

— Por que me pegou assim? Não sou igual essas que você transa! Me trate com mais respeito! - O tapa foi forte, e eu só soube rir.

—Hahahahahahahha! A leoa mostrou as garras, nossa! E lembra do arranhão que me deu? Hein? - Fui intimidando-a, chegando perto daquela boquinha nervosa.

— Não se aproxima! Vai levar outro tapa... - Percebi sua respiração ficar forte, igual ontem, em que eu pressionei meu corpo no dela. 

— Você gosta de mim... Consigo sentir seu tesão pela sua respiração. Só está recuando, porque se sentiu ofendida pelo tapa que dei em você! Admita mulher!

Manu inesperadamente pega na gola da minha camisa, e torce, me empurrando com tudo na parede da cozinha. Senti seus seios esmagando os meus, e seu quadril pressionar o meu.

— E você?! Gosta de mim, Facchini! Vi o quanto ficou desesperada em me ver com outra na sua frente lá na boate... - Sorriu com malícia, passando sua língua perto da minha boca. — Não sou bobinha, igual pensa! Está muda agora, é?!

— Você... Me enlouquece, mulher! Sabia, que ontem, você queria dar pra uma estranha? - Afastei-a do meu corpo.

— Está com ciúmes?! - Sorriu, fazendo charme... Pegou uma maçã e ficou abocanhando-a de forma sensual.

A minha funcionária chegou com as roupas dela, e eu já estava ficando enfurecida com a Manu. Ela passou por mim, e enfiou a maçã na minha boca. E disse depois...

— Morde a parte onde eu coloquei minha boca... Tá mais gostoso aí. - Piscou e foi caminhando de forma provocativa, empinando aquele traseiro duro que toquei ontem.

Fui atrás dela, com a maçã na boca, queria vê-la trocando de roupa... Já que agora, a praga da mulher está consciente e abusada demais! Amo mulheres assim! Cheias de sedução para te enlouquecer a mente. Manu, você é a minha definição de mulherão da porra!

— Estou indo atrás do seu rastro... Morena, esquentadinha! - Brinquei, e escutei um tom de risada irônica dela. E acabei chegando no banheiro dos fundos, seguindo o som da risadinha dela, a porta estava entreaberta de propósito.

— Há há! Sabia.... Que iria vim atrás de mim. - Manu estava de costas se trocando. E depois continuou a se trocar, mesmo comigo ali. E meu silêncio ficou quase eterno nesse momento.

Suas costas estavam descobertas, e pude sentir o frescor da sua pele dali onde eu estava. E quando tirou o resto, pude ver o formato pequeno mas redondo da sua bunda. Minha boca salivou imediatamente e acabei saindo. Manu se virou e estranhou meu comportamento.

— Gente, tem alguma coisa errada comigo? Essa mulher sempre foge de mim! Tô começando a ficar frustrada... - Visto-me imediatamente querendo sair logo daquela casa.

As Faces do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora