Capítulo 14

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Quando ele foi embora, subi imediatamente, e liguei meu celular... Para ver as mensagens no meu grupo de aliados e no privado.

"Temos um traidor, ele anda dando informações para traficantes do complexo alemão, sobre nossos esquemas. Lia, o que devemos fazer?" - Mandou um amigo e aliado meu de crime.

Nome desse era Guilherme, eu o conheci na adolescência, ele sempre foi meu cérebro, a parte digital, dos meus esquemas, super inteligente, interceptou uma ligação do nosso parceiro com o inimigo da minha organização de drogas.

"Guilherme me passa o endereço do traidor, irei fazer uma visita a ele, ainda hoje. E depois de visitá-lo, decidirei o que fazer com o complexo do alemão." - Respondi-o, e depois quase trinquei os dentes.

Só me faltava essa, uma guerra entre facções? Se for isso que eles querem, terão! Mas, não irei tirar vidas inocentes do lugar onde eu nasci. E ainda tenho que dar um jeito de me livrar dessa ideia de me encontrar com a família do deputado Jonas, Manu nem pode sonhar que eu e seu pai nos conhecemos.

Meu celular vibrou, era a Kate.

- Fala minha musa! O que você manda?

- Quando posso te ver?

- Final de semana, essa minha semana agora está muito corrida meu bem. Tenho alguns traidores pra acertar as contas. Onde você está?

- Na sua mansão em Miami... Não tinha nada pra fazer no Brasil, e você não estava me dando atenção, resolvi viajar.

- Tá certo princesa, se precisar de mais alguma coisa, só ligar. Divirta-se aí, e se for ficar com alguém, me mande foto e tudo, pra eu ver se aprovo, ou, se é gente de confiança mesmo.

- Ok. Beijinhos mafiosa.

Fui ler depois a mensagem do Guilherme, e anotei o endereço do nosso traidor. Nem respondi, pois, essa sim, seria uma notícia perigosa. Farei com que esse morra de uma forma bem lenta e torturante... Ou seja, se arrepender de ter me traído.

Peguei minha moto e carregava comigo um soco inglês, numa mochila, junto de um laser. Esse vai estar ansioso pra estar junto com os traficantes do complexo alemão, porque até eles sabem da minha reputação e poderia dizer que não se arriscam cruzar diretamente meu caminho. O nome do traidor é Fernando, morava com a namorada numa kitnet, dada por mim três anos atrás.

- Bom dia, Fernando. Aqui quem bate é sua chefe. Abra essa porta.

Quem abriu foi a mulher dele, e era linda... Por sinal. Olhei-a de cima embaixo e dei um sorrisinho de lado. Pois estava só de roupão.

- Bom dia... Ele não está... - Sua fala era duvidosa, e desconfiei.

- Que pena, pode fazer um favor a mim? Ir no meu carro pegar o vinho que trouxe de presente a ele? - Dei umas chaves a ela.

- Pego sim, já volto. - Ela caiu na minha mentira. E só foi ela sair, que, fechei a porta e tranquei.

Dei um sorriso macabro, e falei em voz alta.

- Eu venho visitar um amigo... E quem eu encontro é uma mulher deliciosa na porta, hoje parece que é meu dia de sorte, vou me divertir aqui. Porque parece que o Fernando é um fraco, afinal ela deu em cima de mim.

- NÃO! Lia! Por favor... Minha mulher não! - Surge das sombras da cortina da sala, o Fernando, e eu obviamente adorei ver o desespero dele.

E sorri vitoriosa, por minha jogada infalível... Nunca falha! Homens odeiam saber que uma outra mulher pode fazer muito bem a mulher deles, o que nem metade eles fazem numa noite.

- Adoro quando imploram... - Ele se ajoelhou perante mim, e começou a me pedir piedade. Essa é a hora mais gostosa, e divertida.

As Faces do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora