Capítulo 7

1K 70 5
                                    


— Chegamos... E eu matei ele sem tortura grave aparente e sofrimento, se queria saber...

— Você não age assim, qual foi a exceção? - Falou se consertando, e enquanto a mim, também me ajeitava e sentava ao lado dela.

— Ele assediou sexualmente uma mulher diante de um furto. E logo, essa mulher... É a filha de um aliado meu.

— Ela é atraente? - Já foi direto ao ponto, o que me deixou um pouco intimidada.

— Está querendo saber demais. Você acha que pode chegar nesse nível comigo? Eu te pago uma mesada para justamente termos apenas um tipo de contato, o sexual.

— Nossa! Por essa resposta, com certeza sim, a garota é atraente.

Peguei forte no pescoço dela, e falei baixo no ouvido dela...

— Se continuar a falar nesse assunto, corto sua mesadinha e fica um mês sem me ver. Quer isso?

— Não! Posso ficar sem mesada, mas, sem você, não! - Pegou nas minhas mãos, quase em desespero.

— Quando que você ficou assim? Dependente de mim emocionalmente? Vou mandar marcarem uma consulta psicológica para você cuidar da sua saúde mental, não quero mulher maluca comigo!

Carina me viu saindo do carro, e Kate, meio abatida com as coisas que eu disse, e chegou me abraçando. E cumprimentou Kate friamente com um beijo no rosto.

— Oi Kate.

— Carina... - Ambas sorriram forçado.

— Meninas... Cadê o calor das saudações? - Brinquei, e abracei as duas na cintura.

— Onde estava amor? - Perguntou Carina, preocupada comigo. E eu olhei séria para Kate, e ela já sabia o significado desse meu olhar.

— Resolvendo negócios, é um saco, mas, muito prazeroso.

— Prazeroso? Encontrou diversão, então?

— Acredite essa diversão, poucos têm. - Sorri, me vangloriando. E Kate sorriu também.

Quando chegamos na minha cobertura, eu estava com fome, as duas se habilitaram para cozinhar algo para nós três, e eu sentei no sofá, já me servindo uma bebida. Para saber das notícias e adivinha...

"Filha de deputado estadual recupera seu bem furtado, e segundo ela, foi uma boa moça cidadã que recuperou o celular dela. Não foi revelado seu nome, e nós gostaríamos de conhecer essa heroína que enfrentou esse assaltante."

— MOÇA CIDADÃ! HEROÍNA! HA HA HA! - Exclamei e após isso ri.

— O que houve? - As duas perguntaram.

— Esses jornalistas são umas comédias... Vejam como lambem os pés de quem tem poder político. - As duas se entreolharam confusas, sem entender o que realmente quis dizer.

E não devo explicações a elas, não devem saber quem é essa mulher, não por agora. Acendi um baseado e fiquei observando as duas parceiras gostosas minhas, se entendendo pelo menos na cozinha, achei excitante. E comentei.

— Ficam lindas assim, juntinhas... Se dando bem. - Tirei meu celular do bolso e fotografei as duas naquele momento próximo delas.

As Faces do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora