Capítulo 2

2K 120 0
                                    


(Na Zona Sul do RJ... Prédio de luxo, na praia da Barra, horas mais tarde, de madrugada):

— Olha esse Iphone X, parceira... Última geração.  Era de uma novinha gostosinha da UFRJ. - Chega meu braço direito no crime, Bruno nome dele, eu estava na varanda fumando e com uma mulher no meu colo.

— Você não fez nada a ela, não né? - Peguei o celular da mão dele, e como não tinha senha, nem nada, para acessar, aproveitei para ver os dados e fotos da "novinha gostosinha".

— Fiz não porra, tá doido! - Não tolero estupro e assédios a mulheres.

— Acho bom, pro seu bem... - E quando vi as fotos, de quem era. Peguei o celular, e escondi. Sai da varanda, e quase empurrei longe a mulher que estava no meu colo, fumando comigo.

Era a filha do meu aliado... O deputado Jonas Montegrini. Preciso arrumar um jeito de devolver o celular dessa mulher, e depois vou ter que apagar ele, senão sobra mim esse B.O.

— Ai! O que deu em você, amor? Sei que você é insensível, mas, isso já foi demais! - Perguntou minha ficante Carina, sabe que roubo coisas e que tenho posse de arma.

Ela é maravilhosa comigo e não sabe que sou chefe de uma organização criminosa, mexo com drogas importadas, e sou dona de algumas boates que comercializam ilegalmente minhas drogas produzidas aqui, na Holanda, México e Colômbia.

— Desculpa é que, lembrei que tenho que resolver uns problemas mais tarde. Vamos dormir, princesa? - Beijei sua testa carinhosamente.

Tirei o chip do celular da filha do Deputado e quebrei, enquanto ficamos deitadas na cama, Carina dormiu, e eu fui ver novamente fotos da garota, como é linda e realmente muito gostosa, mais tarde pretendo conhecê-la melhor, ops, quero dizer... Entregar o celularzinho dela, se o pai dela descobrir que foi homens meus, nossa aliança acaba e estou ferrada.

Ah, e sou formada em Farmácia pela Federal do RJ e tenho muitos conhecimentos na área de Biologia, artes plásticas. Sou negra, tenho vinte e sete anos, nasci no complexo alemão, meus pais e irmãos foram mortos diante de mim, por traficantes de outra boca, eram inocentes e eu só tinha oito anos de idade.

Quando resolvi sair desse mundo do crime, fui adotada por uma família de classe média alta, mas tudo que tenho hoje conquistei sozinha, tive ajuda política claro, para me proteger juridicamente, nas minhas ações ilícitas, quem me protege e lucra comigo é o Deputado Jonas.

— Qual foi Lia... E o celular? - Chega o Bruno no meu quarto. Tirando minha privacidade, e eu odeio que invadem minha privacidade.

— Então parceiro, essa mercadoria ficará comigo. Pode ir embora agora, vai! - Falei num tom autoritário. Com minha arma debaixo do travesseiro.

As Faces do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora