— Manuzinha... Você é... Maravilhosa... - Gemia falando meu nome que gostoso... É o gemido de uma mulher
— Nossa, Joice... Que b.... Gostosa. - Falei, após me encontrar com os lábios umidos de seu sexo cheiroso.
— Hmm! Me beija... Vem amor..
Trocamos beijos com muita língua, e um fogo incendiava nossos corpos, fiquei encostada na banheira agora, e ela, sentou na minha coxa, alisando minha virilha, já me arrepiando toda.
— Deixa eu colocar agora, minha boca em você, e sentir seu gosto. Já que a Lia te provou e enlouqueceu, quero também. - Olhou-me quase que de forma fatal, naqueles intensos olhos claros dela.
Joice me chupou deliciosamente, havia uma delicadeza na forma que movimentava sua boca em mim, que me levantou fortes suspiros e fazendo pulsar mais forte meu coração.
Mordia a ponta dos lábios empregando uma leve agressividade no ato, e, enquanto isso, Joice brincava de me fazer delirar.. Mas se eu for chegar a esse ponto e liberar todo meu prazer, será também pela Lia. Por mais que aquela canalha, não mereça!.— Ahhhh! Impossível controlar meu tesão, com um oral desses! Aiii! Joice! Por favor....
Parecia que a ruivinha era viciada em chupar, porque, não queria largar o meio das minhas pernas de jeito nenhum e eu achei excitante isso. Lembra a fome que a Lia teve de mim, ao me satisfazer. Mas, infelizmente, acabei lembrando do que fiz, perto da hora de liberar minha energia sexual as investidas da boca poderosa da Joice.
— Pare! Por favor... Eu não estou conseguindo... Desculpa. - Levantei e saí nua, molhada, com minhas roupas em mãos.
Quando ela se manifesta... Antes que eu saísse do banheiro.
— Manu! Espera... Vai! Eu que peço desculpas, por achar que seria com isso, que iria te fazer relaxar. Que tal só conversar, ou, sair para ver alguma apresentação musical, ou, teatral?
— Eu gostei da nossa intimidade sexual demais, e quero tentar outra vez, mas, não por agora, por mais que você seja um tesão em mulher. - Sorriu tímida, quase ruborizada, demonstrando levemente uma vergonha, muito fofa.
— Você topa sair comigo?
— Claro. Acho que me fará bem, afinal. Onde iremos? - Tentei parecer meio animada com o convite.
Minha consciência, como pessoa, como humana, estava brigando comigo de forma gritante, com meu ato tão impulsivo e cruel. Mas, aquilo ali, seria qualquer ser humano em uma sobrecarga absurda, como a minha, ou, era ele, ou, era eu e a Lia. Escolhi a mim e Lia. Achei estranho o comportamento do meu pai, parecia que já se conheciam.
— Vamos numa peça teatral, Lia estará lá e nos convidou.
— Não estou falando com ela.
— Não será necessário falar. E não iremos ficar próximas, só vamos aceitar o convite e sermos comportadas moças.
— Lia irá sozinha? - Perguntei e ela sorriu com malícia.
— Lia nunca está sozinha... Vamos, agora precisamos nos arrumar, nós mulheres demoramos muito a se maquiar, para chegar a dizer "estou gostosa."
— Joice, você já é gostosa. (Risos)
Trocamos mais beijos, e em cada encostada da boca dela na minha, mais eu lembrava das minhas transas com aquela maldita, que roubou toda minha paz e conforto!
Horas mais tarde... Um motorista da Lia, vem nos buscar, vou acabar ficado mal acostumada com isso, e nessas horas todas que passei com a Joice, ela e eu conversamos muito sobre o que eu fiz, e, o que a Lia já fez. Aí quando entramos no carro, ela acrescentou mais detalhes da nossa conversa.
— A Lia... Tirou a Carina das drogas, mesmo sendo uma líder de organização criminosa, tinha consciência de que a dependência química disso é degradante e fatal. E ela amava a Carina, tinha um futuro promissor pela frente. Não sei como Lia conseguiu transar contigo...
— Por quê? Por conta do luto dela, a essa mulher?
— Olha Manu as pessoas pensam que criminosos são tudo raça ruim e monstros, eu pensava também isso da Lia, pelas crueldades que fiquei sabendo. Mas vi, que essa violência que ela se espelha é fruto do passado que viveu, quantas pessoas são assim, como a Lia? E a sociedade fingi não ver, achando que isso é só problema do Estado. Não é! É fruto, de uma consequência doentia do passado da nossa sociedade. É só voltar alguns anos atrás, uns cento e pouco anos, após a abolição da escravatura, onde os negros foram jogados? A sociedade, não os reconhecia como seres humanos livres e aptos para viver no mesmo nível de igualdade. Nós brancas, não fazemos ideia do que é o racismo e a dor que devem sentir por até hoje, ter, o peso da liberdade deles. Lia é só mais uma, desses seres humanos, que foram jogados numa favela e vivia numa violência que não era dela. - Joice dizia chorando tais palavras.
Acabei me emocionando também e conclui.
— Vamos salvar a Lia, juntas. Mostrar um mundo diferente do que ela viveu.
— Porque você acha, que eu engravidei? Pra poder salvar a Lia, através desse amor, a família. E se eu morrer, durante o parto, porque meu médico obstetra disse, que minha gravidez é de risco, principalmente por ser de gêmeos univitelinos. Quero que cuide da Lia e das minhas crianças que eu for dar a luz.
— Não diga bobagem! Jamais deixarei algo de mal te acontecer, prometo. - Beijei a mão dela e já havíamos chegado. Enxugamos nossas lágrimas e sorrimos sem graça.
Sorte que nossa maquiagem era toda Matte (Risos). Lia estava nos esperando já na frente do teatro, estava de terno blazer da cor preta, e uma gravata borboleta. Seu cabelo estava trançado, estava irresistível! E ao lado dela, como era de se esperar... Uma acompanhante.
— Ei Kate. Olá Lia, meu bem. - Joice estava cumprimentando as duas. Kate... Nome dela. Estava me incomodando com seu olhar de fúria em mim.
Não aguentei e me manifestei. Porque sou dessas.
— Está com algum problema, meu anjo?
— Você deve ser a adorável Manu... Já sei tudo a seu respeito.- No ato de apertar minha mão, me puxou discretamente para mais perto dela e sussurrou. — Eu já quase matei a mulher que a Lia se apaixonou, e sinto que, você será a próxima!
Começou a rir do que me dissera e eu me afastei aborrecida, passando sem olhar na cara da Lia e puxei a Joice para entrar comigo.
— O que é isso, Manu? Endoidou? - Ela se assusta com meu comportamento.
— Aquela Kate! Disse que vai me matar!
— Bom, ela disse isso a mim também, tem um ano, olha só, estou aqui! - Sorriu forçado. Reprovando minha atitude grosseira.
— Não sei... Se comigo, terei essa sorte. - Quase suspirei forte para dizer isso. Nunca fui ameaçada assim, com tanto ódio no olhar e nas palavras.
VOCÊ ESTÁ LENDO
As Faces do Amor
AksiLia Facchini uma mulher na linha de frente no crime, ela é temida até pelos homens do crime. Será que o amor salva até criminosas como essa inescrupulosa máquina de matar?! Não percam a emocionante e perigosa história sobre o crime acompanhado com p...