Mesmo que quisesse ou se esforçasse para isso, Giulia ainda não conseguia absorver o que Paco acabara de lhe dizer.
E ela não era a única... Nem mesmo Paco tinha se dado conta do que falara. Mas era o que sentia no seu interior.
Giulia respirou fundo e sorriu, indagando em seguida:
— Sabe de uma coisa?
— O que? — indagou sem olhar para ela.
— Você é incrível, sabia?
— Como?! — a fitou com os olhos arregalados.
— Você tem a capacidade de me magoar profundamente, mas logo depois você me vem com uma dessas suas conversas e pronto... Meu ego vai lá para cima.
— Hum... que bom que eu tenho esse, digamos, dom... — ele disse e os dois riram um pouco.
— Ainda bem mesmo. — Giulia concordou e logo ficaram em silêncio. Com aquilo, Giulia ouviu uma voz conhecida por perto e sorriu, dizendo para Paco: — Vem. Quero te apresentar uma pessoa. — pegou na mão de Paco e os dois saíram de lá. — Você vai adorar ela.
— E quem é? — indagou, curioso.
— Você já vai ver. Eu sei que ela vai adorar você... Mas não liga muito não, ela é meio maluca e na maioria das vezes me deixa com vergonha.
— Sua mãe. — ele concluiu, rindo.
— Ela mesma. Já te aviso, se ela falar algo embaraçoso, por favor, finge que não ouviu.
— Pode deixar.
Ao chegarem perto de onde a mãe de Giulia estava, Giulia sorriu e disse:
— Oi, mãe!
Barbra se virou e colocou a mão no coração, dizendo com um sorriso no rosto:
— Meu anjo... que saudade. — e abraçou a filha com carinho.
— Que saudade, mãe... — Giulia deu um beijo no rosto da mãe e se separou dela.
— Como você está, meu bem?
— Estou ótima, mãe.
— Bem... — Barbra deu uma olhada para trás de Giulia, onde Paco estava e sorriu. — Estou vendo que está ótima mesmo, querida.
Paco sorriu com as palavras de Barbra e Giulia arregalou os olhos.
— Mamãe, por favor...
— O que, querida? Não disse nada demais.
Giulia revirou os olhos, depois olhou para Paco e disse:
— Eu te disse...
— O que você andou dizendo por ai sobre sua mãe? — Barbra indagou, ao virar-se para Giulia com ar acusador.
— O de sempre, mãe. — esclareceu, sorrindo. — Que você é uma louca, mas que eu te amo.
— Tudo bem. — Barbra riu. — Nada além do que todos já sabem. E quem é o bonitão, querida?
— Bem, mãe... Esse aqui é o Paco.
— Oh... — interrompeu. — Paco, prazer. Sou Barbra.
Paco pegou a mão dela e a beijou. Barbra arqueou a sobrancelha, encantada com Paco.
— Paco Bauer. Sua filha me falou muito sobre a senhora.
— Senhora está no céu, querido. Pode me chamar de Barbra.
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Proposta de amor
RomanceRECOMENDADO PARA MAIORES DE 18 ANOS. História completa! Esse é o primeiro livro de dois de "Proposta de amor". Os dois já estão escritos há alguns anos e serão inteiramente postados. A história foi inicialmente "baseada" no filme "Muito bem acompan...