Capítulo vinte e um

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Giulia ainda tentava entender o que Paco tinha falado, quando Dianna chegou por trás deles, rindo muito e dizendo:

— Pensei que vocês não viriam mais. — emendou, com um sorriso malicioso. — Estavam aproveitando, não é?

Paco riu e Giulia revirou os olhos.

— Ai, Dianna... — Giulia suspirou. — Você só diz besteira.

— Besteira nada, querida. — Dianna rebateu. — Eu no seu lugar, aproveitava mesmo! — deu uma bela olhada para Paco.

Ele riu ainda mais e Giulia balançou a cabeça, reclamando:

— Oh, por Deus! Vocês só falam besteira! E Dianna, você só pensa em funfar?

— Bem... — ela riu, maliciosa. — Depende do exemplar de homem que eu tiver na hora.

Paco não entendeu o que Giulia tinha falado e olhou para ela com a sobrancelha arqueada, indagando:

— O que seria “funfar”?

Dianna riu e deu um gole em sua bebida, falando em seguida:

— Mais tarde mostra para ele o que é isso, Giu. Se é que já não mostrou...

— Cala a boca, Dianna! — Giulia a censurou, revirando os olhos.

Paco não tirava os olhos de Giulia e pensava que tinha que descobrir o que era aquilo, pois, algo lhe dia que era uma coisa boa. Muito boa!

Giulia olhou para Dianna, tentando mudar de assunto e elogiou a prima:

— Meu Deus, Dianna! Que roupa, hein...

Dianna, vestida como a bruxa má da branca de neve e totalmente sexy, deu uma rodopiada para eles verem a roupa toda e indagou:

— Gostaram?

— É linda, prima. E a sua cara... — riu.

— Foi exatamente o que pensei quando a vi na loja... — olhou para Paco, sorrindo. — Tenho ou não tenho razão?

— É... Parece que tem.

— E você, gatão? — Dianna indagou. — Não vai pra festa do Sammuel?

— Vou sim... Só vim trazer a Giu aqui.

— Que pena...

— Porque diz isso?

— Bem que você poderia ficar aqui e fazer a farra com a mulherada...

Giulia fuzilou Dianna com o olhar, mas nada disse.

— Ok, ok... — Dianna revirou os olhos. — Esquece que eu disse isso. Credo! Mal se conhecem e já está com ciúmes do bofe...

Paco olhou para o lado, tentando não rir. O que era muito, muito difícil!

Dianna era a terceira pessoa que havia dito que Giulia estava com ciúmes de Paco e, sinceramente, ela não estava gostando nada dessa história.

Giulia olhou para Dianna, sentindo seu sangue ferver e disse por entre os dentes:

— Eu não estou com ciúmes dele.

Dianna deu uma piscadinha e um sorriso irônico, comentando:

— Nota-se que não está com ciúmes...

Paco riu e Giulia olhou para ele irritada, indagando:

— Está rindo por quê?

— Por nada não...

Proposta de amorOnde histórias criam vida. Descubra agora