Capítulo trinta e seis

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*Boooom dia, meus amores!

Será que o Went é mesmo o pai do Caio? Mas ele não é gay? E se... Não, deixa pra lá! :D kkkkkk’

Comentem, indiquem, deem as estrelas se assim acharem que mereço! *__*

Uma boa leitura e um ótimo dia para todos vocês. Beijo, beijo!

[...] “O que era para ser um breve e simples beijo, foi tomando proporções que nenhum dos dois imaginavam. Eles se beijavam com uma vontade avassaladora, como se houvesse passado séculos desde a última vez em que se beijaram.

O beijo de Paco e Giulia continuava tão intenso, que eles em momento algum, perceberam que Marion os fitava com um misto de alegria e carinho.
Eles ouviram Caio resmungando algo bem alegre e abriram os olhos, se soltando logo em seguida. Marion e Caio olhavam para eles sorrindo.
Giulia sorriu meio envergonhada e não se atreveu a olhar para Paco, que nada dizia, só a olhava.

Paco fitava Giulia com um pensamento batendo insistentemente em sua mente: ainda conseguiria conquistar essa mulher!
Ele puxou Giulia para perto, a abraçando pela cintura e Giulia se deixou abraçar, se sentindo segura ali entre os braços dele.
— É, meu amor... — Marion disse olhando para o filho. — Os seus tios são umas graças.
Paco sorriu e deu um selinho rápido em Giulia, que em seguida olhou para Caio e sorriu, dizendo:
— Sabe, acabei de perceber uma coisa. Ainda não fomos apresentados... — se aproximou de Marion e pegou na mãozinha do pequeno, que sorriu, mostrando seus dentes. — Muito prazer, Caio. Eu sou sua tia Giulia, mas pode me chamar de titia!
O menino sorriu ainda mais e esticou os braços na direção de Giulia que não se agüentou e pegou ele no colo. Não soube explicar o porquê, mas sentir aquela pequena vida em seus braços, a fez se sentir bem.
Se aquilo já a deixou dessa forma, constatar que faltava algo muito importante em sua vida a deixou quase em estado de choque. Nunca em toda sua vida tinha sentido esse vazio.
Por um lado se sentia feliz, mas por outro lado... Parecia que um grande vazio tinha se instalado em seu coração e aquilo não lhe fez bem algum.
Paco por outro lado não parava de olhar para Giulia. Já sabia desde muito que a amava, mas vê-la segurando Caio entre seus braços, o fez sentir um amor ainda maior por aquela mulher totalmente maluca, mas igualmente encantadora.

Não podia deixar que ela fugisse de sua vida. Simplesmente não podia!
Giulia apertou o sobrinho contra o peito, sentindo o aroma encantador de inocência que todos os bebes possuem entrando pelo seu nariz e de certa forma a acalmando.
— Você é muito lindo, sabia? — disse no ouvido do pequeno e depositou um beijo na cabeça dele.
Marion observava aquela situação familiar que se formava na sua frente, totalmente satisfeita.
— Giu... — ela começou. — Quando você vai resolver construir sua própria família? Dá para ver que você vai ser uma ótima mãe.
Giulia deu um leve sorriso e disse:
— Isso vai depender do Paco... — não se deu conta do que havia falado e por isso não percebeu a cara que Paco fez.
Paco sentiu sua respiração acelerar e suas pernas, por mais ridículo que poderia parecer, ficaram moles.

Era mais do que óbvio que Giulia sentia algo por ele, ela só ainda não sabia o que era. Mas, se ela não descobrisse sozinha, Paco a ajudaria.

Oh, sim... ele a ajudaria. Disso poderia ter certeza!

E como ajudaria!


Depois de toda a agitação que se passou na praça naquela manhã, eles decidiram voltar para a casa dos pais de Giulia e Marion.
Paco e Giulia entraram na frente, sempre seguidos de Marion, que carregava Caio em
seus braços.

— Olá. — Giulia disse, assim que entraram na cozinha e encontraram Barbra e Victor sentados à mesa, com expressões nada agradáveis.

Marion, com medo da reação dos pais, ficou parada na porta, escondida atrás de Paco e agarrada à seu filho.

Barbra viu Paco e Giulia e foi logo perguntando, aflita:
— E então? Encontram a Marion?
— Fiquem calmos, ok? — Giulia esclareceu. — Encontramos ela, só que...
— Só que, o que?
— Vocês mesmo vão ver. — Giulia olhou para trás e não viu Marion.
— Ela está na porta. — Paco foi até lá e a olhou intensamente, dizendo: — Fica tranqüila, Marion. Vai dar tudo certo.

— Como pode ter certeza?

— Porque sua família é maravilhosa. Me acolheram como se eu fizesse parte da família e, tenho certeza de que vão amar saber que tem um ente a mais para paparicar. Vai lá e dê uma chance a eles. Pelo seu filho.
Marion o fitou por segundos, sentindo que as palavras dele eram verdadeiras. Ela apertou ainda mais seu filho contra si e soltou um suspiro, entrando logo em seguida na cozinha.
Seus pais a olharam, sem entender nada.
— Quem é essa criança, minha filha? — Barbra indagou.
Marion suspirou se sentindo encurralada e sem saber o que dizer. Giulia foi para o lado dela e passou as mãos pelas suas costas.
— Vai dar tudo certo, Marion.
— Ele... — Marion engoliu em seco, fitando os pais por um breve segundo. Respirou fundo e disse sem hesitar: — É meu filho!
Barbra e Victor arregalaram os olhos, surpresos com aquela revelação.
Marion apertou o filho contra o peito, sentindo seu mundo sumir debaixo de seus pés. Esperava que pelo menos seus pais entendessem. Mesmo sabendo que seria um pouco difícil.
Ninguém dizia uma só palavra, o que deixava Marion ainda mais temerosa e desesperada.
Giulia percebeu a inquietação de sua irmã e resolveu ajudá-la.
— E então? Não vão dizer nada?
Barbra sacudiu a cabeça, ainda sem entender o que acabara de ouvir. Victor ainda estava estático no lugar.
— Marion... — Barbra respirou fundo. — Que história doida é essa?
— Eu sei que é difícil de acreditar, mãe. Mas... ele é meu filho!

— É claro que eu acredito em você, querida! — Barbra adiantou. —  Ninguém vai aparecer com uma criança nos braços dizendo que é filho dela, se não for mesmo. Mas como isso aconteceu?
— Mãe... eu sei que vocês querem saber de tudo, mas... eu não posso dizer agora. Tenho que falar primeiro com o Sammuel.
— Mas, querida...
— Ela tem toda razão! — Victor disse com convicção. — Mais do que ninguém, o Sammuel tem que saber disso.
Marion sorriu, agradecida pela compreensão do pai.
— Ok. — Barbra encolheu os ombros. — Que seja. Mas eu...
Caio fez um barulho estranho, interrompendo Barbra que o olhou fascinada. Ela se levantou e foi até o garoto.
— Olá, querido... Parece que sou sua avó!
O garoto a olhava com atenção e sorriu quando Barbra o pegou em seu colo.
— Oh... queridinho. Você é tão fofo! — ela o levou até o marido e os dois começaram a babar em cima do neto.
— Eu não disse que ia dar tudo certo...? — Giulia indagou, fitando sua irmã.
— É... muito obrigada vocês dois. Não sei se teria conseguido sem o apoio de vocês...
— Mas você sabe que ainda não acabou, certo?
— É. Eu tenho que falar com o Sammuel. — dizendo isso ela saiu da cozinha e foi telefonar para o noivo.
Paco e Giulia, sem perceber, acabaram se abraçando, olhando e sorrindo para os novos avós felizes com o neto.

Quem sabe, logo não teria mais uma criança por ali...

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