Capítulo quarenta e seis

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*Bom dia, amores.  :)

Tenham uma boa leitura e um ótimo dia. Até sexta. Beijo, beijo!

Naquele momento, Paco encontrava-se sentado no balcão de seu bar favorito. Desde o tempo em que fez faculdade de Economia sempre ia até lá para conversar e se divertir com os amigos.

A única diferença naquele dia era que não estava muito interessado em diversão. Só precisava falar com alguém que conhecesse sua situação e pudesse lhe ajudar sem julgar.

Paco tomou um gole de seu whiskey e fitou o copo, distraído. No segundo seguinte, a imagem que se formou em sua mente foi impossível de controlar: Giulia.

Se lembrava de todos os mínimos — e até mesmo idiotas — detalhes de quando a conheceu.

Um sorriso de nostalgia cruzou seus lábios, ao se lembrar de como ela ficou apavorada no dia do leilão e de como ele a acalmou.

Flash back

 

— Não me toca... — ela disse. — Oh, meu Deus, eu estou perdida. O que eu faço, o que eu faço?

— Bem, pra começar, que tal parar de andar pra lá e pra cá, feito uma maluca?

Giulia parou de andar por um momento e o fitou com atenção, dizendo:

— É exatamente isso o que eu sou.Maluca! Onde eu estava com a cabeça quando deixei elas me convencerem? — começou a andar de novo.

Paco suspirou e a pegou pelos ombros.

— Ok! Eu não sei o que está acontecendo, mas se acalma, ok? Respira fundo e se acalma...

Giulia fez o que ele pediu. Começou a respirar fundo, enquanto Paco a acompanhava, até que percebeu que ia ficando mais calma.

— Isso... — ele sorriu com aprovação. — Viu só? Bem melhor agora.

— Obrigada... — sorriu para ele.

E um sorriso lindo..., ele pensou, fitando aquele sorriso. Ainda assim, completamente maluca...

Fim do flash back

Mas logo esse sorriso morreu, enquanto lembrava-se das últimas palavras que ela lhe disse.

Flash back

 

— Você não se importou em dividir a cama comigo... — fez questão de lembrá-la e viu o sorriso irônico surgir nos lábios dela antes de lhe responder.

— Bem... essa é a sua profissão, não é?

Um tapa na cara não teria um efeito pior do que as palavras dela e Paco se sentiu murchar. O desânimo foi tomando conta dele por completo. Nunca havia pensado que ela diria coisas assim e agisse dessa forma tão... fria.

— Eu não sabia que você pensava assim...

— Pois deveria!

Paco olhava para ela, mas não a reconhecia. Era como se seu mundo estivesse desabando sobre sua cabeça.

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