Capítulo dezenove

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*Amores, desculpa não ter postado na quinta como prometido, mas não tive como postar. Amanhã posto mais um!

*Não se esqueçam de dar as estrelinhas, comentar, indicar... Boa leitura! :*

 

[...] “— Eu não disse “sexo”, eu disse amor! Para uma mulher não saber quando o homem faz amor com ela, isso me diz que é capaz de que você nunca tinha feito amor com ninguém!”

Ao ouvir aquilo, Giulia arregalou os olhos e sentiu uma corrente elétrica passar pelo seu corpo, tudo por causa tom da voz e do olhar que Paco lhe dirigiu.

Ela abriu a boca para dizer algo, mas logo a fechou novamente. Mesmo que tentasse, tinha certeza absoluta que só sairia besteira.

Paco não parava de olhá-la, esperando uma resposta. Sabia que estava jogando sujo, mas não se importava. Tinha ficado magoado com o comportamento dela pela manhã e queria fazer com que ela sentisse um pouco o que ele estava sentindo.

Como ela não disse nada, ele arqueou a sobrancelha e indagou:

— E então? Não vai dizer nada?

Ela o fitou nos olhos e na mesma hora se arrependeu daquilo. Esquecera-se completamente da lição número cinco: nunca olhar nos olhos dele.

— É... eu... — respirou fundo. — Eu não sei o que dizer...

— É só concordar comigo, Giulia.

— Eu não tenho que concordar com nada! — desviou o olhar.

— Oras, Giulia... Não tem problema nenhum você admitir isso. Olha só, vou te ajudar. — deu um sorriso de lado e continuou: — Fazia muito tempo que eu não fazia amor...

— Mas... — voltou a arregalar os olhos. — E o que você faz?!  — deu uma risada irônica. — Isso não conta?

— Não. — disse sério e se aproximou um pouco dela. — O que eu faço não passa de sexo e nada mais. Sou pago por isso. Com você foi diferente. — foi se aproximando mais, até que seus corpos ficassem quase colados.

Giulia olhou para a boca dele, quase que hipnotizada.

Ele foi abaixando sua cabeça, não conseguindo resistir àqueles lábios e ao perfume dela.

Paco nem sequer a tocava, mas para Giulia era como se as mãos dele estivessem em todo seu corpo.

Os dois se olhavam com intensidade e um brilho intenso no olhar. Quando Paco roçou seus lábios nos dela, os dois gemeram. Ele aprofundou o beijo, passando sua língua em todos os cantos da boca dela.

Giulia se sentiu desfalecer ao sentir a língua dele fazendo aquela doce tortura. Eles se entregavam ao beijo com tanta paixão, que não se deram conta de onde estavam.

Paco puxou ela mais para perto e deslizou suas mãos pelas costas dela, em uma doce e sensual caricia.

Giulia envolveu o pescoço dele com seus braços, aprofundando ainda mais o beijo. Ela suspirou e ele se sentiu incrivelmente aliviado com aquele beijo.

Tinha que admitir: odiara brigar com ela pela manhã.

Giulia arqueou seu corpo contra o dele, sentindo todos os músculos do corpo dele.

Cof, cof.

Eles pararam de se beijar e olharam para o lado, sem se separar. A vendedora sorriu um pouco constrangida, dada a situação e disse:

— Sinto muito. Não queria atrapalhar vocês, mas... É que... — ela não sabia para onde olhar.

Giulia engoliu em seco e se separou de Paco.

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