Capítulo quarenta e sete

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Oi, oi, oi, amores! :D

Só passando para desejar uma boa leitura e um ótimo final de semana para todos vocês.

Beijo, beijo e até segunda!

Dianna dirigia até o salão que organizara o leilão e, a cada minuto que se passava, Giulia fitava seu relógio, extremamente impaciente e ansiosa.

— Garota, sossega! — Dianna disse, fitando Giulia por um segundo. — Está pior que criança...

Giulia suspirou e ajeitou o sinto de segurança, dizendo em seguida:

— É porque você não sabe como estou me sentindo.

— E nem quero! Deus me livre ficar assim um dia... — disse, sorrindo.

— Não queira mesmo... — sussurrou, sorrindo tristemente.

— Não foi isso o que eu quis dizer, Giu... — a fitou novamente. — O que eu quis dizer, era que não queria ficar tão ansiosa assim por causa de um homem.

— Eu sei o que você quis dizer, Dianna... — encolheu os ombros, suspirando. — O pior de tudo, é que eu estou assim por minha culpa mesmo.

— É, amiga.... Você fez besteira, agora é preciso ter paciência.

— Nunca devia ter falado aquelas coisas para ele. — meneou a cabeça, sentindo-se uma estúpida mais uma vez. — Eu só pensei em mim naquela hora... Não. — meneou outra vez a cabeça. — Isso é mentira! Eu pensei no que os outros pensariam se descobrissem que ele é... bem... garoto de programa.

Dianna parou no farol vermelho e olhou para Giulia.

— Amiga, você sabe muito bem que as pessoas que gostam de você iriam querer sua felicidade, independente de como você a consiga e com quem fique.

— Eu sei... — deu de ombros. — Eu só não pensei nisso na hora.

O sinal abriu e Dianna colocou o carro em movimento.

— E outra... — Dianna continuou. — Não sei porque, mas acho que sua mãe sabe de algo...

— Sabe que também tive essa impressão? — disse, estreitando os olhos.

— Só não sei como ela pode saber de algo assim... Será que ela sabe que ele é...?

— Não sei... — disse lentamente. — Mas que aquilo ficou estranho... Isso ficou!

— Ás vezes a tia me dá medo com essas previsões. — comentou, estremecendo levemente. — Lembra quando ela disse que você e o Went não ficariam juntos porque a felicidade dele não estava em você?

— Lembro. Eu fiquei louca da vida quando ela disse isso, mas hoje... penso que ela teve toda razão.

— Como assim? — a fitou por um instante, enquanto mudava de marcha.

Giulia olhou para Dianna por um momento e mordiscou o lábio. Será que deveria falar...?

— Anda mulher... fala logo!

— Tudo bem... — Giulia suspirou. — Eu conto, mas... você tem que prometer que não vai contar isso pra ninguém!

— É tão sério assim?

 — Muito! — afirmou com a cabeça, fitando a prima com atenção. — Promete?

Tá, tá...

— É sério, Dianna Kelsey! Prometa que isso não vai sair desse carro!

— Para você me chamar por nome e sobrenome é porque a coisa é séria mesmo. Ok. Prometido!

Proposta de amorOnde histórias criam vida. Descubra agora