[...] “ — Eu queria poder te contar, Giulia. Mesmo! Mas não posso... Não agora. Quem sabe um dia...”
Marion suspirou e levantou a cabeça. Enxugou as lagrimas antes de voltar a olhar para Giulia. Mesmo que não tivesse falado o verdadeiro motivo para Giulia, se sentia um pouco melhor. Mais aliviada. Até porque, alguém agora sabia que tinha acontecido algo, só não sabia o quê. E aquilo fez com que Marion se sentisse um pouco mais tranqüila.
— E ai? — Giulia indagou, passando a mão pelo braço da irmã. — Está melhor?
— Bem melhor... — deu um leve sorriso.
— Que bom... — também sorriu.
— É... — Marion mordiscou o lábio, um pouco nervosa. — Giu?
— O que foi?
Marion respirou fundo antes de dizer:
— Por favor... Não conta isso pra ninguém, certo?
— Pode ficar tranqüila, maninha. Ninguém vai saber de nada.
— Obrigada... Sabia que podia contar com você.
— Sempre!
— O que as garotas aqui tanto conversam? — Dianna indagou, ao sentar-se ao lado de Giulia e pedir uma bebida.
— Nada demais... — Giulia disse, com pouco caso.
Marion sorriu em agradecimento por ela não ter falado nada. E o assunto morreu ali.
Ao menos, era o que Giulia deixaria Marion pensar por enquanto.
Mais três horas se passaram, quando Marion resolveu acabar com a festa. Na verdade, já estavam todas muito bêbadas e o dono do lugar teve que fechar o estabelecimento mais cedo, devido a certas mulheres que saíram um pouco da linha e acabaram arranjando briga.
Dianna, Marion e Giulia já estavam do lado de fora, ao lado da limousine que Marion tinha alugado, quando a noiva disse, tropeçando nas próprias palavras:
— Que-pena-que-acabou.
— Pois-é. — Dianna concordou. — A-gente-devia-ter-ficado-mais-tempo
— É-mesmo! Não-quero-ir-pra-casa!!! — Marion disse, quase parecendo uma criança quando faz birra.
Giulia olhou para elas, tentando ficar de pé em seu salto e disse:
— E-quem-foi-que-disse-que-a-noite-acabou?
Marion deu um sorriso largo, dizendo:
— Sabia-que-você-ia-aprontar-algo!
— Você-me-conhece! — sorriu.
— Ok. — Dianna soltou um arroto, rindo em seguida com aquele gesto pouco feminino. — Posso-saber-o-que-se-passa-pela-sua-cabeça?
Giulia se encostou na limousine, mais para se equilibrar do que por cansaço.
— Bem... Eu-pensei-que-a-gente-podia-invadir-a-festa-dos-rapazes.
Dianna e Marion estreitaram os olhos e indagaram ao mesmo tempo:
— Fazer-o-que-lá?
— Uma-surpresa. O-que-acham?
— Bem... — Dianna deu de ombros.— Eu-não-quero-ir-para-casa. Então... adorei-a-ideia!
— Só-não-sei-se-eles-vão-gostar-de-ver-a-gente-lá.
Giulia foi até Marion e a abraçou pelos ombros, quase fazendo com que as duas caíssem no chão.
— Eles-vão-adorar!
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Proposta de amor
RomansaRECOMENDADO PARA MAIORES DE 18 ANOS. História completa! Esse é o primeiro livro de dois de "Proposta de amor". Os dois já estão escritos há alguns anos e serão inteiramente postados. A história foi inicialmente "baseada" no filme "Muito bem acompan...