*Olá, amores.
Só um aviso importante: estamos chegando quase na reta final da história. Faltam pouquíssimos capítulos.
Obrigada a todos que estão lendo, indicando, comentando e dando as estrelas.
Boa leitura e um ótimo dia. Beijo, beijo!
Assim que o táxi parou em frente ao prédio, Paco desceu do automóvel, pegou suas malas e pagou o taxista. Enquanto passava pela portaria de seu prédio, a única coisa que queria era chegar logo no seu apartamento e tomar um bom banho. Estava exausto da viagem que fez.
Exausto fisicamente e mentalmente. Isso sem falar em emocionalmente destroçado, claro!
— Señor Bauer, já voltou?
Paco se virou ao reconhecer a voz do porteiro, um imigrante mexicano baixinho, com bigode e sempre prestativo.
— Pois é, Gomes.
—Pensé que o señor só voltaria daqui dos días.
— Eu também pensei... — sorriu, inquieto e logo mudou de assunto: — Alguma novidade?
— Todo em la santa paz de Cristo! La dueña del cinquenta e sete estava reclamando de algo, só para variar... — revirou os olhos.
— Não é nenhuma novidade ela reclamar... — sorriu. — Bem, vou subindo. Estou muito cansado...
— Necesitas ayuda con las maletas?
— Não, não! Pode deixar.
Eles se despediram e Paco foi para o elevador, apertando o botão respectivo de seu andar.
— Paco, querido... pensei que tinha nos abandonado. — Guadalupe, uma senhora com ascendência colombiana, diminuta que morava no prédio disse.
Paco sorriu e se aproximou dela, deixando suas malas no chão.
— Abandonar a senhora, Guadalupe? Nunca! — deu um beijo no rosto da senhora de cabelos brancos, de aparência fraca e de alma incrivelmente bondosa.
— Você não toma jeito, menino! — ela reclamou, brincando. — Vive jogando charme para mim. Já disse que não vou ficar com você...
Paco colocou a mão no peito, se fazendo de magoado.
— Nossa... assim a senhora acaba com minhas esperanças.
Ela sorriu e passou a mão no rosto dele, dizendo com ar sapeca:
— Se eu fosse quarenta anos mais nova, te deixaria caidinho por mim!
Paco riu.
Adorava o humor dela. Adorava ela.
Guadalupe era a única pessoa naquele prédio, aliás, era uma das poucas pessoas que sabiam o que ele fazia.
Desde o primeiro dia que ele foi morar naquele prédio, ela o recebeu de braços abertos. E sempre o respeitou. Mesmo sendo uma senhora que já beirava os seus setenta e cinco anos, era uma mulher muito liberal. Ela nunca o reprovou e nem o incriminou por fazer o que faz. Era isso uma das coisas que ele mais gostava nela.
— Com certeza! — ele disse, sorrindo lindamente.
— Você não iria ficar mais tempo fora? — indagou, fitando as malas dele que estavam no chão.
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Proposta de amor
RomanceRECOMENDADO PARA MAIORES DE 18 ANOS. História completa! Esse é o primeiro livro de dois de "Proposta de amor". Os dois já estão escritos há alguns anos e serão inteiramente postados. A história foi inicialmente "baseada" no filme "Muito bem acompan...