CAPÍTULO 44

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     "Não! Não! No mesmo instante que ouvi o disparo a Alex desmaiou e eu entrei em desespero. O tiro acertou o lado esquerdo da cintura dela e ela sangrava muito. As ambulâncias finalmente chegam e eu a deixei nas mãos deles...
         Eu vi minha mulher, o amor da minha vida sair de perto de mim em uma ambulância, correndo riscos e cheia de aparelhagem..."

— Piper? — um terceiro fala com ela.
— Ela vai ficar bem né?
— Claro que vai. Ela é forte e salvou sua vida... Duas vezes.

    Comecei a chorar e pensar em tudo. Ela entrou na frente de uma bala por mim e me salvou de tomar um tiro...

— Cadê aquele canalha?
— Esta ali... — apontou e eu fui até ele.

       Kubra é mesmo um filho da puta, cheguei perto dele e ele ainda estava vivo, com os médicos tentando cuidar dele. Me olhava vitorioso e ria.

— Esse é o seu fim Kubra.
— Você acha que eu tenho medo de morrer? Sua vadia indecisa do caralho.
— Isso humilha mesmo... Pois essa vadia vai ser a última coisa que você vai ver. Sua vida acabou. — inclinei na mas próxima a ele — Você vai morrer e se por um milagre sobreviver, você vai pra prisão máxima. Sua vida acaba aqui, de uma forma ou de outra.
— Vai se f-o-d-e-r. 
— Acho que quem se fodeu aqui é você.
— Eu acho que não em. A Alex levou um belo tiro, né? Aquela covarde, bem feito. —começa a falar lento, fazendo expressões de dor— Tomara que ela morra naquela ambulância.
—Você que vai morrer em uma ambulância... Adeus Kubra.
—Vai se... Foder.

        Ele fecha os olhos e fica totalmente quieto.

— Vai pro inferno!

      Fiquei observando os socorristas tentando salvar ele... Mas não deu.

Socorrista— Hora da morte 2:45 AM.

Povs Piper:

      Saí de perto da ambulância com a sensação de "vingada", não foi eu quem atirou, mas ele morreu. E agora acabou, todo o mal que ele fez para as pessoas, se foi. Que ele jamais descanse e sofra no inferno. Amém.

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