Attack

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NOTA:
ALGUMAS OBSERVAÇÕES PRA ESTE CAPÍTULO:
*Pelo sobrenome se vê que meu Grisha não é o mesmo Grisha que é pai do Eren. Meio óbvio, já que o pai dele é falecido. Explico isso pra vocês não se apegarem à aparência do Grisha Jaeger; o meu não é igual, apesar de ser parecido, assim como é parecido com o Eren. Esse personagem será importante para o desfecho da fic, assim como a Carla.
*Por favor, notem o Eren e TODAS as suas atitudes, pensamentos e palavras. Tudo vai se esclarecer em breve.
*Sintam a pressão desse lemon, por favor. Não é um lemon comum. NOTEM.


•••

Grisha Kruger era o nome dele. Seguido de seus assistentes.

  Eles tinham ido até ali pra arrasar com Dário Dias, um idiota inescrupuloso.

  Lucy estava do seu lado direito, enquanto Levi ocupava o esquerdo.

  Eles atravessavam o corredor com seus queixos erguidos e acompanhados de uma imponência que os adornava.

  Kruger era o mais conhecido no ramo da construção civil. Ele podia não ser o dono da empresa, mas com certeza era mais influente e poderoso que o próprio dono, ainda que não possuísse o mesmo capital. Mesmo assim, chamava atenção de todos que ali estavam, olhando-o com respeito, admiração e até certo medo. Isso porque conheciam bem o próprio chefe e sabia que sua conduta destoava e muito da que o Kruger construíra desde que iniciou sua carreira naquele campo de negócios, ao passo que seu acompanhante baixinho impunha uma aura aterradora sobre quem se atrevia a observá-lo mais que um relance.

  Kruger estava acostumado a lidar com todo tipo de gente, no entanto tinha o péssimo hábito de acreditar demais nas pessoas. Não era de errar muito, contudo fora enganado. Por isso, havia feito o que podia para resolver o problema e reparar seu erro, então agora tinha Lucy acompanhando-o com um maço de papéis muito significativos em mãos, enquanto Levi se parecia mais com um segurança – muito bonito, por sinal – ainda que o chefe não precisasse desse tipo de proteção. Era apenas a aura natural do baixinho, que estando sério, tinha um ar de homem protetor, alguém que causa medo naqueles que tem um pouco de noção do perigo.

  Eles passaram pela secretária do Dias e foram direto para a porta da sala do mesmo, diante dos protestos da jovem funcionária. Ela claramente não tinha culpa ou conhecimento das ações do chefe, porém o Kruger não tinha tempo para ladainhas. Já tivera paciência demais com aquele homem, agora pretendia ser implacável.

  Ao entrarem na sala, obtiveram automaticamente a atenção que buscavam, até porque escancararam a porta com certo efeito exagerado. Na verdade, Kruger fez isso, deixando de lado sua polidez costumeira. Seus olhos faiscavam de raiva, mas o que realmente se destacava acima disso era o brilho da vitória em suas íris verdes.  Triunfo este que ele queria esfregar na face daquele ser diante de si.

- Bom dia, senhor Dias. – Regurgitou as palavras com um sorriso cínico. A tez amorenada e os olhos verdes brincavam numa expressão teatral de filme de terror.

- Bom dia. – Respondeu seco. – Pensei que não tivéssemos mais negócios juntos. – Comentou o homem.

- Felizmente não temos. – Grisha alfinetou, então estendeu sua mão esquerda para o lado do corpo e sequer precisou olhar para Lucy, apenas sentiu quando esta depositou em suas mãos o maço de folhas. O moreno as apertou nos dedos, amassando-as um pouco e com a mesma mão, bateu os papéis sobre a mesa de madeira daquele homem desonesto, causando um baque que o sobressaltou. – Eu tirei você do negócio. – Revelou com um sorriso cruel.

Nos passos do destino • EreriOnde histórias criam vida. Descubra agora