Adelaine Salvatore, ou como ela prefere "A filha quebrada de Damon Salvatore", é uma jovem vampira, sufocada por um conflito interno para saber à origem de sua família. Damon e Elena são ótimos pais, mas quando se trata de esconder coisas de sua fil...
Aqui estamos nós. No meio do cemitério, onde à um pequeno lugar, com as lápides da família Salvatore. Tio Stefan e a tia Caroline estão aqui, juntamente de Bonnie e do tio Ric. Nos sentamos no chão, e neste momento estamos vendo fotos antigas deles, papai trouxe algumas garrafas de Bourbon pra noite ficar melhor ainda.
-Sua mãe era apaixonada pelos dois irmãos! -Tia Caroline fala rindo. Abro a boca chocada, mas ainda assim rindo.
-Pelo visto meu pai foi o sortudo da vez. -Digo rindo. Fazendo meu pai sorrir convensido.
-Ela me escolheu primeiro, irmão. -Tio Stef revira os olhos. Todos estão rindo, contentes, bebendo e se divertindo.
Vasculho a caixa de lembranças que a tia Caroline trouxe, e de relance vejo ela em uma das fotos.
-Olha a tia Caroline e o...Klaus? -Encaro a foto boquiaberta ao ver ele sorrindo para ela todo apaixonado.
-Ah, eu odeio esse dia. -Tia Caroline ri.
-Eles tiveram um casinho. -Minha mãe da de ombros.
-Ele apenas gostava de mim.
-Ah, Caroline. Todos sabemos que foi recíproco. -Meu pai diz, e posso vê-la corar.
-Uau. Eu nunca imaginaria. -Solto a foto no chão e volto a vasculhar a caixa achando um de todos juntos com Klaus, Elijah, Rebekah, e outros que eu não conheço. -E essa?
-O baile dos originais. -Minha mãe pega a foto da minha mão.
-Não gosto desse dia. -Meu pai revira os olhos.
-Quem são esses na foto? -Pergunto.
-Este é o Kol. -Minha mãe aponta para um moreno charmoso. -E este é o Finn, que já morreu.
-Um Mikaelson a menos não me faz falta. -Tia Bonnie diz por fim. Todos parecem concordar com ela, menos eu. Não sei porque, mas o mundo sem eles para mim parece uma tortura.
-Por que não me disse que vocês dois eram amigos? -Pergunto, quando vejo uma foto do Kai sorridente com meu pai ao lado tampando o rosto.
-Não somos, o Kai que é maluco. -Tia Bonnie ri, e eu só consigo sentir essa vontande repentina de falar com ele sobre estar apaixonado por mim.
-Foi uma ótima idéia, vir aqui. Relembrar o passado nunca foi tão bom. -Tia Caroline fala.
-Eu adorei, saber de tudo isso. -Sorrio para eles. Meu pai me abraça de lado.
Pela primeira vez, eu soube de toda a verdade. Eles viveram momentos épicos, e eu pretendo vive-los também. Pretendo fazer a diferença, porque eu sei que posso. Pela primeira vez na minha vida, eu me senti mais do que apenas a filha quebrada de Damon Salvatore, eu me senti muito mais.
-Eu vou indo agora, pessoal. -Tia Bonnie acaba se levantando.
-Eu vou junto. Tenho que fazer algumas coisas. -Minha mãe me olha curiosa mas, apenas faço pouco caso, e eu vou caminhando ao lado da tia Bonnie depois de me despedir de todos.
-A onde você vai? -A tia Bonnie pergunta.
-Preciso falar com o Kai. -Dou de ombros.
-Pelo visto, ele só é legal com você. -Ela revira os olhos sorrindo.
-Me sinto privilegiada.
-É deveria mesmo. -Ela me abraça e deixa um beijo em minha testa. -Toma cuidado, viu?
-Eu sei me virar, Bennet. -Dou uma piscadela e me viro para ir embora. Pego meu celular e plugo meu fone de ouvido, colocando à música Fuck you - Lily Allen.
Começo a caminhar sem me preocupar com nada e na hora que chego no refrão da música apenas vou cantando junto, sem me preocupar se estou cantando alto ou não.
-Fuck you, fuck you, Fuck you very, very much 'Cause we hate what you do And we hate your whole crew So, please, don't stay in touch -Canto junto.
-Não deveria sair mandando as pessoas se foderem. -Uma mulher idêntica a minha mãe me fala, com um sorrisinho diabólico. Eu me lembro de vê-la em uma das fotos.
-Quem é você? -Pergunto.
-Katherine Pierce, e você é a filha do Damon, acertei?
-Sim, é um prazer. -Sorrio dócil, para ela.
-Gostei de você, não é nada parecida com a chata da sua mãe. -Ergo uma sobrancelha pelo comentário desagradável.
-Devo encarar como elogio, essa piadinha desnecessária?
-Relaxa, me procura quando quiser meter o louco. -Ela sorri. E por um momento eu até gostei dela.
-Oh, não, já basta o Kai. -Reviro os olhos.
-O herege? Engraçado, eu ouvi dizer que você tava pegando um Mikaelson.
-O que? -Tenho um sobressalto. -De quem você tá falando?
-Já passei por isso. Tudo bem amar os dois, querida. -Ela dá de ombros. -Foi legal falar com você, Salvatore.
Ela da uma piscadela e sai em V.V. me deixando para trás equivocada com o que ela me disse. Pegando um Mikaelson? Como isso é possível? Me dou conta de que a musica já acabou então apenas balanço a cabeça afastando todos esses pensamentos, me preocupando só com o fato de ter que falar com o Kai. Vou até o apartamento dele e bato a porta.
-Oi. -Digo envergonhada, quando ele me atende.
-Olá. -Ele fala. Sem conseguir me segurar, pulo em cima dele lhe abraçando.
-Me perdoa. Você esteve ao meu lado tanto tempo, tem sido tão bom pra mim. -As lágrima idiotas acabam saindo sem prévio aviso.
-Shiii. Não se preocupe com isso, eu sempre vou estar ao seu lado. -Ele acaricia meu cabelo.
-É verdade? Você realmente gosta de mim? -Pergunto, olhando diretamente para ele, enquanto suas mãos pairavam sobre minha cintura.
-Você é minha melhor amiga. -Ele dá de ombros, meio que fugindo da pergunta.
-Kai, você entedeu o que eu quis dizer.
-Sim... eu gosto. -Ele admiti.
-Que bom... -Digo, assentindo. -Por que estou disposta à tentar, se você quiser.
-Espera, você quer dizer tentar nós dois? -Ele pergunta.
-É, nós dois. -Coloco as mãos em sua nuca, e o puxo para um beijo.
CENA DO PROXIMO CAPITULO:
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