Adelaine Salvatore, ou como ela prefere "A filha quebrada de Damon Salvatore", é uma jovem vampira, sufocada por um conflito interno para saber à origem de sua família. Damon e Elena são ótimos pais, mas quando se trata de esconder coisas de sua fil...
*Só avisando, que a fanfic não segue nenhuma temporada, de The Vampire Diaries, The Originals ou de Legacies*
Adelaine Salvatore
Às vezes eu me sinto perdida. Não sei pra onde ir ou qual caminho seguir. Os pais deveriam indicar caminhos, e não que os meus não indiquem, mas... eu queria mais. Queria saber como é ser uma Salvatore.
Pra quem não me conhece, sou a filha de Damon e Elena Salvatore. Tenho os olhos azuis como o do meu pai. Cabelos castanho escuro como o da minha mãe. E embora a maioria ache que me pareço com o meu tio Stefan (no fato da personalidade), não posso negar que tenho uma pontinha de maldade do meu pai. Sou muito apegada com o tio Stefan, talvez seja porque ele entende como eu me sinto.
Eu fui transformada com 17 anos, depois de muito insistir. E não posso negar que foi uma das melhores escolhas, eu amo ser vampira. No meu tempo livre, eu ajudo o tio Ric com a escola. Embora as gêmeas Saltzman não gostem muito de mim, mas pelo menos eu tenho a Hope. Ela é tribrida, não nós falamos muito, e eu nem sei nada sobre a familia dela, apenas que é muito poderosa.
Me considero um pouco anti-social, todos os meus amigos já viveram mais do que eu. Meu melhor amigo é um herege, meu pai e a tia Bonnie falam pra mim não ficar muito perto dele, mais ele sempre sabe me achar nos momentos certos e me faz tão bem. Eu me sinto completa quando estou perto dele. Malachai Parker, é simplesmente à melhor pessoa que eu já conheci, mesmo que seja um pouco psicopata.
Neste exato momento, meu tio Stefan acabou de chegar, papai disse que ele tinha ido para Nova Orleans, resolver alguns problemas.
-Olá, meu tio preferido. -Corro para o abraçar, eu realmente o amo.
-Oi, sobrinha favorita. -Ele se desvencilha do abraço e sorri pra mim. Começamos a andar e eu resolvo tentar descobrir quais problemas são esses.
-Papai me disse que você foi pra Nova Orleans, porque?
-Ade, não tem que se preocupar com isso. -Ele me fala.
-Tio, pode me falar, pensei que confiasse em mim. Não vou contar para o meu pai. -Tento.
-É claro que confio e irei contar, mas não agora.
-Promete?
-É claro que sim. -Ele sorri.
-Vai ter que comprir, promessas são sagradas e não podem se desfazer.
-Eu concordo plenamente. -Um homem, vestido de terno aparece do nada ao nosso lado.
Vampiro.
-O que está fazendo aqui? -Tio Stefan, pergunta.
-O que está me escondendo, em Sr. Stefan? -Cruzo os braços, alternando minha visão do meu tio para o homem de terno.
-Adelaine, chame seu pai agora.
-Mas tio...
-Agora, Adelaine! -Ele grita estando um pouco tenso. Corro para casa em V.V. e bato na porta do quarto do meus pais, e ele abre.
-O tio Stefan mandou eu te chamar, chegou um homem de terno e ele ficou meio tenso. -Explico para o meu pai.
-Um homem de terno?
-Sim, ele era um vampiro. Eu tenho certeza.
-Adelaine, quero que fique aqui. Não vá até lá. -Ele me avisa.
-Porque? Vocês só me escondem às coisas, papai eu quero saber, eu preciso.
-Filha... -Ele passa o polegar pela minha bochecha. -Eu só quero te proteger, ja basta você ser uma vampira...
-Chega. -Me afasto dele. -Eu não quero a sua proteção, Damon. -Saio de casa em V.V. e me sento em um banco qualquer que achei, e acabo chorando.
Eu posso ter sido grossa, mas ele sabe que tudo o que eu quero é saber sobre a gente. Eles me escondem tanta coisa que às vezes me sinto sufocada.
-Não deveria chorar no meio da rua.
-Oi, Kai. -Enchugo às lágrimas e sorrio pra ele.
-O que houve? -Ele se senta ao meu lado.
-Meu pai, ele sempre me esconde tudo. Eu estou cansada disso, Kai.
-Não sabe o peso que os Salvatores carregam, você não vai querer segura-lo também, Ade. -O encaro.
-É... você está certo. Mas, eu só queria saber. -Dou de ombros.
-Não vai querer saber tudo que seu pai já fez, Salvatore bonitinha. -Ele sorri, e eu retribuo pelo apelido.
-Eu não ligo para o que ele fez, só queria que ele tivesse coragem de me contar. -Dou um beijo em sua bochecha e me levanto. -Eu preciso caminhar, tchau Malachai.
Ele acena e dá um sorrisinho. Vou caminhando devagar pensando no que ele me disse, e sim ele está certo mais ele não me entende. E difícil ser dessa familia quando você não sabe nem metade de como ser uma Salvatore. Mas todos se recusam a me contar, até ao tio Alaric eu já pedi, mas ele prometeu aos irmãos Salvatore que não me contaria nada. Pra que tanto mistério? O que tem de mais? Não ligo pra quantas pessoas eles já mataram. Eu só consigo resistir a isso com o pensamento de que; existe uma ótima razão para eles me esconderem seu passado, o meu passado.
E eu vou descobrir!
Depois de um tempo andando, resolvo voltar para casa, afinal o vampiro de terno já deve ter ido embora, espero. Vou caminhando distraída, pensando na turbulência da minha vida e acabo esbarrando em alguém e escorrego, mas a pessoa me segura. Tiro o cabelo do rosto, e vejo um homem com um lindo sorrisinho de lado, os olhos azuis turquesa se destacavam e os fios loiros brilhavam lindamente no sol do fim de tarde.
-Olá, love.
CENA DO PROXIMO CAPITULO:
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