• Estranha •

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Acordo com o sol batendo no meu rosto. Olho para o lado e sorrio ao ver Kai dormindo ao meu lado, com tamanha serenidade que nem parece o herege psicopata que ninguém gosta.

-Bom dia, Salvatore bonitinha. -Fala ao acordar, me fazendo sorrir por lembrar do apelido.

-Bom dia, Malachai Parker. -Ele passa a mão pelo meu rosto. Dou um selinho nele e me levanto, sentando ao seu lado na cama.

-Dormiu bem? -Ele pergunta, e eu faço careta.

-Eu responderia se tivesse dormido um pouco mais que cinco minutos. -Me levanto e sinto minhas pernas moles, volto a me sentar na cama imediatamente e Kai se senta ao meu lado preocupado.

-O que foi? -Ele pergunta, passando a mão em minhas costas.

-Nada. -Me levanto com um careta, escapando de sua pergunta.

-Eu sei quando está fugindo de uma pergunta. O que foi? -Ele me segue até o banheiro.

-Você não pegou leve comigo, Malachai.

-Ah, é isso? Você se acustuma. -Ele da de ombros, e eu reviro os olhos.

-Poderia ser mais delicado da proxima vez?

-Quer dizer que vai ter uma proxima vez? -Ele sorri descarado, e eu rio.

-Quem sabe... -Sorrio para ele, e dou um selinho nele antes de o empurrar para fora do banheiro e fechar a porta.

Como vou ir trabalhar, se não consigo nem andar direito?

Tomo um banho, escovo os dentes e saio do banheiro apenas com uma toalha sobre o corpo, vejo Kai deitado na cama, mas se levanta quando me vê no quarto. Pego uma camisa dele e visto.

-Tem que me levar embora. -Cruzo os braços, me sentando à sua frente.

-Pelo que me lembre, você chegou sozinha. Então, tchau. -Ele volta a se deitar sem nem se preoucupar.

-Vai mesmo me deixar ir embora assim? -Reviro os olhos. -Não acredito que aceitei ficar com você.

-Se arrepende?

-Se você não me levar embora, vou me arrepender sim. -Falo.

-Te espero no Grill às oito.-Ele fala, deixa um beijo na minha testa, se levanta e vai para o banheiro com um sorrisinho.

Sorrio também, me levanto pego a chave do carro dele, e saio de lá. Vou pra minha casa, troco de roupa; colocando uma calça jeans preta, uma blusa branca e uma jaqueta de couro, finalizando com um salto preto que eu comprei. Depois, vou direito para a escola Salvatore.

-Bom dia, tio Ric. -Digo sorridente, entrando na sala dele.

-Bom dia, Adelaine. Poderia tentar cobrir uma das professoras hoje?

-Nesse ritmo, vou acabar pedindo um aumento. -Sorrio, mas ele continua me olhando sério. -Ok, eu faço.

-Ótimo, a Hope pode te auxiliar. -Ele sorri. Saio da sala dele, indo até o quarto de Hope.

-Hope? -Bato na porta, e a mesma se abre sozinha. Vejo ela sentada na cama, lendo um grimorio. -Alaric me colocou para ser professora, pode me ajudar?

-Você como professora? -Ela ri.

-Eu posso te surpreender, Hope Mikaelson.

-Eu aposto que sim, Adelaine Salvatore. -Sorrimos uma para outra, ela fecha o livro e se levanta. -Bom, vamos começar logo.

-Tá, por onde? Por que eu não sei absolutamente nada sobre ser professora. -Confesso.

-Que aula você vai cobrir? -Ela pergunta.

-Droga. Esqueci de perguntar...

-Vamos atrás dele. -Saímos do quarto e fomos procurar o tio Ric.

-Er... A gente é amigas, né? -Me embolo nas palavras.

-É claro, Adelaine. -Ela sorri.

-E que eu preciso falar disso com alguém. -Suspiro. -Eu e o Kai... meio que estamos juntos.

-O herege? Adelaine, sua safada. -Ela ri.

-Hope, eu me sinto estranha. Ele sempre foi meu melhor amigo e derrepente nós estamos juntos... foi tudo muito rápido.

-Ei, não tem que se preoucupar com isso. Ele deve gostar de você realmente, então aproveite. Ame. Viva. Seja feliz, Ade. -Ela sorri, e me abraça.

-Obrigada, Hope. -Sorrio.

Continuamos procurando o tio Ric. Mas invés de achar ele, achamos a tia Caroline. Explicamos para ela o que ele havia falado, mas pela reação dela, não foi uma das melhores escolhas dele.

-Eu não acredito que ele colocou você para cobrir uma professora. Isso só pode ser velhice, o que ele tem na cabeça!? -Ela sai batendo o pé. Eu e Hope nós entreolhamos e começamos a rir.

-É impressão minha ou ela chamou o Alaric de velho? -Continuamos rindo.

Depois de fazer companhia a Hope na escola, eu fui embora. Passei a tarde assistindo filmes e comendo junto com a tia Bonnie. Perto das oito horas, ela me ajudou com que roupa usar para ir ao Grill, coloquei um vestido preto tubinho até o joelho, uma jaqueta preta com gliter e o meu salto. Acabei convidando ela e meu pai, para irem junto.

-Espero que não se importe de ter convidado algumas pessoas. -Falo caminhando até Kai.

-Quanto mais pessoas para nossa festinha melhor. -Ele sorri.

-Eu só vim pra beber. -Meu pai fala, caminhando até uma mesa. Nós sentamos, ficamos ali, conversando e bebendo.

Resolvi não comentar nada sobre o que estava rolando entre mim e o Kai, mas senti que a tia Bonnie estava percebendo nossa troca de olhares, mesmo assim achei melhor não comentar e Kai parece ter entendido isso perfeitamente.

-Sabiam que eu e a Ade estamos juntos agora?

Alguém me lembra de matar o Kai depois?

Meu pai quase se engasga com a bebida que estava tomando, e a tia Bonnie me olha boquiaberta, mesmo que eu soubesse que ela já desconfiava. Fico furiosa com Kai, e acabo dando um pisão nele.

-Porra! -Ele grita e olha pra mim, mudando totalmente sua feição, acho que finalmente percebendo o que disse. -Quer dizer, eu adoraria que isso acontecesse...

-Cala boca, Kai. -Meu pai fala, e olha pra mim com aquela cara de "a gente conversa depois" mais que com ele só podia significar; "eu jogo isso na sua cara depois".

-Eu tive uma idéia. -Kai diz, se levantando e indo até o karaokê.

Ah, não. Ele não pode fazer isso!

-Eu vou adorar ver isso. -Meu pai diz.

Ele pega o microfone e começa a cantar a música 7 rings, enquanto nós e todos os outros riam da sua pessima apresentação.

-Eu fiz o que vocês não tiveram coragem, calem a boca. -Ele diz isso quando termina de cantar, e em seguida deixa o microfone cair no chão caminhando até a mesa.

-Eu deveria te dar os parabéns. -Tia Bonnie diz rindo.

-Eu vou buscar umas bebidas depois dessa. -Me levanto deixando eles lá. Vou até o bancada e peço duas garrafas de bourbon ao barman.

-Olá, Adelaine. -O loiro sentado na cardeira ao lado, fala com aquele sotaque que eu já conhecia. Olha pra mim e sorri, pego as garrafas de bourbon e sorrio de volta.

-Sr. Mikaelson.

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Uma Outra Historia - 𝐓𝐡𝐞 𝐕𝐚𝐦𝐩𝐢𝐫𝐞 𝐃𝐢𝐚𝐫𝐢𝐞𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora