× 35 ×[Capítulo especial]

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Jungkook on<

Eu me sentia aquecido graças a coberta azul com estrelas brancas.

O pano exalava o aroma da garota que eu mais amava, aquele cheirinho doce de cereja que me deixava mais seguro e confortável, a coberta era dela, porém desde a última vez que ela dormiu aqui, não a buscou novamente, então considerei como um presente.

Ouvi a campainha soar pela casa me perguntando quem seria, eu chamei jimin para vir até aqui hoje de manhã, mas o loiro me informou que estaria trabalhando, talvez tivesse mudado seus planos.

Abri a porta vendo a menor que desabava em lágrimas, o que partiu meu coração em pequenos pedaços ao vê-la naquele estado.

- Yuna? não deveria estar trabalhando agora? - Perguntei visivelmente preocupado.

Ela não me respondeu e apenas rodou os braços ao redor de meu corpo me abrçando.

Eu sentia suas emoções de acordo com seus abraços, pois mesmo ela nunca falando, ela demonstrava com pequenos gestos o que sentia em cada momento.

Puxei seu queixo para olhar melhor seu rosto e vi seus olhos que agora se avermelhavam aos poucos.

- Vamos entrar e você vai me contar o que aconteceu. - Falei e vi a mesma entrar.

No começo ela exitou em me contar mas não demorou muito para abrir. Agora toda a história que a mesma havia contado, fazia sentido.

Eu a abraçava e ouvia todas as suas palavras demonstrando certamente minha atenção enquanto ela olhava para os cantos da sala contendo mais lágrimas.

- Será ele me contou isso e me enganou? e se ele disse aquilo e agora vai embora, eu não o verei novamente? - A garota levou as mãos ao rosto.

- Ya, Fique calma. - Segurei sem força alguma seu ombro a fazendo me olhar nos olhos - Não pense nisso agora, venha.

Eu a levei até meu quarto e abri o guarda-roupas pegando uma roupa confortável minha lhe entregando.

- Tome um banho e esfrie a cabeça, você está muito nervosa.

Ela apenas assentiu com a cabeça respirando fundo e pegando a toalha que já estava em minhas mãos, mas antes que ela entrasse no banheiro eu a puxei e lhe dei um beijo na testa vendo a soltar um sorriso mesmo que pequeno.

Aguardei até que ela terminasse o banho, o que não levou muito tempo.

A garota desceu as escadas com minha camisa enorme que ia até suas coxas me fazendo sorrir da forma fofa como estava.

Dei batidinhas no lugar ao meu lado para que ela se sentasse, e assim ela fez.

Yuna se encolheu ao meu lado com frio pelo pós-banho, então coloquei um travesseiro em meu colo e deitei sua cabeça no travesseiro e logo a cobrindo com a coberta.

Primeiramente ela não fez muita questão, mas logo se acostumou. Quando eu menos percebi, já havia dormido.

A peguei nos braços e a levei para meu quarto a deitando na cama e cobrindo, fazendo um carinho em seu rosto e a deixando dormir tranquilamente no quarto.

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Como ele sabia onde eu morava?

Pensei ao abrir a porta vendo o grisalho.

- Minha filha está aí? Eu preciso falar com ela, por favor! - O homen falou com uma certa urgência.

- Eu não posso deixar que o senhor fale com ela agora, ela está  descansando. - Falei calmo vendo ele ficar em silêncio mas depois de segundos me encarar novamente.

- O que você tem com minha filha? - Estreitou os olhos olhando para minha casa e logo para mim.

- Eu sou o namorado dela...

- Namorado? - Franziu a testa.

- Sim.

O homen riu e olhou novamente para mim.

- Por quê minha filha namoraria com você? Você parece aqueles riquinhos noj...- Eu o interrompi já sabendo o que o mais velho diria.

- Eu não sou como pensa, venha, entre. - Dei espero e vi ele entrar - Yuna me contou a história e eu gostaria de ouvir um pouco mais... Sei que não é da minha conta, mas eu me preocupo com ela.

- Ela te contou o que eu disse?

Balançei a cabeça e vi o homem mexer em um dos bolsos da calça  pegando uma foto que parecia antiga.

- Essa aqui é a mãe dela... E esse sou eu. - Disse apontando para as duas pessoas nas fotos - Ela estava grávida nesta foto, mesmo não querendo, ela teve a criança.

- Mas ela criou ódio pela própria filha pelo simples fato de ter nascido, isso não estava nos planos dela. Eu tive que viajar a trabalho por anos e ela tratou da filha como uma criança de outra família qualquer, eu me sinto culpado por isso.

- A culpa não foi sua...

- Eu deveria ter feito algo para ao menos levá-la comigo ao invés de a deixar com o monstro que era a mãe.

- Eu não sei o que está passando na cabeça dela, mas tenha paciência, é muita coisa para ela.

- Tem razão.

- O que você faz aqui? - A voz feminina foi ouvida e nos viramos para a escada.

Me ensine a amar |JK| |CONCLUÍDA|Onde histórias criam vida. Descubra agora