"Eu não consigo conter a empolgação ao ver meu povo doce começar a crescer. Claro que algumas experiências, como o Limão Grab, não deram certo, mas isso não tira a minha animação. O povo doce é fantástico e essa história de ser princesa deles me agrada cada vez mais. Por falar em Limão Grab... nunca mais tive notícias dele desde o dia em que ele fugiu do meu laboratório. Acho que fiquei cega por querer transformar tudo em doce, certas coisas serão sempre amargas. Só espero que ele esteja bem. Mas não vamos falar disso. Como eu alaguei o campo onde tio Gumbald desejava construir nosso reino, saio todas as tardes para explorar o território e achar outro lugar para levantar o reino. Ainda fico receosa de deixar meus... filhos(?) sem supervisão, mas preciso dar um voto de confiança que eles ficarão bem. Para minha sorte achei um mapa que tio Gumbald fez de algumas áreas próximas"
Jujuba observa o Poche brincando com os outros doces e solta um leve suspiro antes de voltar a escrever.
"Pobre tio Gumbald. É triste ver seu estado atual. Era um homem tão inteligente e hoje é um dos súditos mais bobinhos que eu tenho"
Jujuba se levanta da grama onde revezava entre escrever e olhar seu povo. Ela limpa seu vestido e caminha em direção a um pequeno sino instalado do lado da porta da sua cabana de madeira.
- Povo doce está na hora de entrar! - ela comunica enquanto toca o pequeno sino.
Todos os doces rapidamente atendem ao seu chamado correndo em direção a mesma.
- Ei! - Jujuba fala um pouco mais alto ainda tentando manter a serenidade na voz - Não corram! Quero todos em fila.
Eles a obedecem dando boa noite ao passar por ela e entrando cada qual em sua devida cabana. Bubbline os conta cuidadosamente do primeiro ao último que entra para garantir que não esteja faltando nenhum. Ao perceber que estavam todos acomodados em seus alojamentos, que ficam instalados ao lado da casa construída pelo seu tio, a garota entra. Mas não para descansar.
Jujuba desce para o porão, agora equipado com vários aparelhos que ela mesma criou, e dá uma olhada nos seus manuscritos. São fórmulas de aperfeiçoamento para dar vida aos doces. Uma especial, na qual ela já vem trabalhando a bastante tempo coloca um sorriso em seu rosto. Ela senta na sua cadeira de trabalho e começa a misturar alguns líquidos que estão em sua mesa.
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Candy Girl (Bubbline)
Romance"- Por falar nisso, você... - Marceline se aproximava de Jujuba como uma onça se aproxima da presa. - O q-que tem eu? - Jujuba se afastou até ser encurralada numa parte da sua tenda. - Você é o meu tipo... [...] Ela fechou os olhos com força e vi...